Mês: maio 2022

PNLD, ó

O personagem já quase passou da adolescência, mas o livro continua fresquinho e dando o que … ler!

Hoje tive a boa notícia de que o Sua mãe, lançado pela Autêntica em 2011, foi aprovado no PNLD agora.

Bem, aqui temos a história de um menininho que aprende a falar, mas faz uma confusão danada – e engraçada – com os pronomes, os dêiticos e essas coisas que a língua nos apresenta desde bem jovenzinhos.

Não é invenção pura. Isso foi inspirado no meu filho, coisa que muitas escritoras e escritores fazem, né? Mas a gostosura da aprendizagem e os sinais que ela nos dá são universais.

Professores e professoras, sejam bem-vindos/as.

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Sensação de acúmulo

Não é só sensação. As coisas estão mesmo acumuladas: em cima da mesa atrás de mim, atrás da tela do pc à minha frente, no criado ao lado da cama (aliás, de ambos os lados), na mesinha mais baixa ao lado da cama, dentro do Kindle, no banquinho dentro do banheiro, na poltrona de leitura do escritório, na mesinha lateral da escrivaninha etc. Isso não acaba. Nunca lerei tudo, mas não perdi ainda as esperanças, o que se transforma, se eu não me cuidar e controlar, em ansiedade. Da pior.

Esta semana tive tempos entre umas coisas e outras. É o ideal. Não tenho mais 25 anos e isso fica cada vez mais evidente. Mas as demandas aumentam quanto mais experiente a gente fica. É assim mesmo, produção?

Consegui abrir um livro de escolha na semana passada. Tive de fechá-lo e pronto… não consegui mais voltar. Tenho esperanças. Duro é saber o que ele dizia… porque haja memória fragmentada. Preciso ir a três médicos de especialidades diferentes. Para que férias isso ficará? Dará tempo? A gente vai esperando que nada aconteça.

E a escrita? Fica no fim da fila. Vai ficando. A cabeça vai escrevendo sozinha, sem papel, sem tela. Uma hora consigo desaguar tudo o que precisa sair: poema, conto, crônica, artigo. Um bilhete ou outro. O gênero que mais escrevo hoje em dia? Mensagem de WhatsApp. Dureza.

Estou reclamando? Não exatamente. Mas vale o desabafo.

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Professores/as transformadores/as

A alegria destes dias é o lançamento do livro organizado pelo querido colega, prof. Francis Arthuso Paiva, do Colégio Técnico da UFMG, sobre experiências de ensino e aprendizagem com tecnologias e de uma perspectiva sociossemiótica: Professores transformadores de ambientes multimodais de aprendizagem.

A obra pode ser baixada aqui (editora Pedro & João), gratuitamente, e a versão impressa pode ser adquirida diretamente com o organizador.

Participei como posfaciadora, a convite do Francis, e isso me honrou muito. Os capítulos abordam projetos de ensino e aprendizagem com tecnologias, todos defendidos no ProfLetras, e o prefácio é assinado por ninguém menos que a queridona Carla Coscarelli (Letras/UFMG).

A live de lançamento foi bem gostosa. É só conferir:

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Criatividade

A dica hoje é uma coleção de 3 livros sobre criatividade. Foi o Academia que me deu o toque e eu resolvi ir lá conferir. Acredito que esse seja um tema fundamental, importante e relevante para nosso dia a dia na sala de aula (e em qualquer lugar, especialmente no trabalho). É claro que há perspectivas de onde ver a tal da “criatividade”, mas vale começar a estudá-la e notar como podemos nos abrir para ela.

Criatividade, adversidade e justiça social

Criatividade e desenvolvimento humano

Criatividade, diversidade e educação

Os três volumes foram publicados pela Pimenta Cultural, com apoios da Capes, da Unesco e de outras instituições. São organizados por vários/as professores/as e contam com autores e autoras de várias partes do mundo (inclusive com textos em pelo menos três línguas). Um belo panorama, sob perspectivas variadas.

Livros de acesso aberto, fáceis de baixar e compartilhar.

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Romieta e Julieu shippados

Parei de contar a quantidade de fotos marcadas que aparecem nas redes sociais por estes dias, depois que a Bienal do Livro de Minas Gerais teve início. As pessoas curtiram mesmo a parede estampada (com a imagem do muro da casa de Julieta em Verona) livre para interação, isto é, colar bilhetinhos para o crush. Todo mundo que passa por lá cola um bilhete, senta no banco de praça, pega uma plaquinha e tira uma foto. Que delícia! É claro que isso esquenta o coração da gente! Imagina se eu ia pensar nisso, antes de entregar o original do livro!

Fotos da Thais Guimarães.

A ideia da parede pros crushes foi da turma da editora. Não tenho parte nisso. E adorei quando me contaram o que seria feito. É uma honra saber do prestígio que a editora está dando à obra e a mim. Sinto-me uma autora bem tratada, imaginam? O livro segue seu caminho, com o empurrão forte da casa que o publica, e vai chegando às mãos de leitores e leitoras, de um jeito divertido e leve, como eu quis que fosse, embora a história seja uma tragédia danada, como sabemos.

Aqui, temos uma matéria no jornal da Record, no sábado, com destaque pro casal mais famoso do mundo.

E aqui uma no jornal O Tempo.

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Livros e telas, leitura literária

A convite da rede de bibliotecas do estado de Minas Gerais, vou falar sobre um dos meus temas do coração: os livros e as telas para a leitura. O convite partiu da Cleide Fernandes, grande parceira e de longa data, mas certamente foi aprovado por várias pessoas. Nada se faz sozinha, né? Obrigada a todos/as os/as envolvidos/as.

A ideia é tratar da leitura literária no sistema de mídias que temos hoje, bem tempo presente e atentas às práticas sociais de leitura, e não a prescrições ou a normatizações.

As inscrições para essa palestra foram abertas na semana passada e podem ser feitas aqui. O evento é gratuito, on-line e emitirá certificados a quem participar efetivamente.

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Medalha da Inconfidência

Tem coisa que a gente cresce vendo na TV e acha curioso, importante, mas muito distante, uma espécie de ficção, algo para gente com quem não vamos cruzar pela vida. Tem coisa que a gente almeja, sonha, busca. Mas esta eu realmente não esperava: serei agraciada (nem sei se é o verbo correto e aplicável) com a Medalha da Inconfidência, a maior honraria que o estado de Minas Gerais confere a seus/ suas cidadãos/ãs.

O evento foi anunciado há algumas semanas, pouco depois de eu saber disso por telefone. Não houve entrega no 21 de abril, como geralmente acontece, mas haverá em outra data, a ser marcada, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Toca eu com medo de nem ter roupa para ir (e isso é absolutamente literal).

Aqui estão algumas matérias sobre o assunto.

Desta vez, será que alguém da minha turma, família, etc. estará lá para ver?

No jornal Voz Ativa

No G1

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Semana promete

Parece que por aqui não existe mais semana sem banca (mestrado, doutorado, qualificação, o que for). Será que é isso? Os próximos cinco dias serão de aulas, palestras, ensaios, conversas, visitas e, finalmente, um café! É claro que a gente quer que chegue logo o… café!

Além da formação de professores em escolas do Sesi (Firjan), a convite da profa. Yonara, uma queridona, vou dar minhas aulas regulamentares na graduação, no ensino médio e na pós, nessa ordem. Cada coisa em seu canal, com sua discussão. Neste semestre, topei com turmas muito ativas e comprometidas, o que ajuda muito na condução das coisas.

Escrever? Provavelmente ficará para depois… Dureza, não? Mas as ideias não param de fervilhar. Viva os blocos de anotação!

Na terça, participo de um bate-papo muito show a convite da professora e escritora Ieda Magri, na UERJ. Vai ser um momento de alegria num mar de responsabilidades.

Para assistir ao papo, é só espiar:

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Bienal de Minas

Estamos nos preparando para a Bienal Mineira do Livro faz algumas semanas. A editora RHJ, que vem publicando meus juvenis, tem me desafiado com muitas propostas para o livro de 2021, a adaptação tecnológica de Romeu & Julieta.

A RHJ está comemorando seus 35 anos de existência. Tem um catálogo grande e muito presente em escolas. Não é diferente com meus filhotes lançados por lá. Temos alcançado professores/as e alunos/as, que dão sinais pelas redes sociais falando das leituras e impressões.

Romieta & Julieu foi um livro que demorei a entregar. A ideia estava fervilhando, mas quem disse que as interrupções da vida cotidiana me deixavam terminá-lo? Mas a gente dá um jeito e faz. E à entrega se seguiu o papo com os designers, o admirados Marcelo e Marconi Drummond, que fizeram mais mil coisas para que o livro se tornasse o que ele é: legal de cabo a rabo.

Na Bienal, vamos fazer umas leituras divertidas de trechos dele, aproveitando o fato de eu ter mantido o aspecto de dramaturgia que ele tem. Conto, para isso, com as queridas graduandas do CEFET-MG Alicia Teodoro, Marsília de Cássia e Camila Dió, além das pós-graduandas Cláudia Costa e Leila Arantes. Com todo o apoio da editora, vamos apresentar partes do livro à moçada que vier ao nosso encontro.

Além disso, ainda participarei do Café Literário a convite da Academia Mineira de Letras. Alegria não faltará.

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Encontro na UnB

A semana que passou foi de muitas leituras, pouca escrita, muitas ponderações, nuvens e chuva em BH, além de lembranças que vinham de assalto. Mas foi uma semana menos atabalhoada do que de costume. Uma das coisas boas foi um encontro virtual na Universidade de Brasília a convite do querido Kleber Silva, na companhia de outro colega, o Petrilson Pinheiro (Unicamp). Temos falado de coisas similares, cada um a partir de seu prisma. E a conversa com estudantes da pós-graduação foi bem gostosa.

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Ana Elisa • 2020