O terceiro título da nossa Entretantas Edições saiu em grande estilo, com lançamentos durante o encontro da Intercom, em setembro de 2023, na PUC Minas, e no encontro da Red Latinoamericana de Cultura Gráfica, organizado pela UEMG e pelo CEFET-MG, também em setembro. Também teve lançamento em novembro, durante o FLIBH, e seguiremos fazendo festa por onde ele passar.
A obra foi escrita por várias autoras, durante uma disciplina do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens do CEFET-MG, no primeiro semestre de 2023. As organizadoras fomos Cecília Castro, eu e Samara Coutinho. O resultado são 125 verbetes que tratam de mulheres que editaram e editam no Brasil. E isso é pouco.
O livro logo poderá ser baixado na versão pdf, em acesso aberto. O impresso pode ser comprado diretamente com a editora.
Conheci o Marcelo Spalding pelos trabalhos publicados dele e na Internet. Num desses papos, ele me fez um convite para oferecer um módulo do curso de escrita que ele oferece em Porto Alegre, mas de modo remoto. Topei.
Foi uma grata surpresa encontrar tanta gente animada e disposta a um papo interessado sobre a literatura contemporânea escrita por mulheres no Brasil. E eu tinha muito o que falar e contar a respeito disso.
Foram dias de boas reflexões sobre romances, contos, crônicas e poesia, pensando em autoras, editoras e lógicas de mercado. Um bom termômetro para saber o que é mais e menos conhecido. Isso sem contar os momentos de compartilhar leituras. Um privilégio nosso. Que venham novas turmas.
Que cansaço! Chega esta época, a gente já está pedindo arrego. Só penso em dormir. E dei o azar de viver este calorão fora do normal em BH, ao ponto de ter dificuldades para pegar no sono. Logo eu!, que sou boa de cama. 🙂
Hoje formei mais uma mestra em Estudos de Linguagens, a Isabella Ferreira, com um belo trabalho sobre as escritoras negras nos livros didáticos brasileiros de PNLDs recentes. Ou a ausência delas… Uma banca luxuosa comentou o trabalho e pronto: mais uma professora da educação básica altamente qualificada. Alegria! Emoção!
Na sequência será a vez da Nelma Monfardini, que foi nossa aluna de graduação em Letras e já vai se formar mestra. Outra banca luxuosa nos aguarda com comentários que só melhorarão a versão final do trabalho.
Temos ainda as aulas que encerram o ano, com seminários e entregas de textos; cursos breves; processo seletivo da pós; encontro do grupo Mulheres na Edição; e faz um ano que recebi o Jabuti Juvenil! Como passa rápido! Pegando aqui um fôlego para finalizar o ano. 2024 promete!
Novembro já vai dando uma sensação de desaceleração. É meio ambíguo. O final de ano é sempre tenso e corrido, mas a quantidade de aulas começa a sossegar. Para os próximos dias, além de uma participação em um importante seminário mexicano (tratando da formação em Edição no Brasil) e de um curso rápido sobre edição de literatura contemporânea escrita por mulheres, vou falar no Ciltec, um evento da UFMG que me fez um convite muito legal.
Não é um bom papo? Estou aqui preparando o material e conciliando com as semanas finais dos cursos que ministro regularmente no CEFET-MG.
Ah, e para fechar os trabalhos, bancas e duas defesas bonitas que mestrandas que tive a alegria de orientar. Um trabalho sobre a tarefa especializada da redação e revisão de documentação técnica e outro sobre a presença de escritoras negras nos livros didáticos aprovados pelo MEC em anos recentes. Melhorou algo? Estamos caminhando?
A Escola do Judiciário e o TJMG, junto com a Academia Mineira de Letras, estão realizando esta belezura chamada Vozes Poéticas de Minas: vídeos com entrevistas e leituras de poetas mineiros/as. Lá estou eu neste primeiro da terceira temporada. Grata a todos/as os/as envolvidos/as.
O convite foi publicado aqui e no canal deles é possível assistir às leituras, por mim e pela jornalista Silvana Monteiro.
Se o texto sobre TDIC e precariedade fez um sucesso danado, isto é, foi muito lido por colegas em 2020, eis que em 2023 a revista Cadernos de Linguística me encomendou um novo texto, revisitando aquele primeiro. Foi o que eu fiz, depois de alguns anos e de ler mais. Espero que os/as colegas gostem também.
A profa. Emilie Audigier me fez um convite lindo: bater um papo na UFMA sobre edição, revisão e tradução. Claro que me concentrei nos dois primeiros. O timaço que ela reuniu deixa a gente com água na boca para assistir a tudo. Espero fazer isso.
Ficou aqui o registro da nossa conversa sobre editar livros traduzidos:
Outubro foi um mês cheio e intenso. Muitas parcerias se realizaram, depois de meses de trabalho. Uma delas foi com a UFPI, em especial na pessoa da professora Maria Angélica Freire, que nos convidou para uma parceria na organização do SimLer. A terceira edição do evento contou com convidados nacionais e internacionais, que atuaram em palestras, oficinas e cursos. A abertura e a conferência inicial estão logo aqui:
Minha participação também foi em uma mesa com colegas queridas. Na sequência, um jabazinho dos meus livros mais recentes. Aí, ó:
Vale a pena assistir a todos os vídeos do SimLer. Tá tudo no canal do YouTube.
Pouca gente sabe, mas é o segundo livro de contos que lanço, desta vez com textos de mais fôlego, mais graves também e por uma editora grande, agenciado pela Agência Riff. Vejamos qual será a trajetória do livro, levando a autora a reboque. Assim espero. Ou o contrário?
É sempre uma alegria pôr um livro literário no mundo. Quer dizer… uma alegria misturada a muitos outros sentimentos, entre eles certo temor de que as coisas não andem bem. Mas vamos lá, coragem.
O volume reúne 16 contos permeados pelo tema da violência e da morte. A capa foi feita sobre arte de Hiroki Kawanabe (Japão), com design de Diogo Droschi. Edição de Rafaela Lamas e trupe da excelente Autêntica Contemporânea. O livro está fácil de alcançar, em livrarias de todo o país e pelo site do Grupo Autêntica.
Na UFMG Educativa, em áudio. Eles sempre dão uma força enorme.
O primeiro lançamento aconteceu em Goiânia, na simpática livraria Tekoá, com mediação da editora e jornalista Larissa Mundim. O segundo foi na livraria Jenipapo, na Savassi, em Belo Horizonte, com mediação da professora Maria do Rosário Alves Pereira. Dois momentos gostosos. E sigamos para os próximos.
Lá pelos 47″, a profa. Maria do Rosário trata de um conto do Causas não naturais em um evento acadêmico chamado SimLer, na UFPI. Vale ouvir o que ela diz em sua linda análise.
Tenho tido uns retornos interessantes sobre o CNN, a maioria a respeito dos contos mais pungentes: o das barragens, o dos dois irmãos que se despedem da mãe… algumas pessoas dizendo que ficaram sem fôlego; o delegado da Homicídios da Polícia Civil me disse que se emocionou com o conto do cachorro (imagina!); uma jornalista me disse que o primeiro conto tem uma virada genial (adorei); um conhecido nas redes gostou exatamente dos contos mais leves e irônicos, como o da consulta médica; por aí vai.
No Clubelivrismo, no Insta, um comentário bem legal.
Agora o rolê será em Porto Alegre, dezembro de 2023: um bate-papo na UFRGS, mediado pelo prof. Guto Leite, e outro na livraria Paralelo30, com a escritora Lélia Almeida.