Este livro é uma das maiores alegrias da minha vida. Um verdadeiro alívio!
Eu tinha ideia de escrever alguma adaptação da fabulosa e impressionantes Carta de Caminha, que a gente conhece na escola. E ficava matutando sobre isso, inspirada também numa propaganda de banco que vi, certa vez, em uma revista, quando o Brasil comemorou (?) os 500 anos do “descobrimento”.
Já tinha rolado até uma atividade de produção editorial em um curso de especialização que eu ministrava… e a ideia ia só crescendo e me incomodando.
Até que, um dia, a RHJ me ligou de novo, perguntando se eu tinha alguma ideia legal pra um público juvenil. Poxa, era a hora! Expliquei a ideia e eles disseram: pode fazer!
Meti bronca e entreguei pro Caminha um computador, lá em 1500. Fiz mil adaptações na linguagem e na forma; me diverti horrores.
O livro tem projeto dos irmãos (gêmeos!) Marcelo e Marconi Drummond, que captaram direitinho a vibe desta “tradução” intralingual na máquina do tempo, cheia de paradoxos e anacronismos, mas muito moderninha, tudo ao mesmo tempo.
As escolas entenderam a deixa, adotaram o Caminha; a moçadinha começou a ler e a querer falar comigo. Isso dá um trabalho danado, mas vale a pena.
O livro é vendido em editais de governo, inclusive o PNLD, em que ele foi aprovado recentemente. E ele continua em catálogo, no site da editora.
Manual do professor pela RHJ.
Visita ao colégio Santo Agostinho, um dos visitados.
Minas Faz Ciência divulga e explica.
O Tempo noticia o lançamento.
Pop Geeks, dicas de Juh Oliveira sobre obras escritas por mulheres.
Marinheiros da Esperança, da Marinha de Portugal, e projeto com O e-mail de Caminha.
A seguir, a professora Renata Amaral, do Centro Pedagógico da UFMG, comenta o livro para a revista de divulgação científica Minas Faz Ciência.
Em 2021, saiu este comentário na revista Ruído Manifesto, escrito pelo prof. Luiz Renato, colega do IFMG. Que alegria!