Rastros Lectores é um evento itinerante organizado por um grupo de pesquisadores/as de vários países latino-americanos, entre os/as quais me incluo. Depois de sua primeira ocorrência no Chile, em 2020 ele foi em Montevidéu… Ou era para ter sido, não fosse a pandemia da Covid-19.
Fiz a palestra de encerramento, a convite dos/as colegas.
Tratei dos desafios de pesquisar mulheres inenarradas de nossa história editorial. E continuo investindo nisso. Todos os vídeos podem ser vistos na página do congresso no YouTube.
Dias 12 e 14 de agosto, das 16h às 18h, rolou nossa oficina Escreva com(o) uma mulher, oferecida gratuitamente, no âmbito do projeto e grupo de pesquisa Mulheres na Edição (CEFET-MG).
Minha ideia foi oferecer uma oficina de escrita literária inspirada no conto de outra escritora, a argentino-brasileira Paloma Vidal. A partir da leitura comentada desse texto, as inscritas puderam escrever os seus, o que aconteceu com muito empenho e sucesso.
O encontro aconteceu virtualmente, pela plataforma RNP. Ofereci 12 vagas, mas tivemos 63 interessadas, de todas as partes do país. No fim, éramos 14, com promessas de que eu reofertasse a oficina, qualquer hora dessas. Acho que vale a pena!
Do nosso papo, saíram contos impressionantes, que serão compilados em um livro eletrônico, para breve.
Durante a pandemia, assisti a muitos filmes, muitos mesmo. Tirei o atraso dos que eu queria ver e não tinha tempo, mas também passei a ver novidades que eu nem sabia que existiam. Meu companheiro de cinema foi o Sérgio Karam, que entende das coisas boas. Inclusive, um dos filmes a que assisti por uma dívida que tinha com o Sérgio foi O poderoso chefão!
Outro motivo que me levou a assistir a filmes que eu desconhecia foi um convite da Letícia Santana Gomes, nossa aluna de doutorado (e formada em nossa graduação em edição!). Ela está organizando um livro sobre edição e cinema e me enviou uma lista de possibilidades pra comentar. Escolhi falar de um filme em especial, mas acabei guardando a lista da Letícia para meu deleite.
Deixo aqui três textos que escrevi nestes tempos, em sites diferentes, com dicas sobre os filmes a que assisti. Acho que podem interessar bastante!
Nós estamos preparando este evento com muito carinho. O PEFL nasceu de um papo com meu amigo, o editor Nathan Magalhães, e fomos em busca de espaço e parcerias. Isso a gente sempre encontra em BH. Daí fomos experimentando o evento, fazendo na marra, sempre com apoios generosos. Em 2020, ele será virtual, claro. Culpa da pandemia. Mas não há de ser pior por isso. Abrimos espaço para trabalhos acadêmicos & chamamos interlocutores/as de outros estados e países. Não vai ser fácil, mas vai ser bonito. Ajude-nos a divulgar! E participe!
Esta coleção é uma parceria com os amigos editores Nathan Magalhães (Moinhos) e Pablo Guimarães (Contafios). Conversamos muito, sempre, e também pensamos nas lacunas bibliográficas sobre os estudos de edição, inclusive como campo independente, não como subárea ou linha de pesquisa. E daí passamos a compor um catálogo, que foi inaugurado com um livro meu que reúne textos esparsos: Livro – edição e tecnologias no século XXI (2018).
O segundo volume desta coleção foi organizado pela colega Marta Passos Pinheiro e por nossa então mestranda Jéssica Tolentino. Chamou-se Literatura infantil e juvenil: campo, materialidade e produção (2019). O segundo, também em 2019, foi uma tradução importante: Sociologia da Literatura, da pesquisadora francesa Gisèle Sapiro, em tradução de Juçara Valentino.
Esta coleção nasceu de uma parceria minha com o editor e ex-orientando Joubert Amaral, que fundou e dirige a editora Gulliver, especializada em literatura infantil, mas que também atua por meio de selos e coleções. Neste caso, o selo Artigo A fica encarregado de publicar livros acadêmicos.
Diante da percepção de que faltava, no mercado editorial, uma bibliografia acadêmica sobre preparação e revisão de textos, decidimos inaugurar a coleção, cujo nome funciona como subtítulo de todos os volumes.
Começamos com meu Em busca do texto perfeito (2016), que reúne trabalhos publicados esparsamente, que ganham novo fôlego, depois de revistos e atualizados. Em seguida, a nosso convite, lançamos Quem mexeu no meu texto, coletânea da professora Luciana Salazar Salgado (2017), da Universidade Federal de São Carlos.
O terceiro volume é de autoria do professor José de Souza Muniz Jr. (CEFET-MG), que, também a nosso convite, soma à coleção um volume chamado Tinha um editor no meio do caminho (2018). E em 2019, as professoras Daniella Lopes e Juliana Assis, colegas da PUC Minas, instituição pioneira na formação especializada de revisores/as de textos, apresentam nosso quarto volume, intitulado No ritmo do texto.
Em 2020, a coleção ficou disponível em e-book, por várias plataformas
Os livros desta coleção têm circulado bastante, chegando a revisores e revisoras de várias partes do país. É claro que já existiam manuais e livros sobre revisão, aqui e ali, mas a bibliografia acadêmica continua escassa e espalhada, fato que fortalece nossa ideia de publicar uma coleção.
A editora Gulliver, uma das minhas queridas em Minas Gerais, me pediu uma live sobre revisão de textos para tratar também da nossa coleção Questões contemporâneas de edição, preparação e revisão textual, que deve ir pro seu quinto volume neste 2020 esquisito. Estamos lá, eu e Brenda.