Categoria: Grupos de pesquisa Page 2 of 4

Minas na ciência

Hoje estamos celebrando o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A Fapemig e a revista Minas Faz Ciência fizeram uma bela homenagem, lançando o volume 3 do ebook Mulher Faz Ciência, dez cientistas, muitas histórias.

Entre cientistas maravilhosas, fui perfilada também. Agradeço muito a lembrança do meu nome, nesta tão ingrata área de Letras neste país. E grata à jornalista Alessandra Ribeiro e à designer Camila Aringhieri, pelo cuidadoso trabalho.

No site da Minas Faz Ciência

Link para as cientistas

Link direto para a página do ebook e aqui

http://minasfazciencia.com.br/mulher-faz-ciencia-3/

E matéria no site do CEFET-MG (porque muuuuuito de vez em quando, a santa de casa faz milagre)

Share and Enjoy !

0Shares
0 0

TDIC, escola e pandemia

Mesmo amando o tema das mulheres na edição, a pesquisa sobre edição e mantendo a força de tudo o que diz respeito a isso, lançando revistas científicas nessa praia e livros gratuitos, nenhum tema me convocou mais este ano do que a questão das tecnologias digitais e a escola.

Eu vinha de uma certa ressaca sobre o assunto. Havia mais de 20 anos que pesquisava isso, ser ver muita coisa avançar mesmo. Participei de dezenas de bancas de mestrado e doutorado sobre educação e TDIC, sabia das conclusões de tanta gente, em tantos lugares, sempre demonstrando que essa relação era morosa, difícil, infraestrutura ruim, ethos analógico, etc. Sabíamos disso. Havia gente mais esperançosa. Eu estava meio cansada, achando que ficaríamos sempre assim… reme-reme. Até que veio a pandemia.

O coronavírus lançou um desafio enorme a todas as pessoas, a estudantes e professores do mundo inteiro. Essa equalização tornou o cenário triste, mas interessante para muitas análises. Era como se uma variável grande, importante, tivesse sido controlada. Podemos falar de TDIC? Agora, sim. Mas sob que experiência? Uma experiência terrível. E sem saída.

Nesse 2020 estranho e em que muitas pessoas foram sumariamente excluídas da escola por falta de conexão adequada, publiquei muitos textos, com coautores/as ou solo, tentando pensar nos acontecimentos, nas consequências, mas também desabafando e lembrando que a escassez e a angústia que vivíamos no ensino remoto era também já uma consequência de mais escassez e aflição. Consequência da demora, da falta de estrutura e formação, entre outras coisas.

Este foi o primeiro texto desabafo que publiquei, depois de dias e dias pensando no que fazer, em como reagir à pandemia na escola. Minha instituição havia suspendido o calendário e amarrado minhas mãos. A Parábola Editorial me deu espaço e sapecamos lá esta conversa.

Alguns artigos saíram com minhas reflexões sobre outros textos que considero seminais e importantes para nosso debate no Brasil. Um deles foi Do fosso às pontes, publicado na Revista da ABRALIN, em que me dediquei à ideia dos “nativos digitais”, que sempre considerei um desserviço, mas que colou bem no Brasil. O outro foi um texto em que li a contrapelo (essa expressão tá na moda entre os estudiosos da literatura rsrsrs), o manifesto da Pedagogia dos Multiletramentos, do New London Group, publicado em 1996 e grande influenciador de nossa linguística aplicada e até da BNCC, hoje em dia. Que futuros redesenhamos? saiu na revista Diálogo das Letras, da UERN, e foi um alívio para mim.

Eu e Carla Coscarelli já havíamos publicado nosso dossiê sobre leituras digitais na Texto Digital (UFSC) quando a pandemia se abateu sobre nós. Mantive o debate sobre textos e multimodalidade, sempre na relação com as tecnologias e com a escola, em outras oportunidades, como na revista Triângulo (UFTM) (Textos multimodais na sala de aula) e na Educação & Comunicação, da USP, em que discuti a leitura de livros entre jovens do ensino médio, hoje.

Aguardo ainda um capítulo de livro que sairá pela PUC Minas, em que discuto as categorias tempo e espaço no ensino remoto, com base em Josefina Ludmer. Ah, pronto, aqui está no Issuu e, logo, para baixar.

Em algumas ocasiões, fui entrevistada. Uma conversa saiu na revista Texto Digital e outra, na Entretextos (UEL), mais recentemente.

Com a Amanda Ribeiro, mestranda no CEFET-MG e professora da educação infantil, publiquei este texto sobre livros e leitura, cheio de afeto, na Revista Brasileira de Alfabetização.

Foi um ano difícil e triste, de pensar muito e trabalhar mais ainda. Não fugi da raia. Às vezes me arrependi um pouco do que disse, em dezenas de lives; outras vezes achei que devia mesmo dizer. E fiz tudo com responsabilidade e franqueza (não fraqueza). Seguimos pensando a educação, que foi o que fizemos quando publiquei, com Pollyanna Vecchio, parceira e doutoranda do CEFET-MG, o livro Tecnologias digitais e escola, pela Parábola, com fomento da Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário. Depois de conduzir por meses o projeto Aula Aberta virtual, com acervo no YouTube, este livro é um presente gratuito a todos/as os/as professores/as.

Share and Enjoy !

0Shares
0 0

Mulher & edição

Embora tenha sido um ano-encrenca, como todos sabemos, ano-morte, ano-doença, ano-tristeza, com esta coisa de ficar em casa, mesmo dando aulas remotas, consegui ser muito mais dona do meu tempo. A despeito dos/as críticos/as de plantão, muito preocupados/as com a agenda da gente, a saúde da gente, a mente da gente, a trabalheira da gente… reagi tentando dormir melhor, comer bem (sem engordar) e pondo diante de mim projetos que sempre desejei começar ou terminar e não conseguia, justamente porque naquela vida pré-pandemia o corre era insano e isso, sim, me fazia muito mal. Me fazia mal a quantidade de trânsito, de aulas, de toxidade, falta de tempo pra almoçar direito, salgado péssimo na cantina horrorosa, barulho, Makita ligada o dia inteiro, etc. Isso, sim, devia preocupar tanta gente que agora se preocupa em criticar lives e dizer que isto e aquilo, legislando sobre a vida alheia.

Bom, fora esse tipo de chatice, administrei melhor o timing, consegui finalizar algumas coisas que estavam estacionadas havia um tempo, me dediquei mais ao que me move de verdade e mantive os laços que interessam (porque as redes servem também para isso e os afetos de verdade não se desfazem na virtualidade).

Das coisas que publiquei neste 2020, algumas têm a ver com a pesquisa que me mobiliza nos últimos quase nove anos: mulheres e edição. Embora alguns projetos tenham continuado inconclusos (mas não desisti!), alguns outros andaram. Nosso grupo de estudos Mulheres na Edição ganhou força e alcance, nossas leituras mantiveram a cadência, nossas redes intelectuais se ampliaram e fortaleceram. Estou grata ao grupo todo (mais de uma centena e meia de pessoas) e às queridas parceiras Paula Renata e Rosário. O grupo da ANPOLL também foi muito importante e me deu gás.

Deixo aqui uma listinha dos produtos desses projetos que mais me alegraram neste ano estranho:

Com meu amado parceiro Sérgio Karam, publiquei dois artigos, um sobre a Editora Mulheres e Zahidé Muzart (Revista Letrônica, da PUC RS), em que recuperamos, tentativamente, o catálogo dessa casa já extinta, e outro sobre livros de bolso no Brasil, com atenção especial à Biblioteca Universal Popular, na revista argentina Palabra Clave (La Plata). Nos dois casos foram dossiês específicos, e no segundo caso fomos convidados por colegas do México e da Argentina.

Também com colegas argentinas, publiquei um artigo sobre Tânia Diniz e seu mural Mulheres Emergentes nos Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación, num dossiê que organizamos juntas. Foi, mais uma vez, a consolidação de laços de trabalho e afeto que ainda darão mais frutos. Uma das disciplinas que darei na pós no início de 2021 será com essas colegas fabulosas, Ivana Mihal e Daniela Szpilbarg.

Para minha enorme alegria, tive um livro-ensaio publicado na Pequena Biblioteca de Ensaios Perspectiva Feminista da Zazie Edições. O volume chama-se Subnarradas: mulheres que editam, e pode ser baixado gratuitamente. Isso foi algo bem especial e preciso agradecer pelo cuidado da editora Laura Erber com o texto e o livro.

E quando o ano já ia acabando, ganhei o presente de ter um artigo na Revista do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP sobre seis editoras dirigidas por mulheres e que têm dado especial atenção à publicação de poesia. Foi um convite que adorei atender.

Participei de seminários, dei palestras, organizei eventos com colegas, publiquei uma coletânea de contos derivada da oficina Escreva com(o) uma mulher, assim como pus na rua, com o Cleber Cabral, o Tarefas da Edição. Li e turbinei minha biblioteca de estudos feministas.

Tenho muitos motivos para ser grata por tudo o que aconteceu neste 2020, em que me tornei professora titular e consegui me manter trabalhando bastante, sem perder o pé, apesar de todo o caos. Motivo também para agradecer por tantas parcerias e tanto afeto, escapando da morte por meio da ciência e da poesia.

Share and Enjoy !

0Shares
0 0

Encontros Mulheres na edição

Mês passado lemos parte da dissertação de Fabiane Rodrigues, mestre pelo Posling CEFET-MG, menção honrosa no Prêmio da ANPOLL de 2020. A autora mesma conduziu o encontro. O tema era a edição de poesia de autoria negra no Brasil.

Em novembro vamos discutir um texto de Nuno Medeiros sobre a constituição dos editores. Claro que sob a perspectiva de gênero. Será dia 23, às 17h30. E tem sido sempre muito produtivo.

Share and Enjoy !

0Shares
0 0

O ar de uma teimosia

O ar de uma teimosia será lançado neste domingo, 15/11, 21h, incluído na programação da Flipoços, uma festa literária em Poços de Caldas, Minas Gerais, cheia de charme e resistência. Já estive lá, anos atrás – e presencialmente, para lançar o livro infantil Pulga atrás da orelha (Gulliver), que só me deu alegrias até hoje. Entrou duas vezes no Clube Leiturinha e vive aparecendo nas mãos das crianças por aí. Agora volto, virtualmente, para lançar este livro acadêmico que decorre de minhas pesquisas pós-doutorais na UFMG. Trato então das “trilhas da publicação em Clarice Lispector, Lúcia Machado de Almeida e Henriqueta Lisboa”, com base na epistolografia delas, em fontes primárias e secundárias. Um enorme prazer fazer esta pesquisa e saber um pouco mais sobre como essas grandes autoras publicavam.

A transmissão foi pelo YouTube e minha interlocutora é a maravilhosa professora e colega Maria do Rosário Alves Pereira. É só clicar aí e assistir.

Share and Enjoy !

0Shares
0 0

Tecnologias menores, poesia &

A terceira semana de novembro pandêmico começará com a assinatura de nosso acordo interinstitucional, isto é, Posling CEFET-MG e Academia Mineira de Letras selarão um acordo oficial para que pesquisemos o belo e relevante acervo sob a guarda daquela casa. Que maravilha. Esta nota no site da AML dá ideia da importância do ato.

Para entender um pouco mais a AML, ver matéria de 2019 n’O Tempo.

Nota no site do CEFET-MG.

Matéria bonita no Diário do Comércio.

À tarde, dia 16, participo de um congresso internacional na UFRJ para apresentar um trabalho sobre a publicação de poesia durante a pandemia. Na verdade, vou tratar do caso de uma poeta que acompanhei de perto, mas sem descurar das questões contextuais e contingenciais que afetaram a todos/as. Vejam:

À noite, participarei de uma conversa afetuosa sobre tecnologias e o manifesto da Pedagogia dos Multiletramentos a convite da profa. Sandra Cavalcante, parceira há tempos, na PUC Minas. O texto que servirá de mote para nosso papo foi publicado na revista Diálogo das Letras e teve boa recepção.

Na quarta, 18, será a vez de comandar uma mesa do projeto Aula Aberta. Vamos continuar nas atividades de lançamento do livro Tecnologias digitais e Escola, produzido durante a pandemia e sobre ela, com reflexões de diversos/as pesquisadores/as e professores/as, publicado pela Parábola Editorial, com apoio da Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário do CEFET-MG e disponível gratuitamente para baixar. A live pode ser assistida aqui (ficou gravada no canal).

Share and Enjoy !

0Shares
0 0

Textos multimodais

Nesta sexta, 13/11, o papo será no IFMG sobre produção de textos multimodais, tema que me mobiliza há vários anos e sobre o qual já escrevi várias vezes.

18h pelo YouTube

Vou mostrar algumas coisas, dados de pesquisa, provocações, ideias, práticas e vontades que sinto como professora de Redação e pesquisadora do campo da edição. Vamos?

Share and Enjoy !

0Shares
0 0

Tecnologias digitais e escola

O livro Tecnologias digitais e escola foi organizado por mim e pela doutoranda do CEFET-MG Pollyanna Vecchio, que somos coordenadoras do projeto de extensão Aula Aberta. Durante a pandemia, nosso assunto com muitos/as especialistas foi em torno das TDIC, dos letramentos digitais e do ensino remoto. O livro saiu pela Parábola Editorial, com financiamento da Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário do CEFET-MG, por isso é possível baixá-lo gratuitamente e à vontade.

A live de lançamento (a primeira) pode ser vista aqui:

Resenha na revista científica Linguasagem (UFSCar), em 2022.

Share and Enjoy !

0Shares
0 0

Subnarradas: mulheres que editam

No fim de outubro, saiu pela Zazie Edições meu ensaio Subnarradas: mulheres que editam, na Pequena Biblioteca de Ensaios Perspectiva Feminista. Fiquei muito feliz com este lançamento. É uma série muito cuidadosa e relevante. O volume é para download gratuito.

Share and Enjoy !

0Shares
0 0

Na mídia

Matéria do Hoje em Dia sobre minha atuação na pesquisa sobre mulheres editoras em Minas e no Brasil.

Share and Enjoy !

0Shares
0 0

Page 2 of 4

Ana Elisa • 2020