Há algum tempo, sem nem sonhar com esta maldita pandemia, apresentei um trabalho num simpósio do VII Colóquio Internacional sobre Letramento e Cultura Escrita, belo evento que sempre acontece na Faculdade de Educação da UFMG. O resumão está aqui. E depois foi expandido, tornou-se um texto maior e exemplificado, que deve sair como capítulo de um livro, logo mais, assim espero.
Autor: Ana Elisa Page 53 of 96
De vez em quando o Google me avisa que alguém citou um trabalho meu. De vez em quando, vou espiar. Ontem encontrei este artigo de colegas do Paraná, Fernanda Veloso e Angela Walesko. Não as conheço, mas fiquei grata pela maneira como me levaram para o diálogo.
O querido artista plástico Rogério Blach conversou hoje com o escritor Marcelino Freire pelo Instagram. Rogério fez uma bela homenagem ao Rafael Rosa, autor de um livro de poesia que ajudei a publicar postumamente. Emocionante.
Hoje, a Academia Mineira de Letras pôs no ar as leituras de poemas de Henriqueta Lisboa. Flávia Queiroz, Luciana Pimenta e eu lemos poemas selecionados da obra da escritora mineira. A curadoria foi do prof. Wander Melo Miranda. Aproveitemos!
Henriqueta – poeta, antologista, tradutora & – foi uma das mulheres que estudei entre 2015 e 2016, no estágio pós-doutoral em que estive no Pós-Lit UFMG, acessando lindamente o Acervo de Escritores Mineiros.
A pandemia não acabou. Enquanto não existir vacina eficaz, o coronavírus vai ameaçar e infernizar nossa vidinha. O jeito é esperar e ir trabalhando em segurança. E vou lendo textos de todos os tipos que tratam de letramento digital ou de multiletramentos. E fico pensando em como muita coisa já ficou anacrônica. Pesquisadores/as, cuidai de vossas afirmações sobre tecnologias digitais, educação e linguagem! A não ser por uma cegueira muito grande, indesejável em nossa tarefa de estudiosos/as, deu para notar que a relação tecnologia, escola e sociedade é mais complexa e funda do que muitos/as mais otimistas queriam, não é? Estudar tecnologias digitais sempre teve grande relação com crenças, desejos e apostas entusiasmadas, em especial de certa ala de pesquisadores/as, em decalques de teorias estrangeiras de países ricos, mas olha, não dá mais. Não dá mais para fazer afirmações sem olhar nosso chão. Então, quando participo, já dentro da pandemia, de defesas e qualificações de trabalhos sobre TDIC e quetais, fico observando os olhos do/a pesquisador/a avaliado/a… para ver para onde ele/ela está olhando, mas, principalmente, para ver se está enxergando mesmo, é ter mais que os olhos abertos. É estar atento/a e forte. Geralmente, a relação TDIC e educação não é como a gente gostaria. Vamos deixar o futurismo otimista para a ficção, por enquanto.
O tema está em alta, esta semana. O pessoal do Grupo de Estudos Linguísticos de São Paulo deu a partida no curso on-line sobre multimodalidade. Já a turma em Pernambuco me pediu uma fala sobre o ensino de língua materna e… a multimodalidade. Que maravilha falar do que a gente gosta!
A UPE fez uma matéria bonita sobre este evento.
Quem perdeu o papo ao vivo pode assistir por aqui:
Na penúltima semana deste setembro florido acontece um webinário lindo na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É o Literatura de Autoria Feminina. Várias mesas legais, entre elas uma sobre mulheres em edição. Participo com a querida Viviane, editora da Macabéa, com mediação da profa. Érica. Vai ser fino. O papo todo será pelo YouTube, de 21 a 24.
Todo o evento ficou muito bonito e pode ser assistido assincronamente. Nossa mesa está aqui.
A editora Impressões de Minas, com a qual colaboro no planner e por onde saiu meu livro de poemas mais recente (Dicionário de Imprecisões), inventou uma moda linda, ó:
A gente chega lá pr’uma reunião e toma café na caneca que tem trechos dos nossos textos! Não é um mimo delicioso?
Setembro continua ensolarado, seco e animado, mesmo durante esta tristeza de pandemia. Segunda, terça e quinta haverá lives, respectivamente, a convite do CEFET-MG mesmo, da Universidade Estadual de Goiás e da Universidade Federal do Piauí. Agradeço a todos/as os/as professores/as colegas envolvidos/as. Vamos debater letramento digital, leitura e as questões do ensino remoto.
A live do Infortec sobre letramento digital pode ser vista aqui.
A palestra da UFPI não foi gravada, mas eu dei uma resumidinha nela e deixo aqui a ideia principal, é claro que sem a riqueza dos comentários e perguntas do público.
Fiquei muito feliz quando recebi o convite do Grupo de Estudos Linguísticos de São Paulo para planejar e oferecer um curso on-line sobre algum tema do meu apreço. Claro que fui direto na multimodalidade.
O curso começará em 20 de setembro e durará duas semanas. Está planejadinho e espero que as pessoas inscritas achem informativo e produtivo.