Este é meu terceiro livro de crônicas reunidas. É o tipo de coisa que a gente leva anos para fazer e demora a decidir publicar. Crônica vem de grão em grão; não costuma ser num rompante ou num projeto tipo ‘vou escrever um livro inteiro’. São textos breves, aerados, que querem flutuar em vez de cair de pé.
O Doida pra escrever me inscreve também, afinal e enfim, no catálogo da Moinhos, do meu querido amigo Nathan Magalhães, que vem fazendo um incansável e belíssimo trabalho de garimpo e publicação de literatura latino-americana (nós BR incluídos e incluídas!).
Juntei uns seis anos de crônicas do Digestivo Cultural, de novo, e tratei, tratei, costurei, alinhavei, até dar nesse volume de 160 páginas. Tem galhofa e tem seriedade; tem peso e tem leveza. A orelha, pasmem, tá assinada pela maravilhosa Cláudia Tajes, cronista bamba do Rio Grande do Sul. Com o sotaque e o carinho dela, generosa que só.
Vamos ver no que vai dar, que trilhas este livro vai percorrer. Tá no mundo.
Algumas matérias já andaram saindo:
Nota no querido Rascunho.
No Hoje em Dia, pelo Paulo Henrique Silva, sempre atencioso.
Ele já anda também pelo clube #LeiaMulheres lá de Santa Cruz do Sul, RS. Olha que card bonito.
O Agenda, programa de Rede Minas de tv, é um dos pouquíssimos que sempre dá espaço à produção literária. O Doida está lá, com leitura de trechos e tudo.
Matéria de capa do caderno Magazine do jornal O Tempo.
Matéria de quarta capa inteira no caderno Pensar do Estado de Minas.
Na Revista Rubem, que se dedica à crônica e aos/às cronistas, uma resenha e um trecho do livro.