Já estamos na metade do mês de setembro, os ipês estão em festa por todo canto, já faz calor de ligar ventilador (em BH), temos uma estiagem bastante incômoda e, ainda assim, vi que meu manacá floriu de branco e roxo.

O mês está cansativo. O calendário letivo está atrasado, então estamos vivendo julho, na verdade. Disciplinas terminando, estudantes estressados, nós também. Trabalhos para ler e comentar, notas e frequência a lançar no sistema acadêmico, reuniões em sequência e um cansaço enorme. Logo ali, vemos as férias na esquina, mas elas riem de nós. Nunca chegam.

Até que o mês termine de vez, ainda participarei de bancas de qualificação, de TCC, de concurso público e de mestrado, em diversas instituições. Também lerei vários projetos de orientandos/as meus que precisam de feedback. Em breve as qualificações serão deles.

Haverá ainda mesas e palestras em eventos simpáticos, encontros virtuais com colegas queridos e queridas, papos sobre literatura, onde mostro minha faceta mais persistente, a de escritora. Quando o mês chegar ao fim, estarei em Porto Alegre, num encontro com o amor para uns dias de descanso e alívio. (Me espera, Sérgio!)

Estou muito grata por participar de tantas coisas que me fazem perceber sentido na vida e na profissão. Tem sido muito difícil atravessar a pandemia somada ao governo federal. Muito difícil. O período mais complicado e mais desestimulante de toda a minha vida profissional, em especial como professora. No entanto, é preciso seguir. O que me dá vontade de seguir são justamente os convites interessantes e as possibilidades de parcerias proveitosas, coletivas, bonitas. Não fosse isso e eu estaria muito mais afundada em burocracia e falta de visão.

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