O finalzinho de 2023 ainda guardou algumas surpresas… mais ou menos surpreendentes. Tive encomendas legais ao longo do ano e sabia, claro, que alguns textos estavam em fase de editoração, mas não tinha certeza de quando viriam à luz. E alguns vieram. Um deles foi minha crônica mensal no jornal Rascunho, que deu uma atrasada atípica, mas rolou. Exímio datilógrafo é um texto cheio de memória e afeto.

[Troquei meu teclado de computador por um novo, mas como isso me irrita! Gente do céu! Alguns sinais mudam de lugar e eu fico feito doida. Cadê minha interrogação? (Vejam que já achei) E este Delete pequeno? Afff, mas vamos nessa. O outro estava com as teclas “agarrando” e digitava um monte de aaaaa e eeeee e as pessoas achando que eu sou muito efusiva na hora de escrever. Não, gente, era só um teclado gasto.]

Bem, eu já tinha registrado aqui a publicação do número novo da revista argentina Intersticios, de Córdoba, que me deu uma alegria grande porque também coroa uma colaboração e um posdoc que andei fazendo por lá. Adoro fechar contas e passar réguas.

Quando dezembro já anoitecia, e quase já nascia 2024, eis que saem mais dois textos: a tradução de um relato da professora colombiana Paula Marín Colorado, da Antioquia, sobre sua trajetória indisciplinar nos estudos de edição, pela revista Gutenberg (UFSM), e um relato meu sobre editar na pandemia pela revista Contexto, da UFES, a convite do querido Vitor Cei e a partir de um evento de que participei por lá.

Fechando com chave-de-ouro me aparece um e-mail da revista Cadernos de Linguística, da Abralin, para dizer que “Educação e tecnologias digitais na pandemia: ciclos da precariedade” foi um dos 5 artigos mais baixados/lidos de 2023. Tomara que as pessoas descubram que ele tem uma continuação!

2023 foi produtivo, mas me deixou na boca um gosto de desorganização e correria que eu não quero que se repita em 2024. A ver. Tem coisa que engole e atropela a gente, né? Vamos tentar controlar. Que seja um ano novo feliz para todos*as.

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