Mês: fevereiro 2021

Canal da Jéssica Mattos

Nesta semana, depois do feriado de não-Carnaval (ah, que beleza), teve bate-papo com a booktuber Jéssica Mattos, que faz um belo trabalho desde o sul do país. Ela já havia feito duas resenhas de livros meus (Beijo, Boa Sorte e Dicionário de Imprecisões), daí me chamou pra uma conversa pelo YouTube.

O papo está registrado pra quem não pegou o ‘ao vivo’:

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Do baú

De vez em quando, encontro uns textos que escrevi há tempos e fico com medo deles. É impossível não me confrontar hoje com o que eu pensava e escrevia ontem ou anteontem. Autores e autoras importantes, geralmente estrangeiros/as, publicam seus livros e os repensam, ao longo do tempo. Nas edições mais recentes de certas obras, há prefácios acumulados em que o doutor ou a doutora explicam as mudanças em suas teorias ou propostas, ao longo do tempo, vez que continuaram a pensar e repensar, na interação com colegas e estudantes. Uma beleza, não? Infelizmente, temos pouca oportunidade de fazer isso por aqui.

Estes dias, dando uma oficina de produção de textos para a graduação, precisei indicar dois textos sobre a noção de hipertexto. Os links foram de um verbete que tive a honra de escrever para a Enciclopédia do Ceale (UFMG), anos atrás, e um artigo que publiquei em um evento em Uberlândia, MG, em 2006. Ai, que medo! Mas até que eu não dei muita bola fora. Meu ‘jeito de pensar’ já estava lá.

Também reencontrei um texto que publiquei, a convite da Prodemge, na revista Fonte, se me lembro bem. Reli agora esse artigo meio furioso, repleto de vozes alheias (coisa que faço com mais parcimônia, hoje em dia), e achei que não estava errada, àquela altura. Éramos bem otimistas… mas eu já era uma desconfiada incorrigível. Será que é porque sempre estive dentro ou muito perto da escola básica? Por que a escola não protagonizou no tema das tecnologias? Por que o Brasil não protagoniza quase nunca, em educação? Que coisa… É bom quando a gente não se envergonha completamente do que escreveu tempos atrás, mas é triste quando a gente verifica que a situação não mudou para melhor, até o contrário. Que pena.

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Minas na ciência

Hoje estamos celebrando o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A Fapemig e a revista Minas Faz Ciência fizeram uma bela homenagem, lançando o volume 3 do ebook Mulher Faz Ciência, dez cientistas, muitas histórias.

Entre cientistas maravilhosas, fui perfilada também. Agradeço muito a lembrança do meu nome, nesta tão ingrata área de Letras neste país. E grata à jornalista Alessandra Ribeiro e à designer Camila Aringhieri, pelo cuidadoso trabalho.

No site da Minas Faz Ciência

Link para as cientistas

Link direto para a página do ebook e aqui

http://minasfazciencia.com.br/mulher-faz-ciencia-3/

E matéria no site do CEFET-MG (porque muuuuuito de vez em quando, a santa de casa faz milagre)

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Teimosia?

Esta semana, saiu nova crônica na minha coluna do jornal Rascunho.

Desta vez, falei sobre uma cena com a qual muita gente se identifica… mulheres, principalmente, mas os homens também conseguem visualizar, não é mesmo?

E você? Já viveu uma destas?

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Resenha

Saiu hoje a resenha que fiz do livro O quarto alemão, da escritora argentina Carla Maliandi, traduzido por Sérgio Karam e publicado pela editora Moinhos, em 2020. O texto saiu no jornal Estado de Minas, junto com uma bela entrevista feita com a autora pelo tradutor. Ah, a foto do bonitão também é minha. <3

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Lea poesía!

Saiu por estes dias a revista Víacuarenta, que publica textos ligados ao festival literário colombiano Poemarío! Estive por lá em 2018 e ele continua dando crias poéticas. É só baixar.

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Expressão &

Escrevi este texto, meio relato, meio confissão, para abrir ou encerrar um evento da Universidade Federal de São João del-Rei. Foi bom lá e gosto de tê-lo escrito, depois de falar. Essas retextualizações são importantes no processo de organizar, pensar, repensar, observar as reações e admitir, inserir, ampliar, desistir. Bem que eu queria que a sala de aula fosse esse espaço. Que tal baixar?

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Orientadora imperfeita

Quando vi a chamada para a revista Trem de Letras (Unifal) sobre Pesquisa e divulgação científica na área de Letras, corri para finalizar um texto que vinha escrevendo, a passos lentos, havia algum tempo. Eram umas anotações sobre o processo de orientação de pessoas que produzem teses e dissertações. Dei tratos à bola e o texto foi aceito. Saiu hoje e é uma reflexão sobre parte da minha experiência profissional. Está na seção de relatos de experiência.

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Precariedades cíclicas

A conferência dada no ABRALIN ao Vivo gerou um texto. É assim que gosto de fazer. Cada fala, um texto. Nem sempre é possível, nem sempre sai, mas tento. Desta vez, saiu na revista Cadernos de Linguística, da ABRALIN, que só publica textos decorrentes de seus eventos. Uma honra. Tratei dos ciclos de precariedade com os quais nós, professores/as, somos obrigados/as a conviver em nossa vida profissional. E mais esta: a pandemia. Leia aqui.

Em 2023, a pedido da revista, publiquei uma espécie de reflexão sobre o primeiro texto. Ei-lo. É só baixar. E eles estão sempre entre os mais lidos da Cadernos de Linguística. 😀 Olha aí no Top 5 e os dois no Top 3o!

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Fevereiro chegou

Que loucura! Pensar que, um ano atrás, as pessoas se preparavam para se aglomerar na rua, durante o Carnaval. Agora… estamos aí, completando um ano de pandemia. E numa segunda onda avassaladora.

Nesta primeira semana de fevereiro, além das reuniões ordinárias e das aulas síncronas e assíncronas, haverá uma reunião inaugural com a Academia Mineira de Letras sobre o Acordo firmado com o Posling. Vamos definir o início dos trabalhos de pesquisa no belo acervo sob a guarda deles.

Também estrearei uma coluna no blog da Relicário Edições, casa publicadora do meu Álbum e da qual sou fã declarada. Estou grata e honrada com este convite. Além disso, darei um curso rapidíssimo sobre linguagem inclusiva, assunto que andou me procurando por estes tempos. Foi um convite da Translators101, de São Paulo, a partir de um texto que escrevi para a Revista Pessoa. Olha a rede!

Escrevi umas notas sobre as aulas de oficina de leitura e produção de textos na graduação em Letras. Transfiro-as para cá. E que tenhamos um mês viável.

Crop de Woman writing at a table, de Thomas Pollock Anshutz (séc. XIX-XX)

NOTAS sobre uma oficina de textos na pandemia

Professores e professoras têm lidado muito com o binômio síncrono/assíncrono. Já era meio assim na escola, antes deste bem-sucedido vírus, mas a distribuição dos tempos era diferente, com algumas sobreposições que favoreciam aqui e desfavoreciam ali.

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Além de lidar com sincronia/assincronia, quero lidar com pertinências e proveitos. Faço questão. Considerando também que a assincronia seja menos excludente.

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Ministrar uma oficina de leitura e produção de textos remotamente não é nenhuma novidade. Fiz uma assim, literária, em 2004, por exemplo. E funcionava bem, desde que eu fosse disciplinada, cumprisse as atividades dentro do prazo e participasse ativamente da conversa. Sem isso, não funciona nem on-line, nem off-line.

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Nesta semana, terei um encontro síncrono com estudantes de Letras que cursam uma oficina de textos informativos. Faz sentido porque eles já investiram o tempo de duas semanas anteriores pesquisando, lendo e produzindo o texto solicitado. E foi solicitado com objetividade, presteza, rigor e nitidez, tanto quanto possível por escrito.

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Vamos discutir tanto o processo de produção de cada pessoa, intercorrências e dúvidas, quanto os produtos, isto é, os textos. Vamos saber em que resultou a proposta. Aí faz sentido. Temos algo em que nos basear, inclusive para dar exemplos e contraexemplos, pegar ganchos onde há itens interessantes, para o bem e para o mal.

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Lendo e estudando o material que eles entregaram, é relativamente fácil perceber dúvidas frequentes, reiterados problemas, incluindo alguns elementos em que eles simplesmente nunca pensaram. Ou experiências que nunca tiveram.

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Meu preparo para um encontro desses vai muito mais denso e creio que faça muito sentido para todos e todas nós. Vejamos.

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É particularmente bonito ver as pessoas perdendo alguns medos e deixando-os para trás. A maioria sequer espia no retrovisor.

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Ana Elisa • 2020