Saiu, finalmente, um dossiê organizado a partir do convite do prof. Cleber Cabral, parceiro de longa data, ex-pesquisador de pós-doc no Posling CEFET-MG. A revista é a Intersaberes e optou por publicar um extenso número com diversos dossiês. Fica nosso registro.
Maio segue acelerado e com várias oportunidades de conversa. Nos estudos de linguística aplicada, as conversas foram no Maranhão e em Roraima, nos dois casos com públicos de Letras bastante interessados nas questões dos multiletramentos e o ensino de língua materna. Nas semanas seguintes, dois eventos em São Paulo capital ali nos entremeios da literatura e da edição. Falar de livro, edição, leitura e literatura está entre as coisas que me deixam feliz e animada, ainda mais se for em companhias tão especiais quanto a profa. Maria Elisa Moreira, o designer Gustavo Piqueira, as poetas tatiana nascimento e Amanda Ribeiro e a editora Renata Farhat Borges (Peirópolis).
Depois de cinco anos escrevendo mensalmente para a prestigiosa Revista Pessoa, já era hora de reunir as crônicas sobre nossas línguas portuguesas em um livro. O título sai pela Parábola Editorial e apresenta 62 textos, quase tudo o que foi publicado eletronicamente de 2017 a 2022.
De assuntos específicos, como uma vírgula, aos mais abrangentes, como sotaques, o livro trata de aspectos do português, em especial o brasileiro, com humor, leveza e paixão. O prefácio é assinado pela cronista e poeta paulistana Mariana Ianelli, que captou muito bem o tom dos textos reunidos. E mesmo se tratando de uma coletânea de textos anteriormente publicados, há enormes chances de eles serem inéditos para a maioria dos leitores, já que a Revista Pessoa permitia 24h de acesso gratuito e depois fechava as crônicas aos seus assinantes.
A coluna temática original se chamava “Ortografia também é gente”, em homenagem ao poeta português Fernando Pessoa. O lançamento do livro acontece primeiro em Belo Horizonte, na livraria Quixote, e depois segue para o Rio de Janeiro, em junho.
Lançamento virtual programado para 30 de maio. Assista!
Hoje em dia é difícil acompanhar os comentários sobre os livros nas redes sociais, mas de vez em quando alguém posta uma foto ou faz um textinho. Agradeço sempre.
Por agora, a notícia é o lançamento no Rio:
Bate-papo com Rodrigo Casarin no Página Cinco, UOL.
As duas primeiras semanas de maio foram intensas, com bancas e eventos, além das aulas e das atividades administrativas no CEFET-MG. Isso sem mencionar a vida de mãe e dona de casa, claro, que absorvem muito. Os temas foram, como sempre, o livro/a edição e os letramentos.
Fiquei feliz por ter sido lembrada para tantas discussões importantes. Todos os eventos foram on-line (e teria sido impossível fazer tudo presencialmente). Em sentido horário, um festival literário em Montes Claros-MG, um curso breve pelo Sesc de São Paulo, um bate-papo em Porto Alegre com o autor e editor Marcelo Spalding e uma palestra no Recôncavo da Bahia. Em todos os casos, agradeço pelo convites e pela mediação: profa. Maria Clara Maciel (Unimontes), Sabrina Paixão e Emily (SESC), Marcelo Spalding (Metamorfose) e profa. Amanda Reis (UFRB).
Há alguns meses, recebi o generoso convite para escrever com duas admiradas colegas pesquisadoras: Jaqueline Lé (UFRB) e Úrsula Anecleto (UEFS), ambas de universidades baianas, linguistas dedicadas. É claro que minha contribuição ao tema da desinformação ou da desordem informacional seria pequena, mas elas toparam mesmo assim e lá fomos nós participar do dossiê do prof. Júlio Araúj0 (UFC), publicação da importante revista Linguagem em Foco (UECE). Nosso texto é este.
Em abril, foi o momento de celebrar, reunir pessoas e falar dos textos. Participamos as três de uma live do Digital, grupo de pesquisa da UFC coordenado pelo Júlio. Foi muito legal e contou com um público interessado, mesmo em véspera de feriado.
Na última semana de março, a passadinha na Unicamp para uma banca de mestrado renderá também um encontro para uma conversa com as pessoas que lá estiverem, no anfiteatro do IEL. Há anos não visito a instituição, que há dez anos me recebeu para um pós-doc com a profa. Roxane Rojo, referência no tema dos multiletramentos. Dessa pesquisa nasceu meu livro Textos multimodais, pela querida Parábola Editorial (ó ele aqui!). E ele circula, viu!
O papo que preparei agora relaciona dois campos que investigo e adoro: a edição e a multimodalidade. Há confluências entre eles, mesmo que aparentemente os autores mais conhecidos de cada um não se mencionem. O assunto diz respeito à minha atual pesquisa pelo CNPq.
A aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens do CEFET-MG em 2023 será um tributo à profa. Magda Soares, falecida em janeiro deste ano, mas que deixou um enorme legado para os estudos de alfabetização e letramento. O Posling se une ao Departamento de Linguagem e Tecnologia – Deltec para realizar um evento com colegas de várias instituições mineiras, dia 16 de março, das 15h às 19h, numa oportunidade de falar da vida e da obra da professora, que, aliás, se confundem.
O evento é aberto ao público e totalmente presencial, no miniauditório do prédio administrativo do campus I do CEFET-MG, em Belo Horizonte. Basta comparecer. Certificados serão emitidos.
A convite do Alysson Lisboa Neves, uma fera das mídias digitais, dei meu pitaco – informado – sobre o chatGPT, que andou deixando as pessoas da escrita em polvorosa nas últimas semanas. Vamos ver se me expressei direito, ao menos melhor do que a Inteligência Artificial. 😀
Há alguns meses, saiu um livro sobre multiletramentos em que eu e Carla Coscarelli (UFMG) publicamos um capítulo sobre questões de letramento digital no Brasil. Eis que uma pesquisadora de um observatório europeu, na Bélgica, leu nosso texto e nos pediu uma versão mais curtinha, de divulgação científica. É claro que eu e Carla topamos. Juntas, produzimos um material que saiu agora em fevereiro no site da Media & Learning. Convidamos à leitura.
A convite do editor do excelente caderno Pensar, do Estado de Minas, o escritor e jornalista Carlos Marcelo, pude escrever um texto em reconhecimento e homenagem à profa. Magda Soares, da UFMG, falecida na virada do ano. Uma perda enorme. O texto pode ser lido na íntegra também no site do jornal.