Quando a editora e escritora Sonia Junqueira me perguntou se eu tinha um original de livro infantil, eu prontamente disse que sim. Eu gosto de dizer sim a esses desafios ligados ao livro e à escrita. Entreguei a ela então Sua mãe, inspirado, claro, nas aventuras do meu filho pela linguagem. A ilustração é de Rosinha e o livro saiu em 2011, pela Autêntica.
Aprovado no PNLD 2021, conforme notícia que dei aqui, ó.
Este volume é uma reunião de contos breves publicado pela Jovens Escribas, de Natal, RN, em 2015, a partir da reunião de textos que eu escrevia no blog Estante de Livros, que alimentei entre 2002 e 2004. Amarrados pelo tema da violência e das mulheres, os contos se resolvem em algumas linhas.
Orelha de Sérgio Fantini e projeto com muitos pitacos meus, é um livro pouco notado. O título foi sugerido, sem querer, pelo escritor e amigo Fantini.
Em 2013, nova reunião de crônicas do Digestivo Cultural, agora num livro temático: livros, leituras e outros paraísos.
Meus segredos com Capitu foi adotado em escolas, teve duas edições e foi semifinalista do prêmio Portugal Telecom em 2014 (atual Oceanos). Uma de suas crônicas ganhou um concurso da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
A editora continua de pé. Os livros podem ser encontrados na Estante Virtual.
Quando completei dez anos escrevendo crônicas para a revista eletrônica Digestivo Cultural, resolvi comemorar. O contato com Carlos Fialho, editor da maravilhosa Jovens Escribas, de Natal, RN, rendeu a produção de vários livros e eventos. Este volume é uma reunião de crônicas de temas gerais e teve duas edições, sendo a primeira de 2012. Desenho de capa do quadrinista Guga Schultze.
Este é um projeto muito especial. A convite do Wallison Gontijo e da Elza Silveira, editores da Impressões de Minas (editora e gráfica), passei alguns meses bolando algo que pudesse amarrar poesia e o projeto de um livro tátil, quase objeto, quase artesanal. Diante da exclamação do meu filho sobre dicionários, veio a ideia: um dicionário de imprecisões.
Desatei então a escrever poemas-verbetes. Avisei aos editores e passamos a pensar o projeto: tamanho, cores, papeis especiais, ilustração, relevo. Um livro que não existe só em pdf ou que faz muita diferença, ao existir concretamente. Um livro quase “infotografável”.
O Dicionário viaja pelo país e pode ser encontrado em diversas livrarias, Brasil afora. Também está à venda pelo site da Impressões de Minas.
A história deste livro começa bem antes da forma que ele tomou. Primeiro, veio a ideia de escrever poemas que respondessem aos álbuns de fotografias de família, objetos abundantes em minha casa. Depois, o original, mantido em segredo, foi enviado a um prêmio literário nacional, o Cidade de Manaus. Com a obra premiada, pensei que ainda não havia sido editada por uma mulher, que falha! Fui então atrás de Maíra Nassif, editora da Relicário, uma das casas mais interessantes e cuidadosas destes tempos. Eu já conhecia Maíra de outras oportunidades.
Passamos então a tratar da edição, que teve muitas possibilidades de capa, até chegarmos a esta, com uma foto minha quando criança. O livro está em segunda edição e pode ser encontrado na loja da editora, além de livrarias em várias cidades do país.
Álbum tem projeto de Caroline Gischewski, revisão de Sérgio Karam e texto de orelha do professor e escritor Luis Alberto Brandão.
“Poeminhas e melodias” é o subtítulo deste livro, produzido sob encomenda para a editora RHJ, de Belo Horizonte, com o objetivo de chegar ao público jovem. Teve belo projeto de Guili Seara, acabamento delicado e uma curiosidade: o texto de apresentação foi produzido pelo meu filho, Eduardo, que tinha então 11 anos.
Os versos de Por um triz são, em parte, poemas de meu primeiro livro (Poesinha, 1997) e, também, poemas feitos exclusivamente para este livro, que está disponível para venda. Ele tem sido adotado em algumas escolas e foi comprado em edital do governo do estado de São Paulo, em 2019-2020.
Dei-me conta de que ia longe o tempo em que minha poesia era editada em Belo Horizonte. Decidi, então, ir atrás da Scriptum, editora e livraria tradicional na cidade, detentora de um belo catálogo de poesia contemporânea.
Xadrez teve projeto de Júlio Abreu e texto de quarta capa da professora e escritora Maria Esther Maciel. Pode ser encontrado à venda na web e na própria editora.
Livro de 2013, nos primeiros anos de atividade da editora Patuá, de Eduardo Lacerda, em São Paulo. Eu conhecia o editor desde bem antes, pela publicação do jornal literário Casulo, no qual colaborei, alguma vez. Eduardo então recebeu o original deste Anzol e passamos a pensar no livro, que saiu com apresentação minha mesmo, capa dura, guarda colorida e umas coisinhas diferentes, como um poema já na capa.
Dissertação de mestrado de Juliana Costa na Universidade Federal de Juiz de Fora sobre o Anzol e a obra de Cristiane Sobral.
Artigo acadêmico de Isabela Sartori e Juliana Defilippo na CES Revista sobre a poesia de três mulheres: eu, Ana Kehl de Morais, Angélica Freitas e Ana Carla Andrade.
Terceiro livro de poemas, Fresta por onde olhar teve outros nomes e outras formas. Talvez tenha sido meu livro mais dialogado, dadas as interlocuções que tive no caminho de publicação.
Poetas como Bruno Brum e Ricardo Aleixo trocaram ideias comigo, até que decidi por publicar sozinha, em autoedição disfarçada pelo selo InterDitado. O projeto mistura ideias minhas, da minha irmã (Ana Cristina), do Bruno e do Alfredo. Considero, até hoje, um livro coeso e que explicita minha dicção.
Orelha com textos de imprensa; prefácio do jornalista e escritor Fabrício Marques. Lançamento no Café com Letras, em BH, depois de seis anos sem publicar livros de poesia. É deste Fresta o poema Ciuminho Básico, que me causaria problemas em 2014! Aqui, ele aparece em versão “amaciada”.
Artigo acadêmico na revista Fórum Identidades menciona minha poesia e a ironia.
Estudo do crítico Rafael Fava Belúzio sobre minha poética, a partir dos livros Fresta por onde olhar, Anzol de pescar infernos e Xadrez, na revista Falas Breves (UFPA).