25 anos se passaram. Mais até. Em 1997, publiquei meu primeiro livro de poemas. O título era Poesinha, assim, bem diminutivo. E era em uma coleção chamada Poesia Orbital, iniciativa do poeta Marcelo Dolabela e sua trupe. Foi uma imensa alegria para a poeta iniciante.
Há alguns meses, um coletivo que homenageia o Dolabela, falecido recentemente, resolveu retomar a coleção e fazer novos volumes. É claro que aceitei o convite, até como uma forma de celebração da persistência que é preciso ter para me manter nessa selva que é a cena literária. Fui lá de novo. O título atual é Troca só de tamanho e cor. Fiz um passeio pelos meus 25 anos de produção e 10 livros, retomando a história do primeiro e me despedindo um pouco de certo traço poético.
Esta belezura nasceu em 2024, depois de um convite do Carlos Fialho, editor da incrível Escribas, editora independente de Natal na qual eu já tinha três outros títulos.
O livro reúne as crônicas publicadas no Blog da Relicário por cerca de dois anos. Tem prefácio da poeta potiguar Regina Azevedo e quarta capa da jornalista carioca Michelle Strzoda. Compre aqui!
Michelle foi a pessoa que me convidou para escrever no Blog, com o aval da Maíra Nassif, claro; enquanto Regina é uma poeta que conheci, anos atrás, justamente nas andanças pelo Rio Grande do Norte para trabalhar os livros da então editora Jovens Escribas.
O lançamento oficial foi na Livraria do Café, dentro do Café com Letras, um dos meus lugares preferidos em Belo Horizonte. Pura generosidade do Bruno e da Luciana.
Pouca gente sabe, mas é o segundo livro de contos que lanço, desta vez com textos de mais fôlego, mais graves também e por uma editora grande, agenciado pela Agência Riff. Vejamos qual será a trajetória do livro, levando a autora a reboque. Assim espero. Ou o contrário?
É sempre uma alegria pôr um livro literário no mundo. Quer dizer… uma alegria misturada a muitos outros sentimentos, entre eles certo temor de que as coisas não andem bem. Mas vamos lá, coragem.
O volume reúne 16 contos permeados pelo tema da violência e da morte. A capa foi feita sobre arte de Hiroki Kawanabe (Japão), com design de Diogo Droschi. Edição de Rafaela Lamas e trupe da excelente Autêntica Contemporânea. O livro está fácil de alcançar, em livrarias de todo o país e pelo site do Grupo Autêntica.
Na UFMG Educativa, em áudio. Eles sempre dão uma força enorme.
O primeiro lançamento aconteceu em Goiânia, na simpática livraria Tekoá, com mediação da editora e jornalista Larissa Mundim. O segundo foi na livraria Jenipapo, na Savassi, em Belo Horizonte, com mediação da professora Maria do Rosário Alves Pereira. Dois momentos gostosos. E sigamos para os próximos.
Lá pelos 47″, a profa. Maria do Rosário trata de um conto do Causas não naturais em um evento acadêmico chamado SimLer, na UFPI. Vale ouvir o que ela diz em sua linda análise.
Tenho tido uns retornos interessantes sobre o CNN, a maioria a respeito dos contos mais pungentes: o das barragens, o dos dois irmãos que se despedem da mãe… algumas pessoas dizendo que ficaram sem fôlego; o delegado da Homicídios da Polícia Civil me disse que se emocionou com o conto do cachorro (imagina!); uma jornalista me disse que o primeiro conto tem uma virada genial (adorei); um conhecido nas redes gostou exatamente dos contos mais leves e irônicos, como o da consulta médica; por aí vai.
No Clubelivrismo, no Insta, um comentário bem legal.
Agora o rolê será em Porto Alegre, dezembro de 2023: um bate-papo na UFRGS, mediado pelo prof. Guto Leite, e outro na livraria Paralelo30, com a escritora Lélia Almeida.
No Insta da Ludimila Moreira, um comentário muito caprichado. Isso deve gerar um lançamento em Brasília. Quem sabe?
Em maio de 2024, foi a vez do lançamento em Brasília, na livraria Circulares. O evento foi seguido de uma oficina de revisão do texto literário. Tudo muito intenso e animado.
Finalmente, conheci pessoalmente a escritora Paulliny Tort, que admiro tanto pela autoria de Erva brava, e a crítica literária Ludimila Moreira, que foi mais do que uma cicerone. O bate-papo na livraria Circulares foi longo e produtivo. Além delas, várias outras pessoas do livro e da literatura vieram conversar e compartilhar experiências. Voltei para BH cheia de livros para ler.
Dei também uma passadinha pela Rádio Senado para conversar com Anderson Mendanha, que preparou um papo muito legal. Pode ser escutado no Spotify e no site da RN também.
Saiu! A princesa nada casadoira vem aí com seus pretendentes azarados e seu pai autoritário. Não adianta chiar, papi, a menina sabe o que quer e o que não quer.
Vários perfis do Insta têm mencionado o livro, falado dele com carinho, feito minirresenhas, mostrado fotos com crianças.
Durante o FLIBH, em novembro de 2023, tive oportunidade de participar de uma roda de leitura em que ele esteve no centro do palco. Foi ótimo. Estavam lá talentosas autoras e ilustradoras. Um casal veio falar comigo que adorou, que queria dar de presente a uma sobrinha, mas que… era desconstruidão demais para os pais da menina, muito conservadores. Que pena, né? Nem leram e já acham. Mas vamos nessa que nossa Princesa tá bem feliz com suas escolhas.
No primeiro dia de dezembro de 2023, tive a alegria de duas resenhas no Insta: a da Paula Belmino, que diz: “Um livro inteligente e muito interessante para refletir também sobre empoderamento feminino permitindo que a mulher ocupe qualquer lugar na sociedade”; e a do Tiago de Carvalho: “Neste reconto hilariante e moderno, a autora nos presenteia com uma visão única e vibrante de uma história popular do Vale do Jequitinhonha, MG, intitulada ‘O Couro de Piolho’. O enredo gira em torno de uma princesa, longe dos estereótipos tradicionais, que desafia as convenções sociais e recusa categoricamente a ideia de casamento”. E mais: “Uma jornada de humor, empoderamento e ciência monárquica, onde o amor próprio, a determinação e a inteligência prevalecem sobre os clichês antiquados. Inusitada e encantadora, repleta de risos e reflexões que desafiam as expectativas e oferece uma perspectiva suave sobre os contos de fadas tradicionais“. Nó, que alegria essas leituras. <3
A incrível Juliana Pádua falou superbem dele no Insta, ó. Disse bem assim: “tô rachando o bico”.
Ótima notícia sobre nossa princesa: finalista do prêmio nacional da AEILIJ, que é a Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil. No site deles dá para ver.
Semana começando e fica próxima a viagem a Lima, capital do Peru, por motivos muito lindos: o livro e a poesia. Como sempre, meus poemários me levando em suas asas de papel.
Desta vez, participarei da Feira Internacional do Livro de Lima em pelo menos duas ocasiões (além dos rolês para conhecer e comprar títulos, claro): uma será uma mesa que comemora os dez anos da editora Amotape Libros, pela qual sai meu primeiro livro integralmente traduzido a outra língua e que circulará em outro país; a segunda participação será justamente em razão desse lançamento, que acontece depois de um longo trabalho tradutório do livroÁlbum, lançado no Brasil em 2018 pela maravilhosa Relicário Edições, da Maíra Nassif. Com o apoio da Biblioteca Nacional, em seu programa de traduções, e da Embaixada do Brasil no Peru, a Amotape conseguiu esta proeza. É uma alegria grande para uma poeta como eu, que sempre circulei pela periferia do sistema literário brasileiro.
Depois de cinco anos escrevendo mensalmente para a prestigiosa Revista Pessoa, já era hora de reunir as crônicas sobre nossas línguas portuguesas em um livro. O título sai pela Parábola Editorial e apresenta 62 textos, quase tudo o que foi publicado eletronicamente de 2017 a 2022.
De assuntos específicos, como uma vírgula, aos mais abrangentes, como sotaques, o livro trata de aspectos do português, em especial o brasileiro, com humor, leveza e paixão. O prefácio é assinado pela cronista e poeta paulistana Mariana Ianelli, que captou muito bem o tom dos textos reunidos. E mesmo se tratando de uma coletânea de textos anteriormente publicados, há enormes chances de eles serem inéditos para a maioria dos leitores, já que a Revista Pessoa permitia 24h de acesso gratuito e depois fechava as crônicas aos seus assinantes.
A coluna temática original se chamava “Ortografia também é gente”, em homenagem ao poeta português Fernando Pessoa. O lançamento do livro acontece primeiro em Belo Horizonte, na livraria Quixote, e depois segue para o Rio de Janeiro, em junho.
Lançamento virtual programado para 30 de maio. Assista!
Hoje em dia é difícil acompanhar os comentários sobre os livros nas redes sociais, mas de vez em quando alguém posta uma foto ou faz um textinho. Agradeço sempre.
Por agora, a notícia é o lançamento no Rio:
Bate-papo com Rodrigo Casarin no Página Cinco, UOL.
O Menos ainda foi lançado em 22 de outubro, sábado, na livraria Jenipapo, em BH, num dia em que corríamos o risco de uma pancada de chuva, mas ela só veio depois da festa.
O volume marca meus 25 anos de persistência na poesia e é o segundo pela Impressões de Minas [compre!]. Achei minha casa.
Algumas matérias saíram sobre ele, mas ainda há muito o que fazer.
Página do caderno Pensar do Estado de Minas, na véspera do lançamento.
No Substrack, do poeta e crítico Tarso de Melo, em 2023, junto com Laura Erber e Bruna Mitrano.
Teve leitura e conversa no clube de leitura Casa de Poetas, abrigado no @acasainventada. Um grupo de mulheres leu e fui lá virtualmente visitá-las, no finalzinho de agosto de 2023.
Está saindo do forno – na verdade, vários fornos – meu livro novo de poesia, o Menos ainda, também pela maravilhosa Impressões de Minas. É meu nono título no gênero e meio que arremata meus 25 anos de publicações e de persistência (ave, Henriqueta!) neste campo insólito e ingrato. Bom, a graça é o jogo. Ou a graça maior é escrever.
O lançamento está previsto para 22 de outubro, um sabadão, das 11h às 13h, espero que sem chuva, na Jenipapo, livraria nova que ocupou a lacuna deixada pela Livraria Ouvidor, na Savassi, em BH. A ideia é promover umas leituras, além dos autógrafos para os amigos e as amigas.
Este é meu terceiro livro de crônicas reunidas. É o tipo de coisa que a gente leva anos para fazer e demora a decidir publicar. Crônica vem de grão em grão; não costuma ser num rompante ou num projeto tipo ‘vou escrever um livro inteiro’. São textos breves, aerados, que querem flutuar em vez de cair de pé.
O Doida pra escrever me inscreve também, afinal e enfim, no catálogo da Moinhos, do meu querido amigo Nathan Magalhães, que vem fazendo um incansável e belíssimo trabalho de garimpo e publicação de literatura latino-americana (nós BR incluídos e incluídas!).
Juntei uns seis anos de crônicas do Digestivo Cultural, de novo, e tratei, tratei, costurei, alinhavei, até dar nesse volume de 160 páginas. Tem galhofa e tem seriedade; tem peso e tem leveza. A orelha, pasmem, tá assinada pela maravilhosa Cláudia Tajes, cronista bamba do Rio Grande do Sul. Com o sotaque e o carinho dela, generosa que só.
Vamos ver no que vai dar, que trilhas este livro vai percorrer. Tá no mundo.
No Hoje em Dia, pelo Paulo Henrique Silva, sempre atencioso.
Ele já anda também pelo clube #LeiaMulheres lá de Santa Cruz do Sul, RS. Olha que card bonito.
O Agenda, programa de Rede Minas de tv, é um dos pouquíssimos que sempre dá espaço à produção literária. O Doida está lá, com leitura de trechos e tudo.
Matéria de capa do caderno Magazine do jornal O Tempo.
Matéria de quarta capa inteira no caderno Pensar do Estado de Minas.
Na Revista Rubem, que se dedica à crônica e aos/às cronistas, uma resenha e um trecho do livro.
Esta lindeza é o livro lançado em 2021 pela RHJ, editora de BH, pela qual já tenho outros livros infantis, juvenis e técnicos.
O caso aqui é o de uma adaptação muito atrevida de uma das peças mais famosas do mundo. Precisa dizer qual? Shakespeare que me perdoe, mas…
O livro foi uma ideia meio encomendada pela editora, que vem apostando em meus delírios tradutórios. Comecei a escrever em 2019, iniciamos a produção do livro em 2020, a pandemia suspendeu os trabalhos, mas voltamos com a carga total para lançar em 2021. Chegamos!
A ideia foi recontarRomeu e Julieta, só que com as tecnologias digitais atuais, o que gera situações engraçadas e inverossímeis, inclusive. Se a história é muito conhecida (e nem tem graça dar spoiler), o jeito de contar não é. O tcham aqui é o como esse texto é refeito, pensando numa linguagem bem contemporânea.
É Shakespeare, mas com cutucadas em Vannevar Bush, Ted Nelson, Bill Gates, Steve Jobs, Mark Zuckerberg e outros malucos que mudaram nosso jeito de estar no mundo, nos cem anos mais recentes.
Design dos irmãos Marconi e Marcelo Drummond, posfácio da escritora Maria Valéria Rezende, paratextos para professores de Renata Amaral (CP UFMG) e ajudinha luxuosa do meu filho, o Dudu.
Comprado pela Prefeitura de São Paulo e aprovado no PNLD em 2021/22. Manual de apoio ao professor disponível aqui.
Participação com destaque na Bienal do Livro de Minas Gerais, em maio de 2022. Tem matéria em jornal e muitos posts em redes sociais. O estande ficou muito interativo e as pessoas participaram bastante. Uma alegria!
Ninguém menos que Marisa Lajolo rasgando elogios à nossa versão em palestra na Academia Brasileira de Letras. Assista à palestra e veja lá pelos 40 minutos:
Para minha alegria, a profa. Cida Martins, pós-graduanda no nosso Posling CEFET-MG, apresentou uma fala muito propositiva e sugestiva sobre R&J num evento do grupo Infortec, o II Encontro da Escola Mineira de Complexidade em LA. Vejam só:
O livro vem sendo adotado em muitas escolas. Em março de 2024, estive virtualmente com os adolescentes do Instituto Educacional Castro Alves, em Ibirité, MG, alunos e alunas da profa. Pollyana Armanelli. Muito bem preparados por ela, tivemos um papo proveitoso sobre o livro e pude contar muito do processo de escrita dele. Outras escolas sempre vêm falar comigo e nem sempre consigo atender, mas tento o máximo que posso. Sou professora também, né…
Em 2024, vai ser a vez de o Centro Pedagógico da UFMG fazer um trabalho legal com o livro. A profa. Renata Amaral já anunciou as atividades. A notícia saiu no site do CP.