É absolutamente incrível ver um festival literário ser urdido por dentro. É como bordar com bastidor. Dá um trabalhão danado, é muita reunião, mas sai. Acontece antes, durante e depois. Neste caso, foi todo feito com afetos e paciências. Quando recebi o convite para a ser curadora junto com a Madu Costa, pensei que era um presente. Trabalhoso, mas presente. E tive certeza de que seria lindo e, em certa medida, histórico.
Pela primeira vez, homenageamos uma pessoa viva, vivíssima, vivaz, que é a Maria Mazarello, uma das pioneiras na edição de livros de autorias negras neste país. A Maria celebrou seus 80 anos de idade agora, e a Mazza Edições, seus 40. Sem contar os anos de livro e edição que a Maria M. acumulou antes de abrir a editora.
Com essa homenageada e o tema VIRANDO A PÁGINA, livro e leitura tecendo amanhãs, a gente deu o recado. É preciso que haja gente para fazer bem, fazer mais, fazer para melhor, mudar o que vai mal e construir um mundo inteligente, interessante. E os livros fazem parte disso.
Já saiu no site da Prefeitura.
Em breve, dará pra apreciar a programação; e participar dela, claro.
Anúncio do FLIBH pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Chamada para lançamento de livros no FLIBH.