Há bem mais de uma década que me envolvi com os estudos da multimodalidade, lendo, relendo e trelendo Gunther Kress e colegas diretamente, espiando o que se disse sobre a obra dele e sobre a abordagem nos textos de colegas, pensando, repensando e escrevendo, anotando, reescrevendo.

Depois que a gente sente aquele match com a abordagem multimodal, nunca mais o mundo é o mesmo. O olho se abre, se amplia, tudo é texto e tudo é multimodal, até o que parecia que não era. E eu, que já era da edição, que já tinha amizade com o design, muito antes de conhecer a sociossemiótica, senti que havia encontrado minha metade da laranja.

O fato é que a gente se transforma na loka dos cards, dos memes, da caixa de chocolate, da instrução de jogo, da embalagem de sabonete, da capa de livro, do cartaz de divulgação, etc. etc. etc. Tudo vira coisa para pegar, capturar, printar, guardar para uma boa oportunidade.

É claro que estar no campo da edição torna as coisas ainda mais específicas, já que a gente conhece por dentro os processos e pode ter uma visão do avesso e do direito. É sensacional.

Acabei de baixar um card que me chegou via WhatsApp. A gana é a de pesquisar, analisar, explicar. Que delícia é isso!

Bom, das últimas coisas que andei fazendo foi produzir um artigo sobre uma campanha em vídeo. Difícil! Deve sair em breve. A revista (uma ótima revista) já aprovou. O livro novo, Multimodalidade, Textos e Tecnologias (Parábola, 2021), tem capítulos que escrevi bem recentemente sobre isso (entre outros menos recentes). Já a revista Triângulo (UFTM) publicou uns exercícios que andei fazendo. Não me canso disso! E sigamos.

Ah, olha a live de lançamento aê, gente!

Quer espiar como foi esse papo? Aí:

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