Última semana de março, primeira de abril, com Páscoa e tudo. Nesses dias, tive a oportunidade de falar com estudantes de uma escola privada em Ibirité, MG, iniciativa da profa. Pollyana Armanelli; debater com colegas de vários países de língua portuguesa em um podcast literário chamado Orgasmo Literário (uau!), tocado por Yadhiro e Zoé (indicação do Luiz Eduardo de Carvalho); e com colegas em um evento da UFPI, capitaneado pelo querido prof. Ribamar, o Ribas Ninja. Também fui entrevistada no videocast Multileitura, do Admilson Resende, e terminei de ministrar uma oficina de crônicas na Casa Inventada (achei uma delícia!, obrigada, Lara Torres!).
A bela revista Puñado, publicada pela editora Incompleta, me fez um convite-delícia de entrevistar uma autora latino-americana garimpada por lá. Fiz o que pude e foi muito legal receber as respostas da hondurenha María Eugenia Ramos. Vale a leitura.
Em 2023, dei um curso breve sobre literatura contemporânea escrita por mulheres na formação de escritores Metamorfose, dirigida pelo Marcelo Spalding. Daí decorreu uma entrevista que dei à Kethlyn Machado, que gerou esta matéria publicada no Escrita Criativa. Convido à leitura. É sempre um assunto candente esse das mulheres, a escrita e a publicação.
A Escola do Judiciário e o TJMG, junto com a Academia Mineira de Letras, estão realizando esta belezura chamada Vozes Poéticas de Minas: vídeos com entrevistas e leituras de poetas mineiros/as. Lá estou eu neste primeiro da terceira temporada. Grata a todos/as os/as envolvidos/as.
O convite foi publicado aqui e no canal deles é possível assistir às leituras, por mim e pela jornalista Silvana Monteiro.
Pouca gente sabe, mas é o segundo livro de contos que lanço, desta vez com textos de mais fôlego, mais graves também e por uma editora grande, agenciado pela Agência Riff. Vejamos qual será a trajetória do livro, levando a autora a reboque. Assim espero. Ou o contrário?
É sempre uma alegria pôr um livro literário no mundo. Quer dizer… uma alegria misturada a muitos outros sentimentos, entre eles certo temor de que as coisas não andem bem. Mas vamos lá, coragem.
O volume reúne 16 contos permeados pelo tema da violência e da morte. A capa foi feita sobre arte de Hiroki Kawanabe (Japão), com design de Diogo Droschi. Edição de Rafaela Lamas e trupe da excelente Autêntica Contemporânea. O livro está fácil de alcançar, em livrarias de todo o país e pelo site do Grupo Autêntica.
Na UFMG Educativa, em áudio. Eles sempre dão uma força enorme.
O primeiro lançamento aconteceu em Goiânia, na simpática livraria Tekoá, com mediação da editora e jornalista Larissa Mundim. O segundo foi na livraria Jenipapo, na Savassi, em Belo Horizonte, com mediação da professora Maria do Rosário Alves Pereira. Dois momentos gostosos. E sigamos para os próximos.
Lá pelos 47″, a profa. Maria do Rosário trata de um conto do Causas não naturais em um evento acadêmico chamado SimLer, na UFPI. Vale ouvir o que ela diz em sua linda análise.
Tenho tido uns retornos interessantes sobre o CNN, a maioria a respeito dos contos mais pungentes: o das barragens, o dos dois irmãos que se despedem da mãe… algumas pessoas dizendo que ficaram sem fôlego; o delegado da Homicídios da Polícia Civil me disse que se emocionou com o conto do cachorro (imagina!); uma jornalista me disse que o primeiro conto tem uma virada genial (adorei); um conhecido nas redes gostou exatamente dos contos mais leves e irônicos, como o da consulta médica; por aí vai.
No Clubelivrismo, no Insta, um comentário bem legal.
Agora o rolê será em Porto Alegre, dezembro de 2023: um bate-papo na UFRGS, mediado pelo prof. Guto Leite, e outro na livraria Paralelo30, com a escritora Lélia Almeida.
Foi uma semana curiosa, com muitas surpresas vindas de onde eu não esperava. Primeiro o ator Antônio Fagundes faz uma leitura de um poema do Álbum (Relicário, 2018), mostrando a capa e tudo. Foi num domingo, quando Fagundes sempre põe um poema no ar para dar as boas-vindas à semana. Umas pessoas começaram a me marcar e eu fui entender o que se passava. Quase caí para trás. E lia bonito, ó.
Daí alguns dias, uma amiga do Rio, a designer Cláudia Mendes, me avisou pelo zap que estava em uma palestra da Academia Brasileira de Letras e pá: a professora Marisa Lajolo acabara de rasgar elogios ao Romieta & Julieu (RHJ, 2021). Tá logo aqui, lá pelos 40 minutos. Caí pra trás de novo! Haja coração.
É isso, a literatura dá asas, ela, sim. Não sei como esses livros chegaram a esses leitores tão especiais e que fazem ainda o bem de divulgar nosso trabalho para um público amplo. Fiquei muito honrada e feliz.
Está na hora de as professoras e os professores da educação fundamental escolherem as obras literárias que chegarão às salas de aula. Deixei recado para todo lado: redes sociais e contatos de zap. Quem sabe estes dois queridos alcançam leitores e leitoras mirins?
O Sua mãe foi publicado pela Autêntica em 2011 e vem tendo atenção desde então. Com a mudança de nome do selo, ele passou a sair pela Yellowfante, mas continua lindamente editado pela mesma editora, sob a batuta da amada Sonia Junqueira. Já o Pulga, como carinhosamente gosto de chamá-lo, foi publicado em 2017 pela Gulliver, editora de Divinópolis regida pelo queridíssimo Joubert Amaral.
Os dois livros estão aí para serem vistos e escolhidos. E eles têm algo em comum: têm crianças pequenas como protagonistas (ambas inspiradas no meu filho Dudu, hoje já universitário) e levam a linguagem muito a sério, mas com humor e graça. O garotinho do Sua mãe é menorzinho, está aprendendo a falar e se confunde todo. O menino do Pulga atrás da orelha é maiorzinho e está naquela fase da perguntação, deixando a mãe doidinha, mas de uma doideirinha boa.
O Sua mãe foi ilustrado pela Rosinha, do Recife, e teve um processo em que só vi o livro pronto. E me encantei. O Pulga foi ilustrado pelo Flávio Fargas, mineiro, que eu já conhecia porque tinha sido meu aluno de mestrado! Um luxo ter esses dois dando corpo e cor aos meus livros.
O Guia do PNLD está aqui, ó. Tomara que o Sua mãe e o Pulga atrás da orelhaseduzam muita gente, grande e pequena. 🙂
Por estes dias, respondi a um pingue-pongue enviado pela turma boa da São Paulo Review, revista que vi nascer e que prezo muito. Foi pá-pum, de um jeito gostoso. E respondi ranzinzamente, mas com boa intenção. Aí, ó.
Saiu! A princesa nada casadoira vem aí com seus pretendentes azarados e seu pai autoritário. Não adianta chiar, papi, a menina sabe o que quer e o que não quer.
Vários perfis do Insta têm mencionado o livro, falado dele com carinho, feito minirresenhas, mostrado fotos com crianças.
Durante o FLIBH, em novembro de 2023, tive oportunidade de participar de uma roda de leitura em que ele esteve no centro do palco. Foi ótimo. Estavam lá talentosas autoras e ilustradoras. Um casal veio falar comigo que adorou, que queria dar de presente a uma sobrinha, mas que… era desconstruidão demais para os pais da menina, muito conservadores. Que pena, né? Nem leram e já acham. Mas vamos nessa que nossa Princesa tá bem feliz com suas escolhas.
No primeiro dia de dezembro de 2023, tive a alegria de duas resenhas no Insta: a da Paula Belmino, que diz: “Um livro inteligente e muito interessante para refletir também sobre empoderamento feminino permitindo que a mulher ocupe qualquer lugar na sociedade”; e a do Tiago de Carvalho: “Neste reconto hilariante e moderno, a autora nos presenteia com uma visão única e vibrante de uma história popular do Vale do Jequitinhonha, MG, intitulada ‘O Couro de Piolho’. O enredo gira em torno de uma princesa, longe dos estereótipos tradicionais, que desafia as convenções sociais e recusa categoricamente a ideia de casamento”. E mais: “Uma jornada de humor, empoderamento e ciência monárquica, onde o amor próprio, a determinação e a inteligência prevalecem sobre os clichês antiquados. Inusitada e encantadora, repleta de risos e reflexões que desafiam as expectativas e oferece uma perspectiva suave sobre os contos de fadas tradicionais“. Nó, que alegria essas leituras. <3
A incrível Juliana Pádua falou superbem dele no Insta, ó. Disse bem assim: “tô rachando o bico”.
Ótima notícia sobre nossa princesa: finalista do prêmio nacional da AEILIJ, que é a Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil. No site deles dá para ver.