O canal do Marcelo Batalha é impressionante. Em três anos de projeto, ele entrevistou mais de 100 figuras literárias do Brasil, incluindo nomes muito conhecidos. Fiquei feliz quando o convite dele veio, meses atrás. Fomos ajeitando nossas agendas e pá, deu. Nesta sexta, 12 de agosto, tivemos nosso papo de quase 2h sobre leitura, escrita, publicação, poesia, prosa, edição de livros, militância literária. Duas figuras lindas fizeram vídeos sobre mim e meu trabalho: Adriane Garcia e Kaio Carmona. Foi muito especial. Se alguém ainda quiser espiar, tá aqui:
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Duas alegrias na semana, até meio encavaladas: os textos novos do jornal Rascunho e da Revista Ponte. O primeiro é a parte 2 da série que andei escrevendo sobre as bizarrices simpáticas do YouTube; o segundo partiu de uma situação real de sala de aula e deu numa declaração de amor (e melancolia) ao ensinar a escrever na educação básica. Quem sabe vocês gostam?
O Rascunho é um importante jornal brasileiro dedicado à literatura e a Ponte é uma revista de divulgação científica muito relevante.
Ó, nesta semana que passou saiu esta entrevista aqui comigo, na revista Conexão Literatura. As perguntas foram feitas pela Cida e pelo Sérgio Simka, despertados pelo livro de crônicas Doida pra escrever, que publiquei em 2021 pela Moinhos. Convido à leitura. Tem como baixar a revista em PDF.
Parei de contar a quantidade de fotos marcadas que aparecem nas redes sociais por estes dias, depois que a Bienal do Livro de Minas Gerais teve início. As pessoas curtiram mesmo a parede estampada (com a imagem do muro da casa de Julieta em Verona) livre para interação, isto é, colar bilhetinhos para o crush. Todo mundo que passa por lá cola um bilhete, senta no banco de praça, pega uma plaquinha e tira uma foto. Que delícia! É claro que isso esquenta o coração da gente! Imagina se eu ia pensar nisso, antes de entregar o original do livro!
A ideia da parede pros crushes foi da turma da editora. Não tenho parte nisso. E adorei quando me contaram o que seria feito. É uma honra saber do prestígio que a editora está dando à obra e a mim. Sinto-me uma autora bem tratada, imaginam? O livro segue seu caminho, com o empurrão forte da casa que o publica, e vai chegando às mãos de leitores e leitoras, de um jeito divertido e leve, como eu quis que fosse, embora a história seja uma tragédia danada, como sabemos.
Aqui, temos uma matéria no jornal da Record, no sábado, com destaque pro casal mais famoso do mundo.
E aqui uma no jornal O Tempo.
Estamos nos preparando para a Bienal Mineira do Livro faz algumas semanas. A editora RHJ, que vem publicando meus juvenis, tem me desafiado com muitas propostas para o livro de 2021, a adaptação tecnológica de Romeu & Julieta.
A RHJ está comemorando seus 35 anos de existência. Tem um catálogo grande e muito presente em escolas. Não é diferente com meus filhotes lançados por lá. Temos alcançado professores/as e alunos/as, que dão sinais pelas redes sociais falando das leituras e impressões.
Romieta & Julieu foi um livro que demorei a entregar. A ideia estava fervilhando, mas quem disse que as interrupções da vida cotidiana me deixavam terminá-lo? Mas a gente dá um jeito e faz. E à entrega se seguiu o papo com os designers, o admirados Marcelo e Marconi Drummond, que fizeram mais mil coisas para que o livro se tornasse o que ele é: legal de cabo a rabo.
Na Bienal, vamos fazer umas leituras divertidas de trechos dele, aproveitando o fato de eu ter mantido o aspecto de dramaturgia que ele tem. Conto, para isso, com as queridas graduandas do CEFET-MG Alicia Teodoro, Marsília de Cássia e Camila Dió, além das pós-graduandas Cláudia Costa e Leila Arantes. Com todo o apoio da editora, vamos apresentar partes do livro à moçada que vier ao nosso encontro.
Além disso, ainda participarei do Café Literário a convite da Academia Mineira de Letras. Alegria não faltará.
Conversar com estudantes da educação básica sobre meus livros me dá mais frio na barriga do que muita coisa! Mas eu vou. E sempre me surpreendo com as perguntas e o interesse curioso que essa galera demonstra.
Hoje foi dia de visitar virtualmente escolas do Sesi/Firjan, no Rio. E pude falar um pouco sobre os processos de criação/produção de O e-mail de Caminha, irmão mais velho do meu Romieta e Julieu (ambos pela RHJ).
Sei que os livros têm seu tempo para chegar aos leitores e às leitoras. E meus filhotes estão chegando. Que venham sempre perguntas desafiadoras e divertidas sobre eles. Eu me diverti muito fazendo.
Neste abril, minha coluna no Rascunho foi sobre um “fenômeno” interessante que é a emergência dos “autores de autoras”. Está melhor explicado no texto. Com essa publicação, atingi muitas galeras, algumas porque se identificaram como vítimas do lance, outras porque identificaram a questão, mesmo quando são eventuais “violadores”.
Poucos homens vieram comentar algo comigo sobre isso. Mulheres… muitas, claro. Uma pena que isso não seja mais equilibrado, mas a gente também presume por quê. Bom, um dos parças dispostos ao debate foi o Nathan Magalhães, editor da Moinhos e dono do site e do canal LiteraturaBR. Ele logo sugeriu uma live e nos metemos lá, numa sexta à noite, feriadão. Mesmo assim, teve gente pra conversar.
O papo pode ser visto aqui. E tentei que fosse sério, qualificado e honesto, como acho que merece ser.
Em março passado, depois de alguns anos adiando o evento, sete poetas mineiros e mineiras fomos passar uns dias em Barcelona, na Espanha, a fim de encontrar lá poetas catalães e trocar nossos textos e experiências.
O evento teve apoio de várias instituições brasileiras e espanholas, em especial da Lei Municipal de Cultura de Belo Horizonte e a Casa Amèrica de Catalunya, que nos recebeu lindamente.
Foram três dias de conversas, mesas e leituras, com público atento e numeroso, num ambiente de absoluto interesse.
A curadora e produtora Izadora Fernandes nos brindou com este texto retrospectivo no jornal O Globo, na coluna cedida por Afonso Borges.
Aqui, algumas fotos que registram esses dias de alento:
Tô cheia de assuntos para as crônicas, mas o mundo tá muito do avesso, não? Isso inquieta a gente e é uma faca de dois gumes: pode emudecer e pode disparar. Não sei direito como estou, mas tento manter a sanidade e a disciplina da escrita.
Hoje, falei um pouco sobre isso na coluna nova do Rascunho. É possível lê-la e todas as outras, desde 2020, no site do jornal.
Há uns meses, fiz uma curadoria de poetas e poemas para o Galpão Cine Horto. Falei disso aqui e em outros posts. Depois, a revista Latin American Literature Today – LALT, da University of Oklahoma, nos EUA, me pediu uma espécie de ensaio e alguns poemas de duas poetas brasileiras. O que fiz foi aproveitar toda a experiência e escrever sobre essa curadoria e essas escritoras.
O resultado está aqui, na publicação mais recente da LALT, pelo que agradeço ao professor, escritor e pesquisador peruano Christian Elguera, sempre em contato para estes assuntos tão interessantes.