Participação no Hipertexto, Recife, 2009.
Autor: Ana Elisa Page 66 of 96
O Fórum do Revisor (como é abreviadamente chamado) começou em BH, passou pela Bahia e pelo interior de São Paulo e retornou a BH, em novembro de 2019. Numa parceria entre o CEFET-MG e a PUC Minas e como apoios logísticos da Academia Mineira de Letras e da Escola de Design da UEMG, este evento foi realizado no auditório da AML, em dois dias, de maneira a que todos/as usássemos os mesmos espaços, com muita horizontalidade nas apresentações.
O auditório ficou lotado nos dois dias, com pesquisadores/as e profissionais de revisão de várias partes do país. Oferecemos também mesas-redondas e palestras, sendo a de encerramento com o professor Sírio Possenti (Unicamp) e com a professora Sônia Queiroz (UFMG).
A organização ficou a meu cargo e do colega José Muniz Jr. pelo CEFET-MG e da profa. Daniella Lopes, da PUC Minas. Monitores/as do curso de Letras do CEFET-MG e da PUC Minas deram todo o apoio necessário. Foi desafiador, mas valeu a pena.
Deu no PublishNews.
Deu no Sistema CRB.
Site do IV Fórum.
Site da PUC Minas.
Em 2007, participando do Hipertexto em Fortaleza e muito integrada ao grupo de pessoas que se interessava e produzia sobre o tema, me perguntaram se eu traria o evento – itinerante – para BH, em 2009. Eu pedi uns minutinhos para dar um telefonema, enquanto a palavra ‘sim’ me arranhava por dentro. Eu precisava do aval do chefe de departamento, prof. Rogério Barbosa, para que alguém assumisse a encrenca comigo.
– Ana, aceite. Depois a gente vê como.
Era a frase que eu queria ouvir. O Hipertexto seria, então, em BH.
Passamos vários meses ajeitando tudo, conseguindo financiamentos, fazendo parcerias, aliciando estudantes bacanas dispostos/as a trabalhar no evento. Tínhamos problemas de infraestrutura e datas, mas demos também muitas sortes.
Com uma equipe maravilhosa de estagiários dos cursos de engenharia (nosso curso de Letras ainda estava sendo escrito!), colegas prestimosos, parcerias com a UFMG e outras instituições e o apoio de alguns mestrandos, pusemos de pé o evento, no segundo semestre daquele ano, no campus 2 do CEFET-MG, próximo à nossa sede, mas muito mais adequado às atividades de um congresso.
Tivemos convidados/as estrangeiros, muitos/as de fora do estado; centenas de inscrições; apoios de agências de fomento; afeto, muito afeto.
Resultaram do III Encontro livros, um dossiê em revista e fortes laços.
Notícia no site institucional.
Abrelivros noticia.
Nehte UFPE noticia.
Um dos artigos mais legais publicados nas atas é da querida Ana Elisa Novais.
Anais do Hipertexto 2009.
De uma conversa animada entre Nathan Magalhães (Moinhos) e eu nasceu o evento Pensar Edição, Fazer Livro. A ideia era criar um espaço de discussão sobre o mercado editorial, o mais aberto quanto possível.
O PE 1 aconteceu em 2017, com o apoio da Prefeitura de BH, que cedeu o espaço do Centro de Referência da Juventude, na Praça da Estação.
Como a ideia era ser itinerante, ocupar espaços centrais da cidade, o PE 2 aconteceu nas dependências da Academia Mineira de Letras. Demos o azar de enfrentar a greve dos caminhoneiros, mas o evento incrivelmente aconteceu e foi ótimo.
O PE 3 foi no Sesc Palladium, com oficinas, palestras e minicursos, além de lançamentos de livros da coleção que nasceu da existência desse evento.
O Pensar Edição, Fazer Livro 4 vai ser digital, por conta da pandemia da Covid-19. Não deixaremos de fazer. E desta vez haverá espaço para apresentações de trabalhos acadêmicos.
De quando estive em Goiânia, 2018, para um evento sobre leitura organizado pela editora e escritora Larissa Mundim e pela professora Micheline Lage. Visitamos a redação de O Popular para uma entrevista.
A Festa de Linguagens e Ciência foi uma demanda da Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do CEFET-MG, quando eu ainda era coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens.
Era necessário produzir um evento da pós, a fim de que participássemos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento tradicional na instituição. Eu, então, chamei alguns/mas alunos/as e resolvemos fazer uma festa. O tom era mais leve do que o de eventos acadêmicos, mas a ideia era que nossos mestrandos (e posteriormente doutorandos) mostrassem seus talentos profissionais, coisas que no dia a dia a gente não conseguia ver!
Chamados pelo programa, estudantes de pós ofereceram minicursos e oficinas a toda a comunidade. Além disso, oferecíamos palestras de abertura e encerramento, entre outras coisas. A programação é oferecida pelos/as pós-graduandos/as.
Da FLIC 5 em diante, passamos a contar com o apoio da Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário, por meio de edital. Com isso, pudemos trazer convidados/as de fora de Belo Horizonte e publicar livro.
A Flic, atualmente, é um evento da pós-graduação e uma ação de extensão do CEFET-MG, organizada por mim e por Pollyanna Vecchio, junto com uma equipe de estudantes do PPG em Estudos de Linguagens.
Já temos financiamento para 2020, mas, devido à pandemia, nosso evento será totalmente on-line.
É o projeto de extensão que conduzo desde 2017, no CEFET-MG. Começou meio por acaso, com aulas que íamos abrindo à comunidade, nossas ou de convidados/as.
Depois, começamos a trazer pessoas e a abrir inscrições, emitir certificados e a fazer parte das ações de complementação curricular de nossos/as estudantes de Letras e de interessados/as de fora.
Em 2019, resolvi oficializar o projeto e ele se tornou, depois de um processo burocrático, uma ação oficial de extensão, ligada à Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário. Aumentaram nossas oportunidades, mas também nossos deveres!
Em 2020, conseguimos, por meio de edital, fomento para bolsistas e para um livro. Nossa estagiária Alícia Teodoro, aluna de Letras, que já vinha trabalhando voluntariamente, tornou-se bolsista. Juntou-se a nós a Angela Vasconcelos. O Pedro Rosemberg tornou-se voluntário e a Pollyanna Vecchio, técnico administrativo, é meu braço direito. Em setembro, somou-se a nós a monitora, aluna de Letras, Marsília de Cássia.
Com a pandemia, as aulas abertas passaram a ser no Instagram @anadigital e bombaram! Resolvemos tratar de educação e tecnologia, tema de minha especialidade; convidamos muitos/as professores/as bacanérrimos/as; e crescemos muito, em número e em alcance. O livro sairá até outubro de 2020.
Nosso canal no YouTube é também nosso acervo de bate-papos.
Participei deste projeto por vários anos, em minha formação graduada, na Faculdade de Letras da UFMG, sob a supervisão da professora Sônia Queiroz.
É, sem dúvida, um dos projetos mais importantes da minha vida. Li muito, viajei, ouvi muito e transcrevi dezenas de contos orais, que nunca mais saíram de minha memória afetiva e de meu acervo pessoal.
Publicamos vários livros e até hoje sou provocada a reescrever e transcriar narrativas inspiradas no acervo do projeto. Os livros estão nesta aba.
Em 2017, a editora Mirna Queiroz me fez um honroso convite: alimentar uma coluna – Ortografia também é gente – sobre língua portuguesa na Revista Pessoa, que conta com colaboradores/as em vários continentes. É claro que aceitei. E venho escrevendo lá mensalmente. Assim que a coluna é publicada, fica aberta por 24h. Depois disso, fica acessível apenas para assinantes.
Esta antologia, organizada por José Marques e por mim, é um compacto da coleção Leve um Livro, que eu e Bruno Brum editamos de 2014 a 2018. Tem poema meu, mas tem colaboração no processo todo.