Esta tem sido uma semana cheia e pesada. Embora não seja das piores, em termos de horas de trabalho, é estressante… estranha, porque já estamos quase em dezembro, num semestre deslocado (que se interromperá e recomeçará onde seriam nossas férias), com calendário que oscila conforme as reuniões das altas instâncias institucionais, com pandemia ainda, com medos e sufocos.

Estou lendo poesia. Nesse cenário mesmo. E justamente por isso. Porque, mais do que aliviar, a poesia me ajuda a pensar, a me organizar. Não é supérflua. Está em minha companhia diária um dos livros da poeta polonesa Wislawa Szymborska. Junto com isso vem a produção do Planner Poético de 2022, que me promete mais organização e mais poesia. Já viram?

É o ano que agoniza, neste quase dezembro meio chuvoso? Ou sou eu que agonizo neste fim de isolamento (forçado, o fim, além do isolamento)?

Hoje tomei providências. Vou em direção a uma vida menos agonística, talvez. Será? Nunca sabemos ao certo no que vai dar. E vamos.

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