Mês passado lemos parte da dissertação de Fabiane Rodrigues, mestre pelo Posling CEFET-MG, menção honrosa no Prêmio da ANPOLL de 2020. A autora mesma conduziu o encontro. O tema era a edição de poesia de autoria negra no Brasil.
Em novembro vamos discutir um texto de Nuno Medeiros sobre a constituição dos editores. Claro que sob a perspectiva de gênero. Será dia 23, às 17h30. E tem sido sempre muito produtivo.
O ar de uma teimosia será lançado neste domingo, 15/11, 21h, incluído na programação da Flipoços, uma festa literária em Poços de Caldas, Minas Gerais, cheia de charme e resistência. Já estive lá, anos atrás – e presencialmente, para lançar o livro infantil Pulga atrás da orelha (Gulliver), que só me deu alegrias até hoje. Entrou duas vezes no Clube Leiturinha e vive aparecendo nas mãos das crianças por aí. Agora volto, virtualmente, para lançar este livro acadêmico que decorre de minhas pesquisas pós-doutorais na UFMG. Trato então das “trilhas da publicação em Clarice Lispector, Lúcia Machado de Almeida e Henriqueta Lisboa”, com base na epistolografia delas, em fontes primárias e secundárias. Um enorme prazer fazer esta pesquisa e saber um pouco mais sobre como essas grandes autoras publicavam.
A transmissão foi pelo YouTube e minha interlocutora é a maravilhosa professora e colega Maria do Rosário Alves Pereira. É só clicar aí e assistir.
A terceira semana de novembro pandêmico começará com a assinatura de nosso acordo interinstitucional, isto é, Posling CEFET-MG e Academia Mineira de Letras selarão um acordo oficial para que pesquisemos o belo e relevante acervo sob a guarda daquela casa. Que maravilha. Esta nota no site da AML dá ideia da importância do ato.
À tarde, dia 16, participo de um congresso internacional na UFRJ para apresentar um trabalho sobre a publicação de poesia durante a pandemia. Na verdade, vou tratar do caso de uma poeta que acompanhei de perto, mas sem descurar das questões contextuais e contingenciais que afetaram a todos/as. Vejam:
À noite, participarei de uma conversa afetuosa sobre tecnologias e o manifesto da Pedagogia dos Multiletramentos a convite da profa. Sandra Cavalcante, parceira há tempos, na PUC Minas. O texto que servirá de mote para nosso papo foi publicado na revista Diálogo das Letras e teve boa recepção.
Na quarta, 18, será a vez de comandar uma mesa do projeto Aula Aberta. Vamos continuar nas atividades de lançamento do livro Tecnologias digitais e Escola, produzido durante a pandemia e sobre ela, com reflexões de diversos/as pesquisadores/as e professores/as, publicado pela Parábola Editorial, com apoio da Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário do CEFET-MG e disponível gratuitamente para baixar. A live pode ser assistida aqui (ficou gravada no canal).
Nesta sexta, 13/11, o papo será no IFMG sobre produção de textos multimodais, tema que me mobiliza há vários anos e sobre o qual já escrevi várias vezes.
Vou mostrar algumas coisas, dados de pesquisa, provocações, ideias, práticas e vontades que sinto como professora de Redação e pesquisadora do campo da edição. Vamos?
Foi muito especial orientar um artista da imagem. Alexandre Jr. produziu uma dissertação de mestrado sobre urban sketchinge mercado editorial. Aprendi muito com ele. A dissertação foi disponibilizada para leitura pelo autor.
O livro Tecnologias digitais e escola foi organizado por mim e pela doutoranda do CEFET-MG Pollyanna Vecchio, que somos coordenadoras do projeto de extensão Aula Aberta. Durante a pandemia, nosso assunto com muitos/as especialistas foi em torno das TDIC, dos letramentos digitais e do ensino remoto. O livro saiu pela Parábola Editorial, com financiamento da Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário do CEFET-MG, por isso é possível baixá-lo gratuitamente e à vontade.
A live de lançamento (a primeira) pode ser vista aqui:
Resenha na revista científica Linguasagem (UFSCar), em 2022.
Por estas semanas, tenho lido textos de teses e dissertações que vão para qualificação. É um momento rico e enriquecedor para todo mundo, se as pessoas tiverem boa escuta. Fico pensando em como é difícil que o/a autor/a do trabalho tenha condições de enxergar como um drone, um sobrevoo que permita uma visão mais panorâmica, do desenho da monografia, e também dando uns zoom para ver de perto alguma coisa que falta ou que sobra. Geralmente, esses textos em curso precisam ser desbastados, filtrados, limados. Também acontece de uma parte não estar alinhada à outra, ou em termos teóricos, ou teórico-metodológicos ou em termos de linguagem mesmo. É importante uniformizar… mas a palavra é péssima. É importante dar uma cor e seus tons ao texto que virá. Mas não é fácil ver isso, enxergar, perceber. Fazer isso no próprio texto é um exercício de muito vagar e exige dedicação. Sempre leio pensando na pesquisa, mas também pensando no produto-texto final. E querendo ajudar.
Na penúltima semana deste setembro florido acontece um webinário lindo na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É o Literatura de Autoria Feminina. Várias mesas legais, entre elas uma sobre mulheres em edição. Participo com a querida Viviane, editora da Macabéa, com mediação da profa. Érica. Vai ser fino. O papo todo será pelo YouTube, de 21 a 24.