Categoria: Estudos de Edição Page 12 of 27

Editoras de autorias negras no Brasil

Hoje saiu o número novo da revista Animus, da Universidade Federal de Santa Maria, com dossiê sobre produção editorial organizado por colegas dos estudos editoriais. Uma maravilha ter mais um texto em coautoria com a colega Maria do Rosário Alves Pereira. Nosso papo, desta vez, foi sobre três editorias pioneiras na publicação de autorias negras no Brasil. Que tal dar uma espiada?

E teve lançamento e tudo! A profa. Rosário nos representou lindamente:

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6 editoras com livros livres

Quem não gosta de livros bons e gratuitos? As pessoas que precisam estudar ou que se preocupam com a manutenção das leituras, em especial as acadêmicas, estão sempre às voltas com questões como os custos da biblioteca particular, a entrega mais ou menos rápida e a legitimidade do que está publicado. Hoje, é muito mais fácil editar livros e isso parece estar nas mãos de muito mais pessoas, mas continua importante fazer bem feito e passar por mecanismos de validação.

Neste post, reuni 6 editoras que têm produzido livros digitais para baixar livre e gratuitamente. Esse tipo de trabalho é atravessado por muitos debates importantes, tais como o do financiamento da produção científica e editorial, a sustentabilidade dessas iniciativas, a pirataria, etc. Particularmente e pensando como autora e pesquisadora da edição, acho complicado piratear. Há muito trabalho envolvido nessas produções. E dou a maior força para quem consegue sustentar um modelo de negócio que, mesmo que a duras penas, produz obras importantes e relevantes para que nós baixemos gratuitamente. Vejamos (vale navegar por todas):

A Editora da UFBA tem uma política de ciência aberta e vários livros do catálogo são gratuitos. Às vezes eles deixam muitos abertos para baixar e fecham de novo. É uma editora universitária reconhecida e que produz impressos e digitais. Por funcionar dentro da Universidade Federal da Bahia, o financiamento tem essa característica de ser público.

A Editora da UEMG vem fazendo um belo trabalho. Tem uma política de livros livres também. Eles têm uma equipe dedicada, especializada e vêm ganhando espaço. É um caso semelhante ao da Bahia porque a editora é da Universidade do Estado de Minas Gerais.

A Zazie Edições é uma iniciativa de professoras e artistas. Não é pública, por isso vive de crowdfunding (eu mesma contribuo). A sede se divide entre o Rio de Janeiro e Copenhegue. É um trabalho primoroso que envolve muita tradução também. Os livros são todos gratuitos e digitais.

A Chão da Feira é uma editora dirigida por três escritoras e professoras, vive de patrocínios e leis de incentivo, publica impressos e digitais. Os digitais destas coleções são livres. Vejam que lindeza. É uma editora de BH e de Lisboa. 

A Parábola Editorial tem uma aba de ebooks com várias opções de livros gratuitos na área de Letras. É uma editora privada com enorme compromisso com a educação e a formação em Linguística.

A editora do CLACSO (Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales) é importantíssima! Muitos livros são livres para baixar, outros, não. Mas vale ver e baixar uma bibliografia em castelhano.

Aproveitem. É muito livro bom.

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Lina Tâmega Peixoto

E saiu o artigo que escrevi com imenso carinho sobre a poeta Lina Tâmega Peixoto, retomando sua trajetória de jovem editora de uma revista literária importante para a história de Minas Gerais, a Meia-Pataca, nos anos 1940.

Foi uma delícia pesquisar e escrever sobre essa mulher. Chegamos a manter contato, ainda em 2020, mas depois eu soube de seu falecimento. Uma pena ela não chegar a ler o artigo publicado. Tomara que se sinta honrada, de onde estiver.

A Revista de Letras (UESPI) produziu um belo dossiê sobre imprensa feminina e história da literatura nos séculos XIX e XX, onde a história da Lina TP coube direitinho.

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Loka dos cards

Há bem mais de uma década que me envolvi com os estudos da multimodalidade, lendo, relendo e trelendo Gunther Kress e colegas diretamente, espiando o que se disse sobre a obra dele e sobre a abordagem nos textos de colegas, pensando, repensando e escrevendo, anotando, reescrevendo.

Depois que a gente sente aquele match com a abordagem multimodal, nunca mais o mundo é o mesmo. O olho se abre, se amplia, tudo é texto e tudo é multimodal, até o que parecia que não era. E eu, que já era da edição, que já tinha amizade com o design, muito antes de conhecer a sociossemiótica, senti que havia encontrado minha metade da laranja.

O fato é que a gente se transforma na loka dos cards, dos memes, da caixa de chocolate, da instrução de jogo, da embalagem de sabonete, da capa de livro, do cartaz de divulgação, etc. etc. etc. Tudo vira coisa para pegar, capturar, printar, guardar para uma boa oportunidade.

É claro que estar no campo da edição torna as coisas ainda mais específicas, já que a gente conhece por dentro os processos e pode ter uma visão do avesso e do direito. É sensacional.

Acabei de baixar um card que me chegou via WhatsApp. A gana é a de pesquisar, analisar, explicar. Que delícia é isso!

Bom, das últimas coisas que andei fazendo foi produzir um artigo sobre uma campanha em vídeo. Difícil! Deve sair em breve. A revista (uma ótima revista) já aprovou. O livro novo, Multimodalidade, Textos e Tecnologias (Parábola, 2021), tem capítulos que escrevi bem recentemente sobre isso (entre outros menos recentes). Já a revista Triângulo (UFTM) publicou uns exercícios que andei fazendo. Não me canso disso! E sigamos.

Ah, olha a live de lançamento aê, gente!

Quer espiar como foi esse papo? Aí:

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Edición latinoamericana

Neste abril, tivemos a boa notícia de que uma publicação do Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO), o livro Edición latinoamericana, de Sebastián Rivera Mir, cita nosso trabalho suado no grupo de estudos Mulheres na Edição. O volume pode ser baixado gratuitamente.

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Livros e infâncias diversas

Saiu neste abril (despedaçado) o dossiê sobre edição independente organizado pelas colegas Renata Moreira e Flávia Denise para a revista Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea (UnB), ligada ao grupo da profa. Regina Dalcastagnè.

Publiquei aí um artigo em coautoria com duas queridas colegas argentinas, as professoras Ivana Mihal (Universidad Nacional de San Martín – UNSAM) e Daniela Szpilbarg (Universidad de Buenos Aires – UBA). Tratamos de editoras de livros que publicam sobre infâncias diversas, tema espinhoso e necessário.

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Livros adjetivados

Na semana passada, eu e a querida escritora, professora e mestranda Amanda Ribeiro Barbosa apresentamos um trabalho brincante sobre o livro Poemas de brinquedo, de Álvaro Andrade Garcia et al. (editora Peirópolis), no Congresso Internacional de Arte, Ciência e Tecnologia (UEMG). Foi legal e estamos aguardando ansiosamente pela publicação do texto nos anais. Nosso papo foi ‘com quantos adjetivos se faz um livro no século XXI’. Para ver a apresentação, é só dar um pulo no canal do evento no YouTube.

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Mulheres na ciência

O Pensar Jovem, Fazer Sentido, programa de extensão muito bacana que envolve o CEFET-MG, me convidou pra um papo rápido, via Discord, na Rádio UFMG Educativa. O assunto foi os desafios da mulher na ciência. Eu e uma turma boa estivemos lá.

O mesmo assunto vai rolar com mais vagar numa live na quarta, dia 31 de março, no perfil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). E sempre há o que dizer sobre esta vida de pesquisadora! Olha que legal a notícia no site.

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Dia da mulher editora

Neste 8 de março, o papo vai ser na Associación Mexicana de Tipografía sobre mulheres no campo da edição, com pesquisadoras e designers de várias partes da América Latina. No Brasil, será às 21h.

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Editora da UEMG

Há alguns meses, aceitei um convite honroso para compor o conselho editorial da Editora da UEMG, nossa querida universidade do estado. É um trabalho grande, de muita responsabilidade e doação. É claro que aceitei, doida para aprender muito com as pessoas que lá estão, levantando e firmando uma editora universitária importante. <3 Vejam o registro da primeira reunião de que participei, aliás muito carinhosamente acolhida.

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Ana Elisa • 2020