Mês: janeiro 2022 Page 1 of 2

Tem ou não tem?

Tenho colegas que morrem de saudades dos corredores do campus onde trabalhamos. Não é meu caso. Não sinto saudade alguma da estrutura física da escola, que sempre senti muito hostil, aliás. Isso não me anima em nada à volta presencial.

O que me anima ao retorno… a palavra “anima” é meio forte, mas vá lá. O que me encoraja, digamos então, é o sofrimento pelo qual sei que algumas pessoas estão passando há quase dois anos, tanto colegas quanto estudantes, nos três níveis de ensino em que atuamos.

Há pessoas que sentem muito a ausência de contato presencial, de conversas de corredor, de olho no olho. De fato, na tela os nossos olhos flutuam, sem saber direito onde estão acertando. Parece que estamos olhando o/a outro/a, mas não há contato de fato.

Temos volta presencial marcada para a última semana de março deste ano. Ninguém sabe, no entanto, se acontecerá mesmo. Essa dificuldade de prever dá uma ansiedade danada… angústia, até. Mas seguimos… vivendo um dia por vez.

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Papéis soltos e livros de poesia – CPF Sesc SP

Há algum tempo que a Sabrina Paixão, do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP, vem trocando ideias comigo. Já escrevi sob encomenda para a bela revista deles e agora a ideia foi oferecer um curso breve sobre edição e publicação de poesia. Imagina se eu não topei?!

Só que em algumas horas as inscrições se esgotaram, e nós ficamos felizes e chateadas. Dá pra entender? É que são menos vagas do que pessoas interessadas, e não podemos atender a todos/as. Vamos torcer para ter outra oferta! Pressionem!

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Entrevista Palimpsesto (UERJ)

Por estes dias, tive a boa notícia de que a revista Palimpsesto, da UERJ, publicou uma entrevista que as pesquisadoras Thayane Verçosa e Lais Alves fizeram comigo, uns meses atrás. Elas foram a fundo, estudaram mesmo várias coisas que andei publicando e produzindo, e mandaram ver nas perguntas que me deram corda. Adorei. Sempre fico pensando se vou me arrepender de ter dito isto ou aquilo, mas paciência. Só não corre risco quem fica calada. 🙂

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10 anos do Posling – livro

O PPG em Estudos de Linguagens do CEFET-MG comemorou sua primeira década de existência – e resistência/persistência – há algum tempo. Foram meses de alegria e conversa, que às vezes se tornavam encontros emocionantes e afetuosos. Isso foi ainda antes da pandemia, quando ocupávamos fisicamente auditórios da instituição e convidávamos pessoas importantes para nossa história.

Desse papo nasceu um livro (entre outros) que deixo aqui penduradinho, livre para baixar. Trata-se de Linguagens e tecnologia: arte, ensino e edição, organizado pelas(os) colegas Marta Passos Pinheiro, Renato Caixeta da Silva, Rogério Barbosa da Silva e Wagner José Moreira. Que estudantes e colegas aproveitem e compartilhem!

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Mirada

Olha que legal o que o portal Mirada fez pela Biblioteca Madrinha Lua! Além da entrevista comigo, teve replicação de dois poemas de cada livro lançado e videopoemas da Amanda Ribeiro. Um primor. Eu soltei a língua ao responder às questões propostas pela Taciana Oliveira. Obrigada!

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Blog da Relicário 2022

As crônicas já começaram a sair neste ano novo. Depois daquela do Rascunho sobre livros e filmes, pintou esta, no Blog da Relicário, sobre livros abraçáveis e um amigo que traz encomendas na mala. A ideia é ter assunto para mais um ano inteiro. Vamos nessa?

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Lançamento virtual Infortec

O grupo Infortec, liderado pelo querido amigo prof. Vicente Parreiras, me fez um convite, ainda em 2021, para lançar meu Doida pra escrever por lá, no badalado canal deles. Topei, mas não dava mais para ser naquelas datas, o ano já quase findava, e marcamos então para o começo de 2022.

A Mônica Baêta foi a animada mediadora desse papo, que rolou hoje, com algumas dezenas de pessoas atentas e fazendo boas perguntas. Não sei se deu para responder a todas, mas tentei. É sempre uma delícia falar de livro, leitura e escrita.

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2022 começou… assim…

O réveillon passou, isso sim, mas o ano patina. Nos 15 primeiros dias de janeiro, em Minas Gerais, só tragédia. Chuva além da conta, instabilidade geológica, pessoas desabrigadas e mortas, paredão de cânion em Capitólio, pandemia resistente etc. Difícil. E as tragédias, quando não são diretamente com a gente, chegam perto. Conhecidos, amigos, alunos e alunas sofrendo os horrores do excesso de água ou de tristeza. Mas seguiremos. O dia amanhece e não tem jeito.

Nesses 15 dias já tive notícia da minha crônica do Rascunho, dando dicas de filmes sobre livros e de um livro sobre filmes sobre livros, sacaram? Uma delícia. Também demos andamento ao processo seletivo para mestrado e doutorado no Posling CEFET-MG. Por enquanto, bom prognóstico. Coisas boas que ainda vão se confirmar, conquistas resultantes de trabalho incessante, poesia escrita, livros a virem à luz. Calor, hoje. Uma bela viagem por vir, se a pandemia arrefecer um pouco. Visitas de amigos e amigas queridos. Abraços medrosos ainda. Filho crescendo e amadurecendo.

Ainda não entendi como a vida ficará. Ainda estou no segundo semestre letivo de 2021, terminando em 18 de fevereiro, que não chega nunca. Depois disso, finalmente, férias decentes (será?). No entanto, é comum que a desorganização institucional corriqueira nos obrigue a trabalhar nas férias, preenchendo formulários, avaliando pedidos e processos, planejando atividades. Um absurdo infelizmente comum. Vou evitar valentemente. Não entendi ainda como as aulas presenciais voltarão, em que condições, com quantas pessoas vacinadas, com que infraestrutura. Terei de me reorganizar muito para não perder mais tempo e mais saúde. Deixa chegar. É um momento difícil por muitas razões, entre elas a dificuldade de prever e planejar, coisa que me angustia profundamente, esta virginiana de carteirinha. Que tenhamos saúde e ânimo para continuar bem.

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Da revisão dos textos literários

Nos últimos tempos, andei falando sobre revisão de textos, mas dentro de uma especificidade: o texto literário. Há quem deteste fazer esse tipo de serviço, justo pelo caráter criativo e rebelde que poemas, romances e outros gêneros podem ter, mas há quem, como eu, adore esse possibilidade. De alguns anos para cá, tenho tido boas e interessantes experiências lendo e comentando os textos de pessoas que se lançam como escritoras ou que já são experientes nessa praia. Gosto desse gosto. Bom, mas a experiência alimenta a reflexão; e vice-versa. Assim, alguns ensaios saíram aqui e ali:

Com a Jéssica Soares, mestranda do Posling CEFET-MG, tive a oportunidade de refletir sobre aspectos da revisão que vão além das palavras, e são tão importantes quanto qualquer outro, em especial para certos domínios, como é o caso da publicidade, que goza desse senso de liberdade e intimidade com a língua que se aproxima da literatura, em alguns momentos. Publicamos na revista Informação em Pauta, da Universidade Federal do Ceará, depois de discutirmos as ideias deste texto num congresso internacional, o SITRE, em BH.

Junto com Márcia Romano, também mestre pelo CEFET-MG, organizei o livro Além da Gramática (Artigo A, 2021), com capítulos de várias pesquisadoras que também são profissionais da revisão, em âmbitos diversos. Meu capítulo se chama “Correção e transgressão na revisão do texto literário: notas sobre um conto de Maria Valéria Rezende”, que sistematizou (mais ou menos) o que eu já havia dito em uma palestra para a Academia Mineira de Letras.

Com enorme alegria, participei como editora convidada da primeira revista Gutenberg, da Universidade Federal de Santa Maria (UFMG). A querida profa. Cláudia Bomfá me fez algumas encomendas ótimas e meu texto acabou cabendo no periódico. Nele também discuto a revisão do texto literário, “outras margens” e algumas experiências.

Há alguns textos acadêmicos, estudos mesmo, sobre revisão literária, mas não são tantos assim. Talvez a experiência também seja mais restrita, assim como a oportunidade de falar sobre ela e sobre o aprendizado para executá-la. Não vejo como uma pessoa que não lê literatura possa revisar literatura. Há ali uma compreensão que excede a pura técnica, se existe alguma. Espero ter contribuído, inclusive a partir de outras leituras.

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Uma resenha, achei!

Fui procurar um artigo para copiar o link para uma pessoa e topei com esta resenha produzida por um mestrando da UTP, no Paraná, o Jean Marcos Frandaloso. Está num espaço chamado Resenha Crítica. Fica meu agradecimento pela atenção ao meu livro Multimodalidade, textos e tecnologias, lançado pela amada Parábola em 2021.

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Ana Elisa • 2020