Autor: Ana Elisa Page 16 of 96

Ensino de línguas, Brasil e Argentina

Esta semana dei uma passada virtual pelo Instituto Guimarães Rosa, antigo Centro Cultural Brasil Argentina, em Buenos Aires. Pena que não foi de corpo, só de alma. A conversa foi sobre ensino de português, em especial como língua estrangeira. Dei meu pitaco como professora de língua materna, com pouca experiência nesse olhar do PLE, mas pensando nas mudanças do ensino de línguas, de modo geral, aqui com nossos documentos oficiais.

Foi bom conhecer a profa. Florencia, que atua em Rosario, cidade que ainda quero conhecer. A conversa ficou gravada aqui. Agradeço ao IGR e à Embaixada pelo convite tão honroso.

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Aula Aberta: cá e lá

Mantendo a tendência de fazermos eventos que mesclam presença física e presença virtual, que dão acessos diversos às pessoas ou que alternam versões, o Aula Aberta fez de novo um bate-papo nas salas de aula do campus I e outro ainda vai rolar pelo Instagram.

O primeiro foi uma conversa muito informativa e interessante com o poeta e produtor cultural moçambicano Amosse Mucavele, que guardou uma noite de sua estada em BH para nós. Foi um sucesso, com sala cheia e muita curiosidade. O outro AA será com o prof. Vicente, da UFERSA, que tratará desse tema instigante que são os memes. O projeto mantém sua força e sua animação, agora com registros parciais no canal do YouTube. Os vídeos que as bolsistas fazem ficam muito legais.

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Escritoras y yo

Tem tanta coisa acontecendo que é difícil de acompanhar. De tédio é que a gente não morre, embora possa passar uma raivinha aqui e outra ali, para além do horror que o país atravessa. Ô pesadelo!

Bom, nas últimas semanas, aconteceu o episódio das fotos de escritoras em São Paulo, primeiro, e em várias outras cidades, puxadas por algumas escritoras da maior cidade do país, que, afinal… Mas vamos lá: teve cobertura nacional. Pode-se assistir, por exemplo, à matéria do Jornal Hoje, que inclui alguns depoimentos, um dos quais o da nossa querida Cecília Castro, editora da Luas, feminista e estudiosa do grupo Mulheres na Edição.

No podcast do Fazia Poesia, levado por uma turma ponta firme no Triângulo Mineiro, as editoras da maravilhosa Macabéa Edições, do Rio, falaram de seus livros, do catálogo da editora e me fizeram mil e um elogios. Gente! O episódio foi sobre editar independentemente e isso sempre dá pano pra manga. Vida longa aos projetos e à turma toda: Ana Moura, Alex Zani, Priscila Branco, Bianca Garcia et al.

Bom, saiu também coluna sobre poesia brasileira no jornal Letras, do querido Café com Letras. Desta vez, apontei para a Amanda Ribeiro e seu novo livro: Máquina de costurar concreto, pela Biblioteca Madrinha Lua, da editora Peirópolis.

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O Aula Aberta continua

Neste junho de 2022, tivemos nosso primeiro evento do projeto de extensão Aula Aberta presencialmente, depois de mais de dois anos on-line, pelo Instagram. O curso sobre roteiro com a Bruna Horta foi ótimo, cheio, numa sala do campus I do CEFET-MG, como o projeto começou. Na sequência, teremos um AA com o prof. Francis Paiva (UFMG), virtualmente. E assim seguiremos, parece: lá e cá.

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LPTeca

Coisas divertidas acontecem com a gente. Foi o caso do convite do querido prof. Ribamar, colega do Colégio Técnico de Floriano (UFPI), que chamou a mim e ao Sérgio Karam, meu namorado, para uma participação no quizz que o laboratório de produção de textos dele realizou, em pleno fim de semana do dia dos namorados!

É claro que topamos. Batonzinho, penteia o cabelo e lá vamos nós, num sábado à noite, responder a perguntas com o cronômetro ligado. Deu pra rir, viu. Tá tudo aí:

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Debate Público ALMG

Há alguns meses, recebi um convite muito especial: debater língua, Estado e democracia em um evento da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Lá fui eu.

A mesa foi composta por mim e pelos professores Luiz Carlos Travaglia (UFU) e Sírio Possenti (Unicamp). À tarde houve mais duas mesas com colegas muito bacanas, entre os quais a Carla Coscarelli.

O debate durou o dia todo, teve participação do público e deixou gravação no portal da ALMG. Vale ver.

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Artes digitais 2022

Há meses que eu e Ana Cláudia Munari Domingos (Unisc) estamos trabalhando num GT sobre o livro e suas tecnologias. Fiz o convite a ela na certeza de que teria uma parceira pau para toda obra. Eu sabia. E tocamos o barco: pensamos e escrevemos a proposta; aprovamos junto à organização do evento; recebemos os trabalhos; avaliamos; organizamos; mediamos.

Hoje, neste junho friozinho, passamos o dia na sessão, ouvindo muitos trabalhos bons sobre nosso tema, grande parte do CEFET-MG, mas também de várias instituições país afora. Foi muito provocador.

A organização do CIACT é fera, tudo funcionando, tudo um primor. Dá gosto. Até a próxima.

Para assistir aos trabalhos, é só entrar aqui e ficar à vontade.

https://www.youtube.com/c/LabFront/videos

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SIB México

eventos que admiramos de longe e de que gostaríamos de participar. É o caso do SIB, um seminário de bibliologia que acontece na Universidad Nacional Autónoma de México há 10 anos (celebrados agora).

Nesta semana, foi minha vez de falar, na companhia de outras duas colegas que também estudam edição e mulheres. Uma enorme honra. O evento ocorreu sob a batuta da magistral Marina Garone Gravier, que conheci pessoalmente em 2012, lá, e nunca mais deixei de acompanhar.

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Entrevista – Conexão Literatura

Ó, nesta semana que passou saiu esta entrevista aqui comigo, na revista Conexão Literatura. As perguntas foram feitas pela Cida e pelo Sérgio Simka, despertados pelo livro de crônicas Doida pra escrever, que publiquei em 2021 pela Moinhos. Convido à leitura. Tem como baixar a revista em PDF.

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PNLD, ó

O personagem já quase passou da adolescência, mas o livro continua fresquinho e dando o que … ler!

Hoje tive a boa notícia de que o Sua mãe, lançado pela Autêntica em 2011, foi aprovado no PNLD agora.

Bem, aqui temos a história de um menininho que aprende a falar, mas faz uma confusão danada – e engraçada – com os pronomes, os dêiticos e essas coisas que a língua nos apresenta desde bem jovenzinhos.

Não é invenção pura. Isso foi inspirado no meu filho, coisa que muitas escritoras e escritores fazem, né? Mas a gostosura da aprendizagem e os sinais que ela nos dá são universais.

Professores e professoras, sejam bem-vindos/as.

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Ana Elisa • 2020