Uma coisa belíssima aconteceu: o lançamento do livroLiteratura mineira: 300 anos, projeto concebido por Rogério Tavares (presidente da Academia Mineira de Letras), organizado pelo professor Jacyntho Lins Brandão (UFMG) e publicado pelo BDMG. A obra existe impressa, em tiragem limitada (e já garanti o meu!), mas também pode ser baixada gratuitamente neste link.
Estou feliz porque minas faz 300 anos, porque a literatura é muito celebrada neste estado e porque fiz parte desta história, tão longa quanto bela. Era um sonho de criança, sem qualquer exagero.
E setembro se vai, mas ainda agitado. Na última semana, além do projeto Aula Aberta, que continua firme, participo de dois eventos muito bonitos, ambos no dia 30. Ambos serão feitos por meio de transmissão ao vivo.
Há algum tempo, sem nem sonhar com esta maldita pandemia, apresentei um trabalho num simpósio do VII Colóquio Internacional sobre Letramento e Cultura Escrita, belo evento que sempre acontece na Faculdade de Educação da UFMG. O resumão está aqui. E depois foi expandido, tornou-se um texto maior e exemplificado, que deve sair como capítulo de um livro, logo mais, assim espero.
De vez em quando o Google me avisa que alguém citou um trabalho meu. De vez em quando, vou espiar. Ontem encontrei este artigo de colegas do Paraná, Fernanda Veloso e Angela Walesko. Não as conheço, mas fiquei grata pela maneira como me levaram para o diálogo.
O querido artista plástico Rogério Blach conversou hoje com o escritor Marcelino Freire pelo Instagram. Rogério fez uma bela homenagem ao Rafael Rosa, autor de um livro de poesia que ajudei a publicar postumamente. Emocionante.
Hoje, a Academia Mineira de Letras pôs no ar as leituras de poemas de Henriqueta Lisboa. Flávia Queiroz, Luciana Pimenta e eu lemos poemas selecionados da obra da escritora mineira. A curadoria foi do prof. Wander Melo Miranda. Aproveitemos!
Henriqueta – poeta, antologista, tradutora & – foi uma das mulheres que estudei entre 2015 e 2016, no estágio pós-doutoral em que estive no Pós-Lit UFMG, acessando lindamente o Acervo de Escritores Mineiros.
A pandemia não acabou. Enquanto não existir vacina eficaz, o coronavírus vai ameaçar e infernizar nossa vidinha. O jeito é esperar e ir trabalhando em segurança. E vou lendo textos de todos os tipos que tratam de letramento digital ou de multiletramentos. E fico pensando em como muita coisa já ficou anacrônica. Pesquisadores/as, cuidai de vossas afirmações sobre tecnologias digitais, educação e linguagem! A não ser por uma cegueira muito grande, indesejável em nossa tarefa de estudiosos/as, deu para notar que a relação tecnologia, escola e sociedade é mais complexa e funda do que muitos/as mais otimistas queriam, não é? Estudar tecnologias digitais sempre teve grande relação com crenças, desejos e apostas entusiasmadas, em especial de certa ala de pesquisadores/as, em decalques de teorias estrangeiras de países ricos, mas olha, não dá mais. Não dá mais para fazer afirmações sem olhar nosso chão. Então, quando participo, já dentro da pandemia, de defesas e qualificações de trabalhos sobre TDIC e quetais, fico observando os olhos do/a pesquisador/a avaliado/a… para ver para onde ele/ela está olhando, mas, principalmente, para ver se está enxergando mesmo, é ter mais que os olhos abertos. É estar atento/a e forte. Geralmente, a relação TDIC e educação não é como a gente gostaria. Vamos deixar o futurismo otimista para a ficção, por enquanto.
O tema está em alta, esta semana. O pessoal do Grupo de Estudos Linguísticos de São Paulo deu a partida no curso on-line sobre multimodalidade. Já a turma em Pernambuco me pediu uma fala sobre o ensino de língua materna e… a multimodalidade. Que maravilha falar do que a gente gosta!