Tem gente que fica rindo de mim porque me contorço de preguiça desta época do ano. É muito festerê nada a ver e uma série de dias parados, feriados meio mortos, um negócio que leva meus níveis de ansiedade às grimpas. Bom, paciência.
Conhecem a canção Ano Bom, do Luiz Tatit, do Arrigo Barnabé e da Livia Nestrovski? Bem isso… Adoro.
Nesta virada 2021-2022, são seis domingos de uma vez. Como o Natal e o reveillon caíram na sexta, foi aquela sequência que mais perece um combo de domingos intermináveis. E mesmo as coisas importantes têm dificuldade de acontecer. A única coisa que tá dando sequência, por agora, é a chuvarada destruidora que assola a Bahia e partes de Minas Gerais.
Para tentar fazer passarem os minutos e as horas desta época, tenho lido lentamente algumas coisas que precisam de devolutivas, tenho escrito umas crônicas a serem entregues, uns poemas que caberão em livros futuros, tenho feito umas pesquisas aqui e ali, tenho listado livros que desejo ter e ler, aprendido a fazer lentilha, ensaiado uma imensa paciência para conversas inacabadas e definições que esperam o ano finalmente começar.
O pior é que, como sabemos, ele só começa mesmo depois do Carnaval! Ah, minha gente. Até engrenar… passa uma vida inteira. Mas vamos lá. 2022 entrou, tá esquentando e já vou me preparando para uns encaixes mais interessantes. A primeira coisa do ano? Entregar as crônicas do Rascunho e da Relicário. O capítulo do Francis Paiva. E preparar o restante das aulas de 2021… porque nossas férias só começam em fevereiro! Esta é outra sensação que detesto: a do ano letivo segurando o rabo do ano civil. Haja paciência!