Nesta semana, enfim, saiu a programação completa do Festival Literário Internacional de Belo Horizonte, 4a edição, que homenageia a editora Maria Mazarello Rodrigues, a Mazza.
O programa de bolso está em pdf, disponível para baixar. É importante estudar tudinho e escolher o que fazer (difícil, com tanta oportunidade!). Eu e Madu estamos bem satisfeitas com a cena toda.
Trabalheira enorme do Instituto Periférico e parceiros. Evento da Prefeitura de Belo Horizonte.
O projeto de leituras poéticas do Galpão Cine Horto continua. Nesta semana (quase finda), foi a vez de Simone Ordones ler/falar a poeta mineira Líria Porto. A curadoria é minha, das poetas e dos textos que elas propuseram. Uma verdadeira maravilha ver isto acontecer.
Nesta semana, teremos encontro afetuoso sobre poesia e docência. A convite da UFMS, eu e Vicente Parreiras vamos conversar com colegas sobre nossos trabalhos e afazeres. Para participar, basta entrar no canal do YouTube.
Para assistir ao que ficou gravado, é só clicar aqui.
Na próxima semana, o encontro com colegas será no Seminário Nacional do Ensino Médio (VI SENACEM). Submeti uma comunicação ao simpósio coordenado pelos queridos colegas Ribamar Jr. (UFPI) e Vicente Lima-Neto (UFERSA): Tempos digitais: (multi)letramentos, tecnologias digitais e ensino de línguas. Meu papo rápido tem o título: Híbrido, anfíbio, bivalente, ambíguo – Que ensino é este que se insinua sob a metáfora biológica? A ideia era matar a saudade dos colegas, aproveitando para debater algo que nos toca de perto.
É absolutamente incrível ver um festival literário ser urdido por dentro. É como bordar com bastidor. Dá um trabalhão danado, é muita reunião, mas sai. Acontece antes, durante e depois. Neste caso, foi todo feito com afetos e paciências. Quando recebi o convite para a ser curadora junto com a Madu Costa, pensei que era um presente. Trabalhoso, mas presente. E tive certeza de que seria lindo e, em certa medida, histórico.
Pela primeira vez, homenageamos uma pessoa viva, vivíssima, vivaz, que é a Maria Mazarello, uma das pioneiras na edição de livros de autorias negras neste país. A Maria celebrou seus 80 anos de idade agora, e a Mazza Edições, seus 40. Sem contar os anos de livro e edição que a Maria M. acumulou antes de abrir a editora.
Com essa homenageada e o tema VIRANDO A PÁGINA, livro e leitura tecendo amanhãs, a gente deu o recado. É preciso que haja gente para fazer bem, fazer mais, fazer para melhor, mudar o que vai mal e construir um mundo inteligente, interessante. E os livros fazem parte disso.
Há alguns meses, o Chico Pelúcio, diretor de teatro, entrou em contato comigo convidando para um projeto que eu ainda não conhecia: o Verso e Voz. Tratava-se de um conjunto de leituras de poesia de poetas mineiros(as) produzido pelo grupo Galpão. Atrizes e atores liam, falavam, recitavam… enfim. Um luxo total.
Preciso dizer que topei fazer a curadoria da segunda temporada? Como dizer não a uma coisa dessas, feita de poesia e teatro?
Estudei, selecionei, contatei, pedi, escrevi, roteirizei e entreguei a eles um pequeno conjunto de poetas e textos. É claro que sofri. Deixei muita gente ótima de fora. Mas tentei reunir figuras diversas, de lugares diferentes do estado, de diferentes gerações e estilos. Vamos lá. O importante é que uma puxa a outra.
Eis o episódio 1, com a diva furiosa Adriane Garcia no corpo e na voz da atriz Rita Clemente:
Nesta terça 20 de julho, eis que vai ao ar o episódio 2, com a poeta Ana Caetano sendo lida pela atriz Débora Falabella.
Desta vez, vai. A gente ia conversar com a Eliana Alves Cruz há alguns dias, nas lives do Jabuti pela CBL, mas um luto suspendeu as coisas. Uma morte causada pela covid-19 arrastou tudo. E agora, mais ou menos refeitos, vamos à conversa.
Em janeiro (eu nem lembrava que tinha tanto tempo…), participei de um recital de poesia a convite do prof. Gonzalo, na Universidad Nacional Mayor San Marcos, no Peru, uma das mais antigas do nosso continente.
Bem que eu adoraria ter ido lá pessoalmente… mas o jeito foi falar de poesia e ler poesia virtualmente mesmo.
Daí nasceu esta publicação linda: uma seção dedicada a três poetas latino-americanas na seção de ‘creación’ da revista Escritura y Pensamiento. Eles têm lá uma longa tradição de cursos e oficinas de escrita criativa. Muito legal. Muito mesmo.
Uma das mais festejadas poetas brasileiras acaba de lançar mais um livro pela Companhia das Letras. Ana Martins Marques conquista os afetos e os pequenos sustos de todos e todas que a leem, por meio de uma poesia aparentemente simples, mas como é difícil fazer o que ela faz!
Minha admiração a ela e à sua trajetória estão relatados em um dos áudios desta matéria multimídia publicada há alguns dias pelo jornal Estado de Minas. Leiamos!
Olha que beleza de mesa a Festa Literária de Carmo da Mata (MG) compôs! Vai ser na sexta-feira, fechando a semana com chave-de-ouro. Já vou avisando que não vou passar pano!