Mês: dezembro 2021 Page 1 of 2

Revista Cassandra

Hoje ganhei de presente um link para a revista Cassandra, que publicou uma série inédita de sete poemas que escrevi nos últimos tempos. Escrevi e reescrevi, pensando num fio que os conduziu. Continua gostoso receber estas janelas que expõem, expressam, expurgam. Grata à Priscila Branco, que apontou a varinha para mim quando as cassandras perguntaram. Obrigada à Milena e sua trupe corajosa.

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Madrinha Lua chegando

Os livros estão chegando às mãos delas, as autoras da poesia que a Biblioteca Madrinha Lua vem colecionando. Líria ficou feliz, Adriane foi ativista, Lubi avisou, Regina acusou. Teve lançamento em São Paulo, em BH e agora haverá em Natal, porque a beleza de termos poetas de todo canto também nos desorganiza um pouco, já que não podemos estar em todos os lugares e é difícil que estejamos todas juntas, de corpo, digo. Todas sabem o que é publicar um livro, um livro numa coleção, um livro com tiragem, um livro que pretende chegar a leitores e leitoras que ainda não as conhecem.

Em janeiro, tenho a tarefa de escrever outros quatro posfácios. Uma das minhas missões é fazer isso. Vou dizer como conheci a poesia da Amanda, a da Fernanda, a da Marília e a da Mariana. A poesia antecedeu as pessoas, em quase todos os casos. Só Amanda veio primeiro pessoa, depois livro e depois se fundiram.

Não fica bem deixar de conhecer a BML, nossa coleção de poesia contemporânea. As reações começam a aparecer; e livros exigem paciência. Eles são bichos ariscos, mas não são ágeis. Um leitor disse que amou Adriane Garcia e sua poesia, ao ponto de achar que precisará levar o livro dela consigo numa viagem internacional de volta para casa. Tornou-se item de primeira necessidade, enquanto outros livros ficarão para trás. É isso que a poesia faz.

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Mais 4 editoras com livros de acesso aberto

Gosto muito de encontrar boas obras e bons materiais de acesso aberto para ampliar minha bibliografia, minhas leituras, minhas possibilidades. O tempo para ler tudo é o mais difícil de arranjar, mas administrando bem, ele vem.

Neste post, deixo links de outras 4 editoras que se ocupam de produzir obras de acesso aberto, obviamente com algum tipo de financiamento. Daí a necessidade e a importância de sempre haverem políticas para isso.

Edições Makunaima – disponibiliza obras gratuitas sobre literaturas das Américas com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.

Editora da FGV – A Editora da Fundação Getúlio Vargas oferece alguns livros de acesso aberto em áreas como História, Economia, mas tem também Educação e temas digitais.

Editora da UFSC – Mais uma editora universitária que oferece uma estante aberta para a gente baixar livros da nossa área e de outras.

Editora Fi – Desde Porto Alegre, publica apenas obras acadêmicas de acesso aberto, sobre vários temas. Há livros de Educação, História, Linguística, etc.

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Editora sua

Chegaram a ver o texto da minha coluna mais recente no Blog da Relicário? Demorei, mas publico aqui. Tratei da minha descoberta antiga sobre a existência de editoras e do meu desejo de conhecer esse trabalho, executá-lo, se possível. Hoje, posso dizer que tive esse prazer em alguns momentos na vida. E desfruto dele agora ainda.

Além desse texto, que me passou batido por aqui, há minha primeira vez que não envio a coluna de dezembro para a Revista Pessoa. Snif! Não fiquei feliz com isso. Mas a editora, Mirna Queiroz, anunciou um merecido recesso e deu um prazo curtinho para as entregas. E tudo bem quem não conseguisse. Foi meu caso. Mas a ideia está na ponta da língua, ops, dos dedos! De todo modo, dá para se divertir nos textos passados da coluna.

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Literatura no Ponteio

Olha o que vem aí em 2022! O projeto já começou, mas a temporada de 2022 está sendo composta e organizada. Já sei que logo chegará a minha vez de falar dos livros mais recentes, de literatura e de leitura. Vamos? O bate-papo é no Ponteio Lar Shopping, em BH, em tardes de fim de semana. O curador, Rogério Tavares, explica melhor no Diário do Comércio.

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Acaba logooo!

Este é um site de trabalho, que tem um blog de trabalho. Não que eu não possa me divertir também, mas não sustento esta pracinha virtual apenas para me regozijar. Mas e este ano que não acaba!?

A semana que passou foi de bancas, bancas, bancas. É sempre assim e não tem muito conserto. Os finais de semestre coincidem com os fins de prazos para tudo e as pessoas correm. Correm, correm e nos fazem correr também. Por alguns instantes, pensei que não daria conta. Mas dei. Às vezes a semana fica tão apertadinha, uma espécie de Lego, e é sorte que nada saia do lugar. Se uma coisinha desandar… despenca tudo. Mas deu.

As bancas foram de assuntos muito diferentes e deram certo. Todo mundo qualificado! Ê! Minha instituição, outra em Goiás e outra no Paraná. E eu neguei outras duas… por razões óbvias. Eu adoraria ter lido um trabalho sobre revisão de textos que foi defendido no Rio Grande do Norte e curtiria participar de uma qualificação cefetiana… mas, gente, é humanamente impossível. Porque além das bancas… tem as aulas, as tarefas sendo entregues, os/as estudantes ansiosos/as, o serviço doméstico, o filho terminando o ano, a família pedindo atenção, os projetos outros. Não consigo, eu disse. Mas algumas pessoas parecem não acreditar!

Bom, a despeito da pandemia e da peste maior que está no governo, o ano foi produtivo, cheio de afetos e realizações. Espero que 2022 seja melhor, com ar mais fresco e gente mais disponível ainda para coisas legais. Temos a chance de mudar tudo… será? E que a saúde impere. Boas festas!

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Texto novo do Rascunho

Saiu o texto do mês no Rascunho. Teve gente que me disse que eu estava irada, arretada, afiada e quetais, mas não. Eu só queria pensar alto, com alguma coerência e precisão. Não queria atacar nem menosprezar. Queria apenas dizer coisas que traçam uma espécie de lógica, coisas que acontecem, mas que a gente camufla, ignora, ameniza. Não estava raivosa, rugindo ou rosnando. Estava trabalhando nas conexões. E às vezes é preciso estar mais energizada mesmo pra o motor pegar. Vai. Tem hora que é preciso dizer uns lances, ligar lé e cré. Tento. Fal(h)o. Está entregue.

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XII Seminario Internacional. Redes Públicas y Relaciones Editoriales

A semana que passou foi corrida e intensa. Fui a São Paulo pela primeira vez depois que a pandemia começou (e nunca mais deu folga). Havia sido também minha última viagem antes da crise sanitária. Voltei principalmente para ver pessoas, reencontrar amigos(as), desvirtualizar amizades. E assim foi.

Uma sequência de encontros começou na quarta, depois da nossa chegada (eu e Sérgio), com Renata Borges, editora da Peirópolis, e companhia limitada, incluindo André, Aline e mais. Também aí a Mônica Carvalho, da Livraria da Tarde, que nos recebeu para um lançamento afetuosíssimo. Pintaram lá parte do conselho do Jabuti, o cunhado Cau, a Mariana Ianelli (uma das poetas da coleção), a Alessandra da UFSCar, entre outras pessoas. Depois um encontro com a Ildney Cavalcanti (UFAL), numa coincidência ótima de viagens e trajetos. Lojas, instituições, livrarias. Almoço com o conselho quase todo do Jabuti, bate-papo animado com a Laura Del Rey (da Puñado, peguei a minha!), pizza com tio e prima, mais almoço. Ufa!

Para encerrar, aí, sim, um evento acadêmico: o seminário internacional teve o tema das “Mujeres en la historia de la edición: investigación, alianzas y redes” e o convite me honrou muito. Estive, virtualmente, entre colegas da Espanha, do Chile, do México e de outros países, todas e todos investigadores das mulheres no campo editorial. Foi tenso por conta do fuso horário e do meu voo de volta para casa, mas deu tudo certo.

O evento aconteceu na Barcelona School of Management, neste link. Não ficou gravado, pelo que sei. Aqui é possível baixar a programação. Tratou-se de um evento também da EDI-RED, que mantém este belo portal.

Foi a tal da chave-de-ouro. Mas o ano ainda não acabou.

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Visitinhas sampaulinas

Notas, pretextos, desejos, dívidas, muita coisa a fazer nestes dias em São Paulo, depois de bem mais de um ano sem passar por lá. Foi a última cidade em que estive exatamente antes da pandemia. Lembro que a notícia já chegava forte, andar pelo aeroporto sem máscara já era esquisito e algumas pessoas já zanzavam de rostos cobertos. Foi estranho, mas não dava para imaginar que duraria tanto e que tanta gente perderia a vida neste episódio horrível da nossa história.

Neste retorno, farei algumas visitas importantes porque, mesmo com pandemia, muita coisa aconteceu nesse intervalo:

-> Visita à Parábola Editorial, minha casa do coração, por onde publiquei meu quarto livro neste 2021. É sempre pouco dizer da minha gratidão e da minha admiração por eles.

-> Saidinha com o conselho curador do Prêmio Jabuti, do qual fiz parte este ano. Trabalhamos o tempo todo a distância, agora temos uma oportunidade de nos ver, de falar de perto (de máscara), de estar juntos.

-> Visita à Peirópolis, outra editora do coração, com a qual trabalhei na Biblioteca Madrinha Lua, uma coleção de livros de poesia contemporânea escrita por mulheres que acaba de chegar. Tá uma beleza! Vou lá falar com a turma, agradecer a Renata Borges pessoalmente.

-> Rever minha prima Sandra e meu tio Fábio, se eles puderem. Há tempos não comemos uma pizza na capital paulista.

-> Rever a Ildney Cavalcanti, colega do grupo A Mulher na Literatura, da ANPOLL, que estará em SP vinda de Maceió (o mar mais bonito que já vi de perto). Foi uma coincidência boa esse encontro no mapa. Foi ela que me incentivou a pedir credenciamento no grupo e me acolheu sempre. E é um grupo que me deu muito já.

-> Ver Gabriela Serenini, quem sabe? É minha orientanda de doutorado aprovada durante a pandemia… então nunca nos encontramos! Vamos ver se dá. Depende da agenda dela.

-> Conhecer, enfim, a Mônica, da Livraria da Tarde, onde faremos o primeiro lançamento da coleção da Peirópolis. Isso vai ser fino! Ela é mineira como eu e apaixonada pelos livros.

-> Visitar outras livrarias, como a Megafauna, a Gato sem Rabo e a Travessa. Vou fazer um tour para falar do selo novo da Autêntica também, num projeto maravilhoso com a Rejane Dias e a Rafaela Lamas.

… e um espaço pro imprevisível.

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Biblioteca Madrinha Lua

Gosto de guardar segredo por um tempo, até que as coisas não possam mais dar errado, voltar, soluçar, emperrar. Tudo fluindo feito um rio caudaloso. Projetos coletivos são influenciados por muitas variáveis, mas tenho me embrenhado por muitos deles, em ótimas companhias, e assim eles tendem a dar muito certo, vingar feito planta em solo fértil. Foi assim com esta Biblioteca.

A ideia da editora Renata Farhat Borges, depois de editar a obra completa da poeta mineira Henriqueta Lisboa, era continuar dando sopros d’alma na poesia de mulheres. Daí veio o desejo de publicar poesia contemporânea na editora Peirópolis, sob um selo chamado Madrinha Lua, título de um livro da Henriqueta em 1952.

Quando Renata entrou em contato comigo, achei que fosse trote, depois pegadinha, depois um superpresente que eu ganharia da vida, neste momento tão estranho para o país e o planeta. Topei imediatamente, sem nem saber direito por onde começar. Mas era pura euforia, muita gratidão. Eu logo tomaria as rédeas do processo e iniciaria as listas, convites, leituras, propostas, ajustes. Reuniões com Renata, às quais se somaram Gabriela Araújo, nossa querida designer recifense, e Izabel, e Cristina, e Amanda, etc. Com um time desses, bicho?

Depois de meses trabalhando na coleção, que depois virou Biblioteca, porque pretende continuar… <3, eis que nosso lançamento da primeira safra já está perto. Aí vêm os quatro primeiros volumes, de quatro poetas maravilhosas, cada uma com seu traço, sua voz: Líria Porto (Araxá, MG), Regina Azevedo (Natal, RN), Adriane Garcia (BH, MG) e Lubi Prates (SP, SP).

Vamos ganhando as parcerias das livrarias, de outros e outras poetas, da imprensa, lentamente, até chegar a quem possa se interessar e encantar por esta poesia vivíssima. (A revista Vida Secreta já deu, ó!)

A BML tem um hotsite no qual é possível não só conhecer as poetas e os livros, mas também assistir a videopoemas (by Amanda Ribeiro maravilhosa) e encontrar elementos que falem à escola e à educação.

Em fevereiro de 2022 teremos os próximos quatro livros: de Amanda Ribeiro Barbosa (MG), Fernanda Bastos (RS), Marília Floôr Kosby (RS) e Mariana Ianelli (SP). E a nave seguirá.

Então: a coordenação da BML tá comigo, mas o tempo todo em diálogo com a Renata Farhat Borges, idealizadora deste projeto lindo. Também em diálogo com a Gabi, do design, a Amanda, dos vídeos, as próprias poetas, suas prefaciadoras e a turma toda da Peirópolis.

Um salve à Peirópolis e a todas as editoras que publicam poesia!

Na Vida Secreta.

Na Rádio UFMG Educativa, Universo Literário. Link para o Soundcloud.

Lançamento de Mariana Ianelli em São Paulo, na Livraria da Tarde, com Simone de Andrade Neves. Na ocasião, falamos também na CBN.

Mais um selo Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Desta vez, pelos lançamentos de 2022.

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Ana Elisa • 2020