Os livros estão chegando às mãos delas, as autoras da poesia que a Biblioteca Madrinha Lua vem colecionando. Líria ficou feliz, Adriane foi ativista, Lubi avisou, Regina acusou. Teve lançamento em São Paulo, em BH e agora haverá em Natal, porque a beleza de termos poetas de todo canto também nos desorganiza um pouco, já que não podemos estar em todos os lugares e é difícil que estejamos todas juntas, de corpo, digo. Todas sabem o que é publicar um livro, um livro numa coleção, um livro com tiragem, um livro que pretende chegar a leitores e leitoras que ainda não as conhecem.

Em janeiro, tenho a tarefa de escrever outros quatro posfácios. Uma das minhas missões é fazer isso. Vou dizer como conheci a poesia da Amanda, a da Fernanda, a da Marília e a da Mariana. A poesia antecedeu as pessoas, em quase todos os casos. Só Amanda veio primeiro pessoa, depois livro e depois se fundiram.

Não fica bem deixar de conhecer a BML, nossa coleção de poesia contemporânea. As reações começam a aparecer; e livros exigem paciência. Eles são bichos ariscos, mas não são ágeis. Um leitor disse que amou Adriane Garcia e sua poesia, ao ponto de achar que precisará levar o livro dela consigo numa viagem internacional de volta para casa. Tornou-se item de primeira necessidade, enquanto outros livros ficarão para trás. É isso que a poesia faz.

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