A bela revista Puñado, publicada pela editora Incompleta, me fez um convite-delícia de entrevistar uma autora latino-americana garimpada por lá. Fiz o que pude e foi muito legal receber as respostas da hondurenha María Eugenia Ramos. Vale a leitura.
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Em 2023, dei um curso breve sobre literatura contemporânea escrita por mulheres na formação de escritores Metamorfose, dirigida pelo Marcelo Spalding. Daí decorreu uma entrevista que dei à Kethlyn Machado, que gerou esta matéria publicada no Escrita Criativa. Convido à leitura. É sempre um assunto candente esse das mulheres, a escrita e a publicação.
Acaba de sair o artigo sobre a relação das academias de letras com as escritoras, texto que produzi no âmbito do projeto de pesquisa que coordeno sobre editoras em Minas Gerais, com financiamento e apoio da Fapemig desde 2018. É esse projeto, aliás, que faz nascer o grupo de estudos Mulheres na Edição, nossa querida oportunidade de ler e debater todo mês, além do acordo de cooperação com a Academia Mineira de Letras.
O artigo se intitula “Academias de letras e escritoras: barreiras e mudanças no século XX e um caso em Minas Gerais” e foi publicado pela excelente revista Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, da Universidade de Brasília. Foi bem gostoso escrevê-lo porque, mais uma vez, me debrucei sobre um arquivo, li documentos e investiguei indícios por meio dos discursos de posse da AML. Contei com o apoio inestimável da estudante de Letras Camila Dió, bolsista de Iniciação Científica do CEFET-MG sob minha orientação naquele momento.
O artigo pode ser baixado livremente e talvez contribua para o debate sobre questões de gênero na literatura e na edição.
Dia 25 de maio, no auditório da Academia Mineira de Letras, será lançado o número 83 da Revista da AML, em versões impressa e digital, ambas de distribuição gratuita. Para este número, tive a honra de organizar, a convite do presidente da AML, Rogério Tavares, e juntamente com ele, um dossiê sobre poesia contemporânea mineira/brasileira (porque daqui se vê o mundo).
Reunimos vários e várias ensaístas, a maioria do CEFET-MG, para escrever sobre um importante conjunto de poetas de Minas, mostrando também parte de seus versos. É claro que assumimos riscos nessa escolha, mas toda antologia é também contingente. Que seja um número marcante. Baixe livremente!
Matéria no Pensar, Estado de Minas, sobre o lançamento.
Vídeo do lançamento da revista e posse do novo presidente da AML, prof. Jacyntho Lins Brandão.
Nas últimas semanas, três textos que escrevi, todos com jeito de crônica, foram publicados em três espaços que respeito muito. O Blog da Parábola Editorial, minha editora do coração; o jornal Rascunho, onde tenho uma coluna fixa mensal; e a Revista Ponte, que publica divulgação científica de primeira. Cada texto teve sua lavra, mas explico assim (todos são de acesso aberto e gratuito):
O texto da Revista Ponte resulta de uma fala em um evento acadêmico. Me deu vontade de registrar o que eu disse, então escrevi nesta forma mais livre do que um texto mais acadêmico. Está em uma revista que faz divulgação da ciência, o que considero sempre muito bem-vindo. Trata-se de um texto sobre a revisão de textos literários.
A crônica do Rascunho valeu como um desabafo, depois de algumas ocorrências de violência extrema em escolas brasileiras. Sabemos que há violências nas escolas todos os dias, de muitas maneiras, desde sempre, mas estamos assistindo a algo muito mais radical e complexo. Este texto breve e intenso, intitulado “Há quem agradeça“, circulou bastante e recebi muitos apertos de mão por ele.
O texto que saiu no Blog da Parábola foi escrito num jorro, depois que passei muitas semanas pensando nos processos com meus estudantes do ensino médio, para os quais ministro aulas de Redação, toda quarta-feira. O editor da Parábola perguntou e eu lasquei esta reflexão sobre aprender a escrever melhor, em três passos.
Não importa muito o quê. Gosto muito de escrever, de sentir que estou tecendo um tapete de fios muito juntos, mas também muito claros. Se serve bem às pessoas que leem, melhor ainda.
É sempre bom quando surge um convite para publicar séries curtas de poemas. Normalmente, nos dão opção de apresentar inéditos ou de republicar alguns poemas antes saídos em livros ou outros materiais. Ultimamente, tenho preferido fazer pequenas séries de poemas inéditos e lascar por aí. É como ver se cola, mas sem grande preocupação.
Há alguns meses, fiz isso com uma pequena série sobre parques de diversão que saiu em uma revista portuguesa muito legal chamada DiVersos, com a qual colaboro há muitos anos. Depois, saíram mais uns poemas em uma revista eletrônica, a Cassandra. Agora é a vez da Desvario, que me pediu três textos, e enviei esta série que brinca com folclores, lendas e superstições. Convido à leitura.
Quem não gosta de receber reconhecimento dentro de casa? Este foi o presente que o CEFET-MG me deu depois que ganhei o Prêmio Jabuti de literatura. A foto na matéria é do meu filho, que fez questão do registro. Grata à Secom, ao Gilberto Telini e aos colegas de labuta diária. Escrever também faz parte.
Olha que legal esta leitura do prof. Miguel Rettenmaier, da Universidade de Passo Fundo (RS), sobre o Dicionário de Imprecisões, no Lombada à frente! Fiquei me sentindo! Eita livro que me dá alegrias, gente! Passa o tempo e ele continua despertando interesse e leituras. Obrigada, Miguel!
Há uns meses, fiz uma curadoria de poetas e poemas para o Galpão Cine Horto. Falei disso aqui e em outros posts. Depois, a revista Latin American Literature Today – LALT, da University of Oklahoma, nos EUA, me pediu uma espécie de ensaio e alguns poemas de duas poetas brasileiras. O que fiz foi aproveitar toda a experiência e escrever sobre essa curadoria e essas escritoras.
O resultado está aqui, na publicação mais recente da LALT, pelo que agradeço ao professor, escritor e pesquisador peruano Christian Elguera, sempre em contato para estes assuntos tão interessantes.
Hoje ganhei de presente um link para a revista Cassandra, que publicou uma série inédita de sete poemas que escrevi nos últimos tempos. Escrevi e reescrevi, pensando num fio que os conduziu. Continua gostoso receber estas janelas que expõem, expressam, expurgam. Grata à Priscila Branco, que apontou a varinha para mim quando as cassandras perguntaram. Obrigada à Milena e sua trupe corajosa.