Há vários meses, o prof. Guilherme Brambila (UECE) me fez um convite delicioso: escrever um capítulo sobre letramentos digitais para um livro que provavelmente se intitularia Territórios do letramento, isto é, traria uma diversidade deles.
Claro que aceitei. Pus a mão na massa e decidi homenagear a profa. Magda Soares, falecida recentemente, retomando um texto que ela publicou em 2002 e que ainda é muito importante para a discussão sobre letramento na cibercultura. Fiz isso com carinho e o capítulo ficou bem bonito. A obra pode ser adquirida aqui, ó.
Julho e agosto foram meses de viagens intensas e proveitosas. Se eu não registrar logo, vou ficar com a impressão de que as coisas se desorganizam em minha memória. Ficam algumas imagens das participações:
O GEL aconteceu em Campinas, na Unicamp, e pude participar de uma mesa com Márcia Mendonça e mediação de Jacqueline Barbosa (dizem que foi gravado e será disponibilizado). Na UFU, gravei uma palestra sobre tecnodiversidade a convite da profa. Flávia Sordi (abaixo). O tema foi comum aos dois eventos e andei conectando leituras de filosofia às questões de tecnologias na educação.
No Fazendo Gênero (UFSC), o papo era outro. Dividi uma mesa com colegas sensacionais e tratamos da edição feminista. Também coordenei um simpósio com as colegas Cecília Castro (CEFET-MG, Editora Luas) e María Belén Riveiro (UBA/Conicet). Foram dois dias de debates sobre as mulheres na edição.
A querida Parábola Editorial abraça a coleção Questões contemporâneas de edição, preparação e revisão textual, começando a republicá-la (e a continuá-la) pelo meu título Em busca do texto perfeito, agora revisado, atualizado e com um capítulo a mais. O retorno desse lançamento tem sido lindo, com gente que reconhece a reedição e gente nova, que tem a oportunidade de fazer contato com nossas reflexões agora.
Considero fundamental que esta coleção migre para a Parábola. É claro que foi ótimo realizá-la na casa anterior, mas agora nosso foco recai sobre as gentes de Letras, que podem encontrar nesses livros o insumo para sua formação para atividades de redação e edição geralmente pouco contempladas em nossa formação universitária.
A semana começa com uma palestra num evento da UFOP, que rolará presencialmente, em Mariana, MG. É uma alegria estar entre colegas e estudantes para falar deste tema sempre em pauta. Levarei uma abordagem que tem inspiração na filosofia e que me parece pertinente para o estado da questão hoje. Tomara que as pessoas gostem ou se sintam provocadas.
Minhas andanças virtuais, e cada vez mais físicas, pelo Brasil me levaram a Quirinópolis, em Goiás, uns dias atrás. Participei como palestrante do Colóquio de Estágio Supervisionado de turmas de vários cursos de licenciatura, isto é, não falei apenas para minhas bases de Letras. É um desafio, mas também um prazer.
O papo sobre tecnologias e ensino foi mediado pela professora Zilda Dourado, que atualmente desenvolve pós-doc aqui no CEFET-MG. A live ficou gravada e pode ser assistida aqui:
Desta vez, nosso evento acontecerá primeiro on-line, no dia 21.06, sexta, pelo nosso canal do YouTube; depois no teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em Belo Horizonte, 22.06, sábado. Como sempre, estamos apoiados no trabalho incansável de estudantes de graduação e pós-graduação em Letras do CEFET-MG, além dos ‘sim’ que ouvimos de nossos convidados muito especiais.
A programação este ano também passa pela América Latina, focalizando o livro e a edição em muitos formatos e para diversos públicos. As inscrições são gratuitas e as primeiras a esgotar vagas foram as oficinas.
O lançamento de livro fica a cargo de Aline Frederico e Elizabeth Cardoso, com uma obra pioneira no tema da literatura digital para crianças e jovens. Ver na Educ.
Nosso lançamento coletivo é um livro organizado pelo trio Carla Coscarelli (FALE/UFMG), Renata Amaral (CP/UFMG) e eu (CEFET-MG), com textos que relatam atividades bem-sucedidas de leitura e produção de textos, em salas de aula de diversas instituições, em todos os níveis de ensino.
Estão conosco Francis Paiva, Juçara Teixeira, Danilo Valentim, Joyce Gonçalves (todos UFMG) e Dorotea Kersch (Unisinos), cada qual com seu relato inspirador.
Os textos foram encomendados a cada colega durante ou depois da pandemia, seguindo um esquema que os tornou bem diretos e compreensíveis para quem deseja adaptar as atividades à sua sala de aula.
Uma pequena tiragem impressa será distribuída gratuitamente durante o UFMG Jovem, evento que acontecerá na UFMG, em outubro de 2024.
A live de lançamento pode ser vista aqui:
A produção desta coletânea de textos tem relação direta com as atividades do projeto de extensão Aula Aberta, do CEFET-MG, que durou de 2017 a 2024, contando com o trabalho voluntário ou de bolsistas de graduação e pós-graduação; com o apoio do Redigir, projeto de extensão da Faculdade de Letras da UFMG; do Centro Pedagógico da UFMG; e com o fomento da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG, que tornou possível a publicação do material.
A Juliana Paiva é dessas pessoas ativas e comunicativas. Eu a conheci pelas redes, no Instagram, se não me engano, e nunca mais deixamos de nos seguir.
Dia desses, batemos um longo papo no canal do grupo de pesquisa que ela toca.
Fica o convite a quem estiver a fim de rir e se emocionar.
Esta belezura nasceu em 2024, depois de um convite do Carlos Fialho, editor da incrível Escribas, editora independente de Natal na qual eu já tinha três outros títulos.
O livro reúne as crônicas publicadas no Blog da Relicário por cerca de dois anos. Tem prefácio da poeta potiguar Regina Azevedo e quarta capa da jornalista carioca Michelle Strzoda. Compre aqui!
Michelle foi a pessoa que me convidou para escrever no Blog, com o aval da Maíra Nassif, claro; enquanto Regina é uma poeta que conheci, anos atrás, justamente nas andanças pelo Rio Grande do Norte para trabalhar os livros da então editora Jovens Escribas.
O lançamento oficial foi na Livraria do Café, dentro do Café com Letras, um dos meus lugares preferidos em Belo Horizonte. Pura generosidade do Bruno e da Luciana.
Em maio de 2024, durante o CIAT SAD, sempre organizado pela UEMG, em Belo Horizonte, foi lançado o livro Arte, cultura e o mundo contemporâneo digital, organizado pelo prof. Pablo Gobira e publicado pelo Laboratório de Poéticas Fronteiriças (LabFront).
Meu capítulo tem o título “Tecnologias do livro, um falso dilema e suas razões” e foi escrito especialmente para a ocasião do GT coordenado com Pollyanna Vecchio e Marcos Roberto Nascimento, em 2023.
Em algum momento, o pdf deve ficar disponível aqui.