De uma conversa animada entre Nathan Magalhães (Moinhos) e eu nasceu o evento Pensar Edição, Fazer Livro. A ideia era criar um espaço de discussão sobre o mercado editorial, o mais aberto quanto possível.
O PE 1 aconteceu em 2017, com o apoio da Prefeitura de BH, que cedeu o espaço do Centro de Referência da Juventude, na Praça da Estação.
Como a ideia era ser itinerante, ocupar espaços centrais da cidade, o PE 2 aconteceu nas dependências da Academia Mineira de Letras. Demos o azar de enfrentar a greve dos caminhoneiros, mas o evento incrivelmente aconteceu e foi ótimo.
O PE 3 foi no Sesc Palladium, com oficinas, palestras e minicursos, além de lançamentos de livros da coleção que nasceu da existência desse evento.
O Pensar Edição, Fazer Livro 4 vai ser digital, por conta da pandemia da Covid-19. Não deixaremos de fazer. E desta vez haverá espaço para apresentações de trabalhos acadêmicos.
De quando estive em Goiânia, 2018, para um evento sobre leitura organizado pela editora e escritora Larissa Mundim e pela professora Micheline Lage. Visitamos a redação de O Popular para uma entrevista.
A Festa de Linguagens e Ciência foi uma demanda da Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do CEFET-MG, quando eu ainda era coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens.
Era necessário produzir um evento da pós, a fim de que participássemos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento tradicional na instituição. Eu, então, chamei alguns/mas alunos/as e resolvemos fazer uma festa. O tom era mais leve do que o de eventos acadêmicos, mas a ideia era que nossos mestrandos (e posteriormente doutorandos) mostrassem seus talentos profissionais, coisas que no dia a dia a gente não conseguia ver!
Chamados pelo programa, estudantes de pós ofereceram minicursos e oficinas a toda a comunidade. Além disso, oferecíamos palestras de abertura e encerramento, entre outras coisas. A programação é oferecida pelos/as pós-graduandos/as.
Da FLIC 5 em diante, passamos a contar com o apoio da Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário, por meio de edital. Com isso, pudemos trazer convidados/as de fora de Belo Horizonte e publicar livro.
A Flic, atualmente, é um evento da pós-graduação e uma ação de extensão do CEFET-MG, organizada por mim e por Pollyanna Vecchio, junto com uma equipe de estudantes do PPG em Estudos de Linguagens.
Já temos financiamento para 2020, mas, devido à pandemia, nosso evento será totalmente on-line.
É o projeto de extensão que conduzo desde 2017, no CEFET-MG. Começou meio por acaso, com aulas que íamos abrindo à comunidade, nossas ou de convidados/as.
Depois, começamos a trazer pessoas e a abrir inscrições, emitir certificados e a fazer parte das ações de complementação curricular de nossos/as estudantes de Letras e de interessados/as de fora.
Em 2019, resolvi oficializar o projeto e ele se tornou, depois de um processo burocrático, uma ação oficial de extensão, ligada à Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário. Aumentaram nossas oportunidades, mas também nossos deveres!
Em 2020, conseguimos, por meio de edital, fomento para bolsistas e para um livro. Nossa estagiária Alícia Teodoro, aluna de Letras, que já vinha trabalhando voluntariamente, tornou-se bolsista. Juntou-se a nós a Angela Vasconcelos. O Pedro Rosemberg tornou-se voluntário e a Pollyanna Vecchio, técnico administrativo, é meu braço direito. Em setembro, somou-se a nós a monitora, aluna de Letras, Marsília de Cássia.
Com a pandemia, as aulas abertas passaram a ser no Instagram @anadigital e bombaram! Resolvemos tratar de educação e tecnologia, tema de minha especialidade; convidamos muitos/as professores/as bacanérrimos/as; e crescemos muito, em número e em alcance. O livro sairá até outubro de 2020.
Participei deste projeto por vários anos, em minha formação graduada, na Faculdade de Letras da UFMG, sob a supervisão da professora Sônia Queiroz.
É, sem dúvida, um dos projetos mais importantes da minha vida. Li muito, viajei, ouvi muito e transcrevi dezenas de contos orais, que nunca mais saíram de minha memória afetiva e de meu acervo pessoal.
Publicamos vários livros e até hoje sou provocada a reescrever e transcriar narrativas inspiradas no acervo do projeto. Os livros estão nesta aba.
Em 2017, a editora Mirna Queiroz me fez um honroso convite: alimentar uma coluna – Ortografia também é gente – sobre língua portuguesa na Revista Pessoa, que conta com colaboradores/as em vários continentes. É claro que aceitei. E venho escrevendo lá mensalmente. Assim que a coluna é publicada, fica aberta por 24h. Depois disso, fica acessível apenas para assinantes.
Esta antologia, organizada por José Marques e por mim, é um compacto da coleção Leve um Livro, que eu e Bruno Brum editamos de 2014 a 2018. Tem poema meu, mas tem colaboração no processo todo.
O mais importante aqui é acessar o acervo inteiro da coleção Leve um Livro, que o site Fazia Poesia publicou, recentemente. Uma maravilha de repositório, depois que o site oficial do projeto saiu do ar, anos após ter sido finalizado.
Leve um Livro foi um projeto de edição de livretos de poesia contemporânea editado e coordenado por mim e pelo Bruno Brum, com ilustração de Tatiana Perdigão e apoio digital de Mozart Brum, logística de Rafael Carvalho. A ideia era publicar duplas mensais de livros, sempre com um/a poeta de Minas e um/a de fora. Buscamos equilíbrio de várias maneiras e executamos três temporadas, isto é, 2015, 2016 e 2017. O fomento veio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de BH.
No final, distribuímos 180 mil livretos de poesia, principalmente por meio de displays que ficavam em cerca de vinte pontos estratégicos da capital mineira. No entanto, esse material circulou também de outras formas, viajou para outras cidades, estados e países.
No Livre Opinião, sobre o lançamento da primeira temporada.
Os livretos viajaram por várias cidades do país e estiverem na Colômbia, na Argentina e na Holanda, além de Portugal, onde se transformaram em uma antologia, pelas Edições Sempre em Pé.