Hoje a querida Sonia Junqueira, editora legendária, me mandou e-mail com o link do Instagram da Sueli Cagneti lendo Sua Mãe, meu livro de 2011 pela Autêntica. Vê se eu aguento!
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Além das reuniões do conselho do prêmio Jabuti, que têm sido frequentes porque o tempo ‘ruge’, nesta semana tive ainda outras reuniões interessantes. Uma delas foi com a editora Renata Farhat Borges, da Peirópolis, com quem ando desenhando um projeto muito bonito. Outra foi com dois professores do IFMG, que pretendem iniciar lá o belo trabalho de uma editora universitária. Por falar nisso, recentemente passei a atuar no conselho da Editora da UEMG, com um time de pessoas muito interessantes. O ano tem sido de grandes aprendizados.
Nesta semana foi anunciado o novo curador e o novo conselho curador do prêmio Jabuti. O desafio é grande, mas a turma é ótima, o que faz tudo leve e possível. Vai ser uma baita experiência.
Deu no Publishnews.
Deu no Estadão.
E em mais um monte de jornais.
Coroando nosso trabalho ao longo do ano, foi hoje, 25 de novembro, a cerimônia de entrega do Jabuti. Uma alegria!
Me encontrei com a crônica na escola, naqueles livros de série da Ática, em especial os Para Gostar de Ler, que acho que parte expressiva da população brasileira conhece.
E eu adorava, eu sentia um prazer danado lendo aquilo, eu copiava trechos do Rubem Braga, do Fernando Sabino e do Verissimo. Então eu acho que gosto e almejo a crônica há bastante tempo, o que talvez me tenha despertado um desejo de produzir crônicas. Isso deve ter sido um elemento-faísca: gente que lê e quer escrever.
Na virada do milênio, surgiram os blogs. Ainda sem caixinha de comentários, pouca interação, mas já era um espaço assim… uma espécie de “quarto todo meu”. E foi mesmo a partir da minha escrita diária num blog que o editor do Digestivo Cultural, uma das revistas eletrônicas mais longevas da web no Brasil, me chamou pra ocupar um espaço fixo. Isso foi em 2003 e eu lá estou até agora.
Então, resumindo a parada:
(1) a coluna no Digestivo Cultural tá lá desde 2003 (flutuando pelos dias, mas há muitos anos já às sextas e numa periodicidade imprevisível – por minha culpa. Desta coluna saíram dois livros, 2012 e 2013. Deve sair mais um neste 2021)
(2) em 2017 foi a vez de chegar como colunista fixa, mensal, na bela Revista Pessoa – Mombak, aí com um papo temático sobre línguas portuguesas.
(3) em 2021 passei a figurar entre os/as cronistas do Rascunho, às segundas terças-feiras de cada mês.
(4) em 2021, ainda mais recentemente, fui ocupar um espaço precioso no Blog da Relicário, às segundas quintas de cada mês. É a coluna Marca Página.
Será uma volta aos blogs? Não. É uma declaração de amor a essa escrita cotidiana, anotadinha, frequente, exercitada, que ocupa o dia a dia como comer e dormir. Mesmo sendo a prima pobre dos gêneros literários, é…, está aí a crônica ocupando espaços e chegando às pessoas, aqui e ali. Leiam cronistas. Há muitos e, principalmente, muitas.
Há duas semanas recebi um convite (valeu, Maurício!) para indicar a poesia de outra poeta para uma série da revista Quatro Cinco Um que sai todo sábado. Perdi o primeiro prazo, mas alcancei o segundo, com louvor. Tasquei logo a maravilhosa portuguesa Adília Lopes, com um poema que eu adoro. Tá explicadinho aqui.
Foi uma semana cheia de reuniões, debates, resoluções, ajustes, cansaço, tensão, notícias sempre péssimas, congelamento de salários por 17 anos (!) (até lá me aposento, espero), doença braba, isolamento, afetos distantes… que lista! A vida, no entanto, continua rolando sob a epiderme. Participei de algumas bancas, vi pessoas irem adiante, com a garra que se esforçam para ter, neste contexto de tristeza e incerteza. Futuro? Não sabemos nem para onde olhar, por onde buscar. E continuo tentando distrair o horror com a literatura e o compartilhamento de algumas coisas positivas e boas.
Neste sábado, me chamaram para brincar de entrevistadora num programa meio “roda víbora”, cuja figura central seria meu amigo Nathan Magalhães, editor da Moinhos. Dia desses, me puseram num grupo de zap que tramava essa história; peguei o bonde andando à toda, mas consegui subir e participar. Está aqui a conversa:
O Conselho Regional de Economia de Minas Gerais fez um vídeo no dia da mulher. Estamos lá, lendo poesia depois da fala das conselheiras. Li um poema de Adriane Garcia. Várias poetas leem suas escolhas.
Nesta terça, 9 de março, estreei no Blog da Relicário, uma das editoras mais especiais do país, por onde publiquei meu Álbum, em 2018.
A coluna que ocuparei se chama Marca Página e sairá toda segunda quinta-feira do mês.
Ufa! Bora arranjar fôlego. E assunto!
O querido Nathan Magalhães, editor da Moinhos, andou anunciando os livros a serem lançados em 2021. Vamos torcer para dar certo, né? Estou lá com meu novo livro de crônicas.
O Sarau das Minas, já consolidado em Porto Alegre, acontece no próximo sábado, dia 6 de março, com duplo sentido: quase só vai ter poeta mineira por lá! Foi um convite irrecusável da escritora argentino-brasileira Mariam Pessah! E vamos nós.