A turnê de novembro foi intensa. Não reclamo. Costumo pensar que é bom sinal, frutos do que foi semeado, colheita, resposta boa. Mas o corpo sente e a gente se cansa também. Dezembro começou num domingo e ainda não se sente cheiro de recesso no ar. Só mesmo de panetone.

Tivemos a Flic, em sua décima-segunda edição, coisa incrível para eventos educacionais em um país tão turbulento. É claro que só conseguimos essa proeza porque temos gente qualificada e disposta, comprometida e atenta; caso contrário já teríamos sucumbido, desanimado e nos recolhido à nossa insignificância (como querem, mas a gente não deixa).

O discurso da resistência pega bem, mas não dispensamos, de forma alguma, qualquer coisa que possa melhorar nossas condições de trabalho e de vida, para uma atuação mais que viável, digna; mais que digna, excelente. Por que não nós?

A UFMG, casa da minha formação superior completa, me chamou para uma palestra num evento do ProfLetras. Só pude me sentir honrada. Foi presencial e o encontro com colegas lá é sempre gostoso: Junot, Jairo, Elzimar, Adriane, Leiva, Toninho e tantos/as outros/as. Obrigada por me fazer sentir sempre em casa ou voltando a ela.

Dezembro começa com uma viagem à Bahia, onde novamente me encontrarei com gente querida. Mesmo estando obviamente feliz, comemoro um tanto o fato de ser a última viagem do ano. Aeroportos e trânsitos cansam! Minha sorte é fechar com esta chave de ouro.

Na sequência, o encontro dos editores universitários. Tenho sempre auxiliado meus e minhas colegas editores em várias instituições (houve incremento de editoras labs e universitárias nos últimos anos), inclusive na minha, onde sempre tudo é mais difícil (aquela história do santo de casa…). Aqui, teremos a chance de falar sobre temas importantes e sobre democracia, claro, algo para que as edições universitárias sempre podem contribuir.

Sigamos, e que dezembro encerre bem este 2024 de conquistas e realizações. As frustrações a gente põe no bolso. 😉

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