Em 2023, dei um curso breve sobre literatura contemporânea escrita por mulheres na formação de escritores Metamorfose, dirigida pelo Marcelo Spalding. Daí decorreu uma entrevista que dei à Kethlyn Machado, que gerou esta matéria publicada no Escrita Criativa. Convido à leitura. É sempre um assunto candente esse das mulheres, a escrita e a publicação.
Mês: janeiro 2024
Férias. Meu plano ambicioso é dormir muito, quanto o corpo quiser, e estudar. Melhor dizer LER, porque pode ser para estudo ou não. E é o que tenho feito. Na paz, dentro do possível. No entanto, vou suspender minhas merecidas férias por algumas horas já em janeiro. É que não resisti ao convite simpático de colegas do Piauí. Vejam só:
Vê se dá para resistir a esse tema? Topei feliz e depois voltarei para minhas férias, que logo terminarão porque os dias letivos começam em fevereiro no CEFET-MG. É isso que dá atuar em três níveis de ensino! Não é mole.
Estou armando várias coisas legais para 2024. E, claro, deixando espaços para o imponderável. Se minha saúde e a das pessoas amadas deixar, tudo haverá de acontecer e dar certo. Tem cursos breves, disciplinas interessantes, grupo de estudos, publicações, eventos em BH e fora, parcerias legais. Que assim seja!
Se quiser assistir, aí vai:
A Autêntica Contemporânea liberou a publicação do conto “Dois Pontos” na página da Molla, uma mostra de escritoras latino-americanas que aconteceu em Lisboa, no finalzinho de 2023. É uma oportunidade de degustação.
O conto já tinha sido publicado na antologia 20 contos sobre a pandemia de 2020, organizada por Rogério Tavares, pela Autêntica. Depois abriu a coletânea Causas não naturais, que lancei no apagar das luzes de 2023. Fica a dica para um breve mergulho nesta narrativa. Quem sabe dá vontade de ler o livro todo? 😉
Já no apagar das luzes de 2023, soube da publicação de um ensaio breve na revista Contexto (UFES), escrito a partir de uma fala em um evento da pós por lá, a convite do colega Vitor Cei. É uma reflexão que leva em consideração a formação em Letras e aspectos da edição durante a crise sanitária.
Neste número da revista Gutenberg (UFSM), especializada em produção editorial, publico a tradução de um texto da professora colombiana Paula Marín Colorado, do Instituto Caro y Cuervo e Universidad de Antióquia, uma das grandes estudiosas do tema na América Latina.
Paula esteve no CEFET-MG em 2023, a nosso convite, para um curso rápido no Posling e uma participação no I Encontro da Red Latinoamericana de Cultura Gráfica e III Rastros Lectores, organizado localmente pela UEMG e pelo CEFET-MG. Traduzir este texto dela foi uma das ações combinadas. A publicação na revista Gutenberg coroa o trabalho.
Registro também minha participação na organização deste número, a convite da querida colega Cláudia Bomfá.
O finalzinho de 2023 ainda guardou algumas surpresas… mais ou menos surpreendentes. Tive encomendas legais ao longo do ano e sabia, claro, que alguns textos estavam em fase de editoração, mas não tinha certeza de quando viriam à luz. E alguns vieram. Um deles foi minha crônica mensal no jornal Rascunho, que deu uma atrasada atípica, mas rolou. Exímio datilógrafo é um texto cheio de memória e afeto.
[Troquei meu teclado de computador por um novo, mas como isso me irrita! Gente do céu! Alguns sinais mudam de lugar e eu fico feito doida. Cadê minha interrogação? (Vejam que já achei) E este Delete pequeno? Afff, mas vamos nessa. O outro estava com as teclas “agarrando” e digitava um monte de aaaaa e eeeee e as pessoas achando que eu sou muito efusiva na hora de escrever. Não, gente, era só um teclado gasto.]
Bem, eu já tinha registrado aqui a publicação do número novo da revista argentina Intersticios, de Córdoba, que me deu uma alegria grande porque também coroa uma colaboração e um posdoc que andei fazendo por lá. Adoro fechar contas e passar réguas.
Quando dezembro já anoitecia, e quase já nascia 2024, eis que saem mais dois textos: a tradução de um relato da professora colombiana Paula Marín Colorado, da Antioquia, sobre sua trajetória indisciplinar nos estudos de edição, pela revista Gutenberg (UFSM), e um relato meu sobre editar na pandemia pela revista Contexto, da UFES, a convite do querido Vitor Cei e a partir de um evento de que participei por lá.
Fechando com chave-de-ouro me aparece um e-mail da revista Cadernos de Linguística, da Abralin, para dizer que “Educação e tecnologias digitais na pandemia: ciclos da precariedade” foi um dos 5 artigos mais baixados/lidos de 2023. Tomara que as pessoas descubram que ele tem uma continuação!
2023 foi produtivo, mas me deixou na boca um gosto de desorganização e correria que eu não quero que se repita em 2024. A ver. Tem coisa que engole e atropela a gente, né? Vamos tentar controlar. Que seja um ano novo feliz para todos*as.