Categoria: Projetos especiais Page 1 of 5

Acesso aberto na Entretantas

Nós já tínhamos liberado o pdf do livro Edição. s. f. desde que o impresso se esgotou. Essa é nossa ideia na Entretantas Edições. À medida que os títulos se esgotam na versão de papel, a gente põe na roda a versão digital (pdf), garantindo que ele possa ser lido e citado, desde que mencionada a fonte. Este primeiro livro apresenta um verbete expandido, produzido a muitas mãos, que tenta definir o que é edição.

Agora é a vez de liberar o nosso Como nasce uma editora, que também se esgotou em papel. Em um curto período, esse livro fez uma história bonita, indo parar nas mãos de muita gente e encontrando tradutoras ao espanhol no México e na Argentina. Novas versões bilíngues vêm por aí. Nosso CNE também provocou palestras e cursos, nos quais pudemos falar sobre as questões que ele aborda, isto é, o surgimento das editoras, em especial as independentes, e o das mulheres editoras.

Agora é hora de pôr para jogo nosso terceiro título, também colaborativo, mas desta vez num projeto mais robusto. Chegou Mulheres que editam, uma minipédia com 125 nomes de mulheres que editam no Brasil, com breves verbetes escritos por 22 mulheres. É claro que esse é um universo pequeno diante do que se pode encontrar no país, mas já é um começo. Fica a provocação para que contemos melhor esta história. E com mais justiça. Em alguns meses, teremos nosso pdf livre.

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Edição s.f. Um verbete expandido

Está disponível gratuitamente a versão em pdf do primeiro livro da Entretantas Edições. Edição s.f. foi produzido a muitas mãos por pesquisadores e pesquisadoras da edição (mestrado e doutorado), na linha IV do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens do CEFET-MG. A partir das discussões de uma disciplina sobre livro e tecnologia, pusemos as mãos na massa.

O Verbetão, como foi carinhosamente chamado, é de autoria coletiva, organizado pelas pesquisadoras e editoras Samara Coutinho, Cecília Castro e Ana Elisa Ribeiro. O livro pode ser compartilhado livremente. Se for lido e inspirar outras pesquisas, deve ser sempre corretamente citado.

A venda do exemplar físico foi feita entre agosto de 2022 e maio de 2023. Duas edições de papel circularam. Baixe e compartilhe! Fique de olho no catálogo da Entrentantas.

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Entretantas Edições

Foi orgânico, como diz o pessoal. Já estávamos fazendo um livro juntas quando resolvemos que precisávamos de um selo para chamar de nosso. O “Verbetão” já existia, na parceria preciosa entre o CEFET-MG e a editora Quixote+Do, e a primeira tiragem já se tinha esgotado. De repente, pensei: por que não? E pedi uma reunião on-line urgente.

“Por que não abrimos uma editora? Tenho até uma ideia de nome para ela.”

Sob o olhar atento e ávido da Samara Coutinho e da Cecília Castro, despejei umas ideias e, juntas, chegamos ao nome Entretantas, que tem muitos sentidos. Primeiro ele era uma brincadeira com a Todavia, que é jovem, mas é uma editora poderosa no Brasil. A primeira ideia era chamar Entrentanto, com um slogan mais zoeiro ainda, sugerido pelo Sérgio Karam: “a editora que vem contudo”. Rá! Mas aí as feministas do trio disseram que era importante que fosse Entretanta… e veio o plural, já que estamos no meio de tantas outras editoras, muita gente boa com projetos bonitos. Entretantas estava batizada. Tinha CNPJ, tinha ISBN, tinha ideias, tinha pessoas.

Resolvemos então fazer a segunda tiragem do Verbetão, com algumas mudanças. E lançar um novo título na Feira Urucum, que aconteceria (e aconteceu) em fevereiro de 2023, na Funarte, em Belo Horizonte. Boa oportunidade. Fizemos então a parceria dos sonhos: a Impressões de Minas embarcou conosco.

Nossa estreia foi assim. Os dois volumes compõem um kit que deu início às publicações que faremos, lentamente, sobre edição. O terceiro volume deve sair em julho de 2023, sempre com colaborações preciosas e muita alegria.

Ana Elisa Ribeiro + Cecília Castro + Samara Coutinho

Para adquirir os livros em catálogo, é só ver os dados e o formulário que deixamos à disposição. São livros curtos, pequenos, mimosos e interessantes, é o que pensamos. Em algum tempo, passaremos também a deixar os pdf em acesso aberto. No entanto, recomendamos os impressos, que são umas fofuras e a preço acessível.

Entretantas na Feira Urucum pelo Wallison Gontijo (Impressões de Minas) no Universo Literário, Rádio UFMG Educativa.

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Autêntica Contemporânea

Em 2020, encontrei a Rejane Dias, CEO do Grupo Autêntica, em um lançamento de livro. Era uma coletânea de contos da qual eu participava como autora, e a Rejane era a editora responsável. Já nos conhecíamos há muito tempo e, naquela ocasião, ela me chamou para um papo.

A ideia era publicar literatura contemporânea. Ela queria um plano, um programa. Claro que eu topei. E levei para ela, semanas depois, uma proposta de selo novo para dar conta da profusão de livros bons que têm sido produzidos no Brasil e fora. Rejane encarou.

Os primeiros títulos saíram em 2022 e chegaram arrasando. A autora equatoriana Mónica Ojeda foi um dos carros-chefes, assim como a mineira Marcela Dantés, ambas com romances muito bem recebidos pelo público e pela crítica. Vários outros livros vieram em seguida. E em 2023 o desafio continua. Os primeiros títulos a sair foram a trilogia da autora sul-africana/inglesa Deborah Levy, maravilhosos. E vários outros vêm aí.

Ficam algumas matérias sobre o sucesso do selo:

O lançamento do selo no portal PublishNews.

Cristina Rivera Garza no Estado de Minas.

Os 25 anos da Autêntica no PublishNews.

Entre os melhores livros de 2022, segundo o Estadão.

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Poesia na PUC SP

Nesta quinta quente de outubro, a PUC SP e a Peirópolis reúnem um time de poetas para falar de seus livros na coleção Biblioteca Madrinha Lua. Os livros têm saído regularmente, desde 2021. Vale ver.

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Madrinha Lua chegando

Os livros estão chegando às mãos delas, as autoras da poesia que a Biblioteca Madrinha Lua vem colecionando. Líria ficou feliz, Adriane foi ativista, Lubi avisou, Regina acusou. Teve lançamento em São Paulo, em BH e agora haverá em Natal, porque a beleza de termos poetas de todo canto também nos desorganiza um pouco, já que não podemos estar em todos os lugares e é difícil que estejamos todas juntas, de corpo, digo. Todas sabem o que é publicar um livro, um livro numa coleção, um livro com tiragem, um livro que pretende chegar a leitores e leitoras que ainda não as conhecem.

Em janeiro, tenho a tarefa de escrever outros quatro posfácios. Uma das minhas missões é fazer isso. Vou dizer como conheci a poesia da Amanda, a da Fernanda, a da Marília e a da Mariana. A poesia antecedeu as pessoas, em quase todos os casos. Só Amanda veio primeiro pessoa, depois livro e depois se fundiram.

Não fica bem deixar de conhecer a BML, nossa coleção de poesia contemporânea. As reações começam a aparecer; e livros exigem paciência. Eles são bichos ariscos, mas não são ágeis. Um leitor disse que amou Adriane Garcia e sua poesia, ao ponto de achar que precisará levar o livro dela consigo numa viagem internacional de volta para casa. Tornou-se item de primeira necessidade, enquanto outros livros ficarão para trás. É isso que a poesia faz.

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Biblioteca Madrinha Lua

Gosto de guardar segredo por um tempo, até que as coisas não possam mais dar errado, voltar, soluçar, emperrar. Tudo fluindo feito um rio caudaloso. Projetos coletivos são influenciados por muitas variáveis, mas tenho me embrenhado por muitos deles, em ótimas companhias, e assim eles tendem a dar muito certo, vingar feito planta em solo fértil. Foi assim com esta Biblioteca.

A ideia da editora Renata Farhat Borges, depois de editar a obra completa da poeta mineira Henriqueta Lisboa, era continuar dando sopros d’alma na poesia de mulheres. Daí veio o desejo de publicar poesia contemporânea na editora Peirópolis, sob um selo chamado Madrinha Lua, título de um livro da Henriqueta em 1952.

Quando Renata entrou em contato comigo, achei que fosse trote, depois pegadinha, depois um superpresente que eu ganharia da vida, neste momento tão estranho para o país e o planeta. Topei imediatamente, sem nem saber direito por onde começar. Mas era pura euforia, muita gratidão. Eu logo tomaria as rédeas do processo e iniciaria as listas, convites, leituras, propostas, ajustes. Reuniões com Renata, às quais se somaram Gabriela Araújo, nossa querida designer recifense, e Izabel, e Cristina, e Amanda, etc. Com um time desses, bicho?

Depois de meses trabalhando na coleção, que depois virou Biblioteca, porque pretende continuar… <3, eis que nosso lançamento da primeira safra já está perto. Aí vêm os quatro primeiros volumes, de quatro poetas maravilhosas, cada uma com seu traço, sua voz: Líria Porto (Araxá, MG), Regina Azevedo (Natal, RN), Adriane Garcia (BH, MG) e Lubi Prates (SP, SP).

Vamos ganhando as parcerias das livrarias, de outros e outras poetas, da imprensa, lentamente, até chegar a quem possa se interessar e encantar por esta poesia vivíssima. (A revista Vida Secreta já deu, ó!)

A BML tem um hotsite no qual é possível não só conhecer as poetas e os livros, mas também assistir a videopoemas (by Amanda Ribeiro maravilhosa) e encontrar elementos que falem à escola e à educação.

Em fevereiro de 2022 teremos os próximos quatro livros: de Amanda Ribeiro Barbosa (MG), Fernanda Bastos (RS), Marília Floôr Kosby (RS) e Mariana Ianelli (SP). E a nave seguirá.

Então: a coordenação da BML tá comigo, mas o tempo todo em diálogo com a Renata Farhat Borges, idealizadora deste projeto lindo. Também em diálogo com a Gabi, do design, a Amanda, dos vídeos, as próprias poetas, suas prefaciadoras e a turma toda da Peirópolis.

Um salve à Peirópolis e a todas as editoras que publicam poesia!

Na Vida Secreta.

Na Rádio UFMG Educativa, Universo Literário. Link para o Soundcloud.

Lançamento de Mariana Ianelli em São Paulo, na Livraria da Tarde, com Simone de Andrade Neves. Na ocasião, falamos também na CBN.

Mais um selo Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Desta vez, pelos lançamentos de 2022.

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Planner poético 2022

Muita gente vê nossa movimentação em torno do planner e faz algumas perguntas, então aqui vai um breve FAQ:

O que é um planner? É uma peça de papelaria e organização que fica entre um simples calendário e uma agenda, isto é, é maior do que aquele e menor do que esta. No planner a gente tem um espacinho para escrever e consegue visualizar um mês inteiro ou uma semana inteira.

Por que este nome antipático em inglês? Bom, é assim que ele é chamado, mesmo nas papelarias do Brasil. Na linguagem a gente conhece uma coisa chamada “empréstimo linguístico”, não é mesmo? Parece ser mais um desses casos. Poderíamos traduzir por planejador, planejódromo, planejório, enfim, arranjar uma palavra derivada que desse conta do recado, mas aí, como isso já era mais ou menos conhecido de quem usa, mantivemos o nome consagrado por aqui e fora.

Que moda foi essa de fazer planner? Eu, Ana Elisa, uso planner há muitos anos, muitos mesmo, mas tinha enorme dificuldade de encontrá-lo em papelarias brasileiras. Não gosto de agenda, calendário é insuficiente para mim, então eu me adaptei bem com esse tipo de peça. Só que dava o maior trabalho para achar, me deixava tensa, era um estresse, todo fim de ano. Eu sempre reclamava disso nas redes sociais. Trazia planners de fora do país, o que também me dava trabalho porque eu tinha de ajustar todos os feriados brasileiros, entre outras coisas. Quando achei alguns planners no Brasil, eram coisas meio gourmet, com papéis finos, mas difíceis de escrever a lápis. Então, um dia, reclamei no Facebook e marquei o pessoal da Impressões de Minas, editora e gráfica aqui de BH. Para minha surpresa, o Wallison respondeu rapidinho dizendo algo assim: a gente faz para você! E aí começou nossa parceria. Já que íamos produzir um planner, por que não aproveitar para somar a ele um pouco de poesia? Passar bem os dias com poesia não é nada mal! E pá: botamos a mão na massa. Então eu ajudo a fazer o planner como curadora, mas também cheia de interesses pessoais! kkk Quero o meu!

Quando começou esta mexida então? Em 2017. A gente fez um primeiro só com mulheres (poetas) e ilustrações da Tatiana Perdigão. A parada deu certo. Aí fizemos outro em 2018, com poetas misturados e a ilustra da Adriana Leão. Em 2019, mais um, desta vez só com ilustradores e ilustradoras. Para 2020, esse fatídico ano, fizemos um com ilustras do Alexandre Jr., artista do urban sketch, e aí ampliamos para poetas do país todo. Em 2021 a gente chamou mais poetas daqui e d’acolá, com projeto gráfico da Elza Silveira, sem propriamente ilustração.

Vale a pena comprar este planner? Ah, a gente acha que vale. Não só pelo lance da organização, mas porque ele é uma espécie de coletânea da poesia brasileira, um pedacinho dela. Também é feito de forma semiartesanal (o de 2022, por exemplo, é serigrafado, sabe como é?), com muito carinho, por uma turma apaixonada por poesia. Tem o que a gente precisa, é bem objetivo, e difícil de jogar fora, depois que o ano termina.

Onde posso encontrá-lo? Aqui, no site da Impressões. A tiragem é limitada, viu? E uma dica: é coisa ótima de se dar de presente.

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3 financiamentos coletivos muito bacanas pra apoiar

Não é só caô. Eu realmente fui lá apoiar estes financiamentos. Na verdade, colaboro com dois na forma de apoio (boleto pago) e com um na forma de trabalho. Uma alegria enorme ver esses projetos editoriais de vento em popa. Acho que tem hora que a gente precisa parar de só falar e ir lá pôr a mãozona na massa, se tiver jeito. Bora?

Açúcar, livro de poemas da Priscila Branco pela maravilhosa Macabéa Edições. O projeto está na Benfeitoria.

Revista Puñado 7, com literatura caribenha e latino-americana, pelas maravilhosas Laura Del Rey e colaboradoras. Tá no Catarse.

A falência, reedição de romance de Júlia Lopes de Almeida pela Campos Editora. Catarse também, bem aqui.

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Verso e Voz final

Foi uma imensa alegria fazer a curadoria do projeto lindo do Galpão, com estas poetas maravilhosas. Os vídeos finais aqui estão, mostrando a poeta Ana C. Moura na voz e no corpo da atriz Érika Januza e a poeta e slammer Nívea Sabino pela atriz Fabiana Brasil. Deleitem-se!

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Ana Elisa • 2020